sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

AINDA A STORA ENSO - PRATES OFERECE CONTRADITA


 
Prezado Amigo Ruy:
 
Bem, tratar com jogos de palavras, às vezes, chega a ser triste. O próprio Itamar presenteou-me um livro sobre a origem do eucalipto. Desde 2003, não perdi um seminário sobre o assunto...estou velho de saber que a origem do plantio e as primeiras experiências foram na Austrália. O que eu me referi como origem é a origem finlandesa da Stora Enso e não a origem da planta.
 
Por outro lado, a polêmica acerca de dados sobre o consumo d´água de um pé de eucalipto e o aguífero guarany e sua descontinuidade, esse assunto é velho - também. Já assisti seminário na UFRGS, em 2004, onde cientistas da UFSM ficavam de lado, junto com o curso de engenharia florestal, e os biólogos, ligados aos cientistas da UFRGS, de outro, com posições diametralmente opostas. Digo isso porque não estranho nenhum pouco a presença de números conflitantes.
 
Existe uma corrente de cientistas que defende que estamos vivendo o resfriamento global, esses são os mesmos que defendem a aniquilação do aguifero, não estão preocupados em preservar um Bioma (como o pampa), defendem lavouras de soja no bioma amazônico, esses nem estão aí se estão desarticulando uma cadeia produtiva e gerando um novo processo monocultural extensivo. Esses, têm uma visão desenvolivmentista, apenas fingem que estão preocupados em preservar ... isso é um debate puramente ideológico. Não vamos longe...aqui mesmo, dentro da URI, num debate sobre o substitutivo do código florestal, assistimos ao mesmo impasse entre biólogos e engenheiros.
 
Mantenho a crítica na integralidade, louvo contraditório e a extensão da influência do teu blog, Ruy, afinal fez a Stora Enso se manifestar, mesmo que seja na voz do meu prezado amigo Itamar, pessoa qualificada e que sempre sabe dar uma bela contribuição ao debate.
 
Abraços