Sabático – Período de
Descanso e Renovo
Luciene Schalm
Definição: período para parar e refletir,
pensar, descansar, curtir, olhar as coisas sob outra perspectiva e dimensão.
Avaliar o que sou e o que eu posso ser, criar uma nova condição para o
equilíbrio mental, físico e espiritual. Revisão da alma, oxigenação, se
comprometer melhor com a visão que Deus lhe deu. Coragem para perceber o
novo.
Origem do
sabático:
O termo sabático tem origens mitológicas e
religiosas. Vem do hebraico shabbath, em latim sabbaticu. A palavra
significa, entre outras coisas, repouso, dia de descanso. Designa o dia
semanal de descanso dos judeus, incorporado ao nosso calendário. De mesma
etimologia é a palavra sabá, que se refere às reuniões sabatinas – e mais do que
pagãs – atribuídas a bruxos e bruxas na idade Média. Mas a verdade para nós
cristãos é que o sabático ou dia de descanso sábado teve a sua origem logo após
a criação. Gn 2.2-3. Era observado no sétimo dia da semana. Nesse dia, o povo
de Israel descansava e relembrava o trabalho da criação de Deus.
----------------------------------------------------------------------------------------
Falo eu, agora.
Não intuo muito a razão: mas creio que o mundo atual conseguiu uma proeza. Os pobres lutam contra a obesidade, pois se alimentam mal dada sua carência financeira. Os classe média baixa lutam quais caranguejos para ter sua TV mil polegadas e viajar para a Disney. Os média média querem comprar sua BMW e os ricos não podem parar se não a bicicleta de ouro cai no chão.
Se pensarmos bem, amealhamos muito mais do que realmente precisamos.
E não damos bola para a alma e para nosso próprio corpo dolorido e cansado. Não presenteamos nossos pés com um bom chinelo de couro, não mimamos nosso corpo com uma bela caminhada, sem headphones.
Se milenarmente as diversas civilizações usaram de um período sabático para colocar a casa em ordem e retemperar as energias, com direito a sestas e dormires de janelas abertas, porque não me daria esse direito?
Comecei hoje, atirei meus sapatos de couro italiano no lixo, minha gravata atirei-a do 10. andar. GuARDEI MINHAS CAMINHONETES NUMA GARAGE E RETIREI OS BORNES DAS BATERIAS.
Não tenho mais cartões de créditos: quebrei-os todos.
Tomarei água da torneira e comerei só para matar a fome.
Mas, para não ser tão radical, reservei, num moita escondida, cem ânforas de vinho chileno. E, numa caverna, meu violino.