terça-feira, 18 de julho de 2017

SOBRE RITOS E CERIMÔNIAS -DOIS PRECIOSOS COMENTÁRIOS

DA PSIQUIATRA E COMUNICADORA DRA. LAIS LEGG


Prezados, concordo com tudo que foi dito. O tal comportamento "galhofeiro"

também anda invadindo a minha profissão - a Medicina. Há poucos dias, vimos médicos sendo punidos por postarem fotos, num corredor de hospital, de jalecos e com as calças arriadas. Inúmeros outros postam "selfies" ao lado de pacientes e uma médica permitiu que seu filho, adolescente, ingressasse em sala de cirurgia, onde fotos foram tiradas com o menino todo paramentado e  empunhando bisturis.

O Conselho Regional de Medicina teve que proibir que os médicos publicassem "selfies" com os pacientes. A que ponto chegamos! É preciso que se normatize condutas que deveriam vir de berço. Os pilares hipocráticos foram jogados no lixo, me parece.

A humanidade se avacalhou, ser educado é careta. 

Laís
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DO DES. ELISEU GOMES TORRES
 
Bom dia, amigos. Creio mesmo que sou um ser  ante-diluviano Dizem que todos os homens, com o passar do tempo e o avançar da idade, tornam –se duros, calejados, mais refratários às emoções. Comigo acontece o contrário. Quanto mais velho fico, mais sensível, emotivo e , porque não dizê-lo ? Chorão.  Há pouco ouvi a marcha triunfal de Verdi, enviada pelo querido colega Nerio Letti. Parei tudo e, sem resistências, voltei àquela noite de dezembro de 1959, quando, ainda quase um menino, percorrj o corredor do austero auditório da PUC (na Praça São Sebastião|) e galguei os degraus que levavam ao palco. Foi, creio, o momento mais solene de minha vida, até então. Sonhos e ideais povoavam minha  cabeça, a ânsia de batalhar por meus clientes, de impor um nome e uma presença no meio jurídico, entendi que o momento era de reflexãp e compromisso. Há alguns an0s deixei de assistir formaturas.  Não há qualquer solenidade. Predomina a galhofa. Ora, direis : são jovens, descompromissados, alegres por vencer uma etapa tão importante. Logo, extravasam essa alegria aos gritos, cânticos e gestos.  Não é minha praia.  Prefiro a obediência aos rituais, a observância de certas regras que não podem ser abandonadas, sob pena de voltarmos ao non sense. E tudo, parece, ainda vai piorar.  Meu pai, não tolerava ver alguém, em local público, sentar a mesa com chapéu na cabeça. Pois hoje vejo parlamentares participando de sessão congressual, com chapéu como se estivessem ao relento. Prá mim, deu ! Um abraço do confrade Eliseu