Prezados, concordo com tudo que foi dito. O tal
comportamento "galhofeiro"
também anda invadindo a minha profissão - a Medicina. Há
poucos dias, vimos médicos sendo punidos por postarem fotos, num corredor de
hospital, de jalecos e com as calças arriadas. Inúmeros outros postam
"selfies" ao lado de pacientes e uma médica permitiu que seu filho,
adolescente, ingressasse em sala de cirurgia, onde fotos foram tiradas com o
menino todo paramentado e empunhando
bisturis.
O Conselho Regional de Medicina teve que proibir que os médicos
publicassem "selfies" com os pacientes. A que ponto chegamos! É
preciso que se normatize condutas que deveriam vir de berço. Os pilares
hipocráticos foram jogados no lixo, me parece.
A humanidade se avacalhou, ser educado é careta.
Laís
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DO DES. ELISEU GOMES TORRES
Bom dia, amigos. Creio mesmo que
sou um ser ante-diluviano Dizem que todos os homens, com o passar do
tempo e o avançar da idade, tornam –se duros, calejados, mais refratários às
emoções. Comigo acontece o contrário. Quanto mais velho fico, mais sensível,
emotivo e , porque não dizê-lo ? Chorão. Há pouco ouvi a marcha triunfal
de Verdi, enviada pelo querido colega Nerio Letti. Parei tudo e, sem
resistências, voltei àquela noite de dezembro de 1959, quando, ainda quase um menino,
percorrj o corredor do austero auditório da PUC (na Praça São Sebastião|) e
galguei os degraus que levavam ao palco. Foi, creio, o momento mais solene de
minha vida, até então. Sonhos e ideais povoavam minha cabeça, a ânsia de
batalhar por meus clientes, de impor um nome e uma presença no meio jurídico,
entendi que o momento era de reflexãp e compromisso. Há alguns an0s deixei de
assistir formaturas. Não há qualquer solenidade. Predomina a galhofa.
Ora, direis : são jovens, descompromissados, alegres por vencer uma etapa tão
importante. Logo, extravasam essa alegria aos gritos, cânticos e gestos.
Não é minha praia. Prefiro a obediência aos rituais, a observância de
certas regras que não podem ser abandonadas, sob pena de voltarmos ao non sense.
E tudo, parece, ainda vai piorar. Meu pai, não tolerava ver alguém, em
local público, sentar a mesa com chapéu na cabeça. Pois hoje vejo parlamentares
participando de sessão congressual, com chapéu como se estivessem ao relento.
Prá mim, deu ! Um abraço do confrade Eliseu