Voltei... lá vou eu dar
rédeas à prolixidade.
Em primeiro lugar, pra
incluir na minha lista de colegas Gonzagueanos o Confrade Luiz Augusto Beck,
que me escreveu lembrando a rivalidade clássica entre os Galinhas Gordas [nós,
do antigo GG, Ginásio Gonzaga] e os Gatos Pelados [eles, do GP - Ginásio Pelotense],
posteriormente Colégio Gonzaga e Colégio Municipal Pelotense.
Depois, quero dizer pros
confrades Rogowski e Hermes Dutra que não fora eu o relapso afirmado
anteriormente, não só em relação aos amigos como, também, em dedicação
acadêmica, teria estudado somente em escolas públicas.
Acontece que eu 'tomei pau'
no Admissão ao Ginásio [que era uma espécie de vestibular entre o 5º ano
primário e o 1º ginasial - se houver alguém por aí que seja produto da
"reforma do ensino"]. Por vontade da minha mãe e conforto financeiro
do meu pai, eu seria 'gato pelado', por conta da minha rejeição fiz um curso de
férias - pra não perder o ano - e emplaquei no Gonzaga. Se fosse o caso de ter
perdido um ano, teria pego a "reforma" e voltava empatado pois eram 4
os anos de ginásio e 3 os que faltavam pra completar o primeiro grau. Ah, e
mais importante, acabou o "exame de admissão".
Incomodei um pouco os Irmãos
e tomei pau, de novo, na 4ª ginasial, antes que me convidassem à sair, pedi
transferência e fui cursar o 1º ano do 2º grau - aí a reforma me alcançou, ou
eu à ela - com dependência, no Colégio Diocesano... vejam como sempre fui um
bom católico.
Com algumas pequenas
intercorrências - 1 casamento, 1 filho e alguns empregos - venci o final dos
'70 e no início dos '80 voltei ao ensino público na minha querida UFPEL, o meu Illo
Tempore.
Usei uniformes quase toda
vida, sem dúvida o mais ridículo era o 'tapapózinho' branco, fora das calças,
com a gravatinha de elástico e um PO bordado na manga, Penico de Ouro, diziam
alguns, Colégio Estadual Coronel Pedro Osório, na versão oficial. Até hoje não
visto calças azul-marinho ou calço sapatos pretos.
Agora, um necessário
esclarecimento, tendo sido um aluno relapso, absolutamente nunca faltei com o
devido respeito aos meus professores, antes, dei-lhes as costas e voltei no
semestre/ano seguinte com a cola entre as pernas.
Quando professor nunca
enfrentei problemas disciplinares em sala de aula, talvez pela compreensão que
tinha e manifestava quanto ao drama pessoal dos alunos, talvez pelo meu
temperamento afável.
Um dia vou escrever sobre
isto tudo, com riqueza de detalhes...
Abraços fraternos do Ivan.