A polêmica em torno de uma suposta resistência da FIFA em acatar um dos pontos importantes do Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003) levou o senador Paulo Paim, autor da proposta transformada em lei,a encaminhar a esta coluna a sua posição sobre o tema.“Meu caro Flavio: Já tratei desta questão na tribuna do Senado,e quero reiteraraos teus leitores a minha posição sobre essa questão. Considero inadmissível, um verdadeiro abuso que um estatuto tão festejado por trazer benefícios justos para cerca de 25 milhões de brasileiros,possa ser questionado”.
Meia entrada para idosos
“Nós não admitimos em hipótese alguma que venham a querer mexer ou alterar uma legislação consagrada,em especial no direito à meia entrada para os idosos em eventos culturais e esportivos. E mais: eu não acredito que o governo vá se curvar a essa tentativa de intervenção da FIFA”.
O Brasil perder a sede da Copa de 2014?
“Sobre a possibilidade especulada,de que poderíamos perder a condição de sede da Copa do Mundo de 2014 caso não cedêssemos na questão da meia entrada para idosos,eu não acredito de jeito nenhum. A estas alturas, entendo que isso representa apenas uma chantagem. E uma chantagem descabida. Mas vamos admitir, de forma hipotética o absurdo de perdermos a condição de sede da Copa por não termos permitido que fosse cometido esse abuso contra os idosos. Seria um escândalo internacional. O Brasil perdeu a condição de sediar a Copa do Mundo porque exigiu que fosse cumprida a lei da meia entrada para os seus idosos!. E sobre a especulação que tem sido feita,de que Estados Unidos e Alemanha estariam prontos para sediar a Copa, entendo que tudo não passa de terrorismo estimulado pela própria FIFA! Um abraço do senador Paulo Paim”.
Adão Villavdrde e o movimento dos gaúchos
Ao retornar ontem à noite de Brasília,o presidente da Assembléia Legislativa Adão Villaverde (PT) , pelo telefone, avaliou para esta coluna,que considerou importante a mobilização das lideranças gaúchas esta semana. Segundo ele,”a partir desta quinta-feira estaremos acompanhando de perto os próximos passos e as negociações em torno do projeto do senador Wellington Dias (PT/PI), que trará como resultado a distribuição equânime da distribuição dos royalties do petróleo”. Um fato relevante apontado por Villaverde: "hoje, existe uma opinião majoritária de que não há como continuar o atual modelo de partilha, e que ele tem que ser reequacionado".
