As máquinas, tratores, colheitadeiras, vão empurrando nossos gados para um cantinho da Expointer.
Bem, a região onde tenho meus "interésses" pecuários não tem nem ao menos uma revendedora de ca minhões, que dirá figurar no parque fabril.
Mas o que observo é a descomunal diferença de bala entre, por exemplo, meu aparato bélico, com o dos proprietários de haras ( de cavalos) e dos bovinos da moda do nosso Estado. O pessoal do cavalo crioulo tem um poder e demonstra um status econômico que me deixam embasbacado. Cavalos por 100 mil é coisa comum.
Alegrete, Uruguaiana, Itaqui, gente de São Paulo e do Paraná, desfilam alas e alas de bovinos que dão ciúme em qualquer lugar do mundo.
Minha região já foi frequentadora assídua em muitas raças na Expointer. Hoje a coisa mudou.
Além das secas periódicas, parece que nosso dinheiro se foi pelo ralo.
Mas a vida é assim. Talentos novos hão de surgir.
Porque digo uma coisa: não há gente mais campeira do que a da minha região.
Alguma coisa está faltando.
Só não menosprezem o valor de uma Expointer.