O Brasil, o RGS, Porto Alegre, o interior do estado, estão chatos demais. Tudo parece girar em torno de bobagens e estamos todos como moscas varejeiras pululando em torno de porcarias. Jornais não publicam nada de fundamento, quase ninguém está refletindo. Com o término do futebol os pobres comunicadores não têm mais o que falar e ficam lendo recadinhos nas rádios. Suarentos papais-noéis infestam as ruas. Nos shoppings nossa pobre classe média alta apressa-se com pacotes e pacotes para redimir-se de culpas amorosas.
Assim, parei um pouco de ler jornais e blogs ( não entro nem sob tortura nessa criancice de facebook, criancice e narcisismo). Arranquei o fio da TV da tomada e estou relendo dois livros: A luta pelo Direito de Rudolf von Ihering e Also sprach Zaratustra ( Assim falou Zaratustra, de Friedrich Nietzsche ,este no original, já que a tradução que me veio às mãos é de amargar). .
Dou minhas caminhadas pela orla marítima. E espero a hora certa de me embrenhar no mato dia 30.12, hora que boçais e loucos começam a soltar seus foguetes.
Coisa triste: as pessoas detestam tanto sua própria companhia que simulam uma guerra na entrada do ano Novo.
Fazer o que...
É a náusea inevitável.