quarta-feira, 15 de outubro de 2014

DIA DO PROFESSOR - REMINISCENCIAS DE IVAN SAUL


Voltei... lá vou eu dar rédeas à prolixidade.

 

Em primeiro lugar, pra incluir na minha lista de colegas Gonzagueanos o Confrade Luiz Augusto Beck, que me escreveu lembrando a rivalidade clássica entre os Galinhas Gordas [nós, do antigo GG, Ginásio Gonzaga] e os Gatos Pelados [eles, do GP - Ginásio Pelotense], posteriormente Colégio Gonzaga e Colégio Municipal Pelotense.

 

Depois, quero dizer pros confrades Rogowski e Hermes Dutra que não fora eu o relapso afirmado anteriormente, não só em relação aos amigos como, também, em dedicação acadêmica, teria estudado somente em  escolas públicas.

 

Acontece que eu 'tomei pau' no Admissão ao Ginásio [que era uma espécie de vestibular entre o 5º ano primário e o 1º ginasial - se houver alguém por aí que seja produto da "reforma do ensino"]. Por vontade da minha mãe e conforto financeiro do meu pai, eu seria 'gato pelado', por conta da minha rejeição fiz um curso de férias - pra não perder o ano - e emplaquei no Gonzaga. Se fosse o caso de ter perdido um ano, teria pego a "reforma" e voltava empatado pois eram 4 os anos de ginásio e 3 os que faltavam pra completar o primeiro grau. Ah, e mais importante, acabou o "exame de admissão".

 

Incomodei um pouco os Irmãos e tomei pau, de novo, na 4ª ginasial, antes que me convidassem à sair, pedi transferência e fui cursar o 1º ano do 2º grau - aí a reforma me alcançou, ou eu à ela - com dependência, no Colégio Diocesano... vejam como sempre fui um bom católico.

 

Com algumas pequenas intercorrências - 1 casamento, 1 filho e alguns empregos - venci o final dos '70 e no início dos '80 voltei ao ensino público na minha querida UFPEL, o meu Illo Tempore.

 

Usei uniformes quase toda vida, sem dúvida o mais ridículo era o 'tapapózinho' branco, fora das calças, com a gravatinha de elástico e um PO bordado na manga, Penico de Ouro, diziam alguns, Colégio Estadual Coronel Pedro Osório, na versão oficial. Até hoje não visto calças azul-marinho ou calço sapatos pretos.

 

Agora, um necessário esclarecimento, tendo sido um aluno relapso, absolutamente nunca faltei com o devido respeito aos meus professores, antes, dei-lhes as costas e voltei no semestre/ano seguinte com a cola entre as pernas.

 

Quando professor nunca enfrentei problemas disciplinares em sala de aula, talvez pela compreensão que tinha e manifestava quanto ao drama pessoal dos alunos, talvez pelo meu temperamento afável.

 

Um dia vou escrever sobre isto tudo, com riqueza de detalhes...

 

Abraços fraternos do Ivan.