sexta-feira, 10 de maio de 2019
ANDO INVOCADO - COMENTÁRIO DE TITO GUARNIERE
Bem lançado o tema das invocações.
Eu seria capaz de elaborar uma lista complementar das vezes em que eu próprio fico invocado.
Fico muto invocado quando agradeço alguém e ela responde : " imagine!". Quando a pessoa se despede (principalmente secretárias) : "tiau, tiau!". ". Quando leio ou vejo a expressão " um beijo no coração" . A palavra "empoderado(a)" me causa calafrios. As muletas, como a citada "então..", para introduzir uma resposta. A praga do "aí" : note que quase todos os repórteres e apresentadores de tv entremeiam o indefectível "aí" para ganhar um fôlego, (tentar) dar ritmo à frase. " Né ", uma contração abusiva, que está em todas as falas presidenciais, ministeriais e de gente menos votada.
Surpreende ( e me deixa muito invocado ) também o " conge ", (ou seria conje?) do Moro. E a mistura explosiva de Kafka e cafta do ministro da Educação. O "meu querido" do Lula e dos políticos em geral me invoca, desde sempre.
Me invoca muito, muito, o Olavo de Carvalho, quando faz referências a orifícios e excrementos. E me invoca ainda mais que ele tenha tantos seguidores.