quarta-feira, 28 de setembro de 2011
PÉRIPLOS
Saí de P. Alegre ainda de madrugada. Como é bom dirigir pelas ruas da Capital ainda adormecida.
Tomei o rumo de Santa Cruz. Antes , em Venâncio Aires, comprei dois fardos de erva-mate pura direto da fonte. Segui até Pinheiral onde comprei seis quilos de linguiça, que os pelos duros, ignaros da ciência dos embutidos, chamam de salame, no Schuster. Uma rápida charla sobre o preço do boi e fui para a casa de minha mãe onde foi servido um opíparo café com miles de cucas que só em Santa Cruz existem.
Depois de algum tempo tomei a estrada para Santiago. Parei em São Pedro para almoçar um bife na chapa com saladas. Cheguei a Santiago no começo da tarde e já me reuni com meus clientes para preparar a audiência de hoje.
Que espetáculo a natureza reverdejando. Só quem sai livre pelas estradas é que tem acesso a tanto encantamento.
( e dizer que tem gente que passa encerrada nas casas)
Pressentida minha presença na urbe santiaguense pelo amigo Paulo Nicola, às 16,30 estava a postos na quadra particular de tênis da casa dele. Jogo terminado, voltei para casa, um banho e mais uma reunião. Depois disso, tornei ao Nicola para um javali ao forno, com acessórios espetaculares.
Adentrei o berço já meia noite e me levantei refeito 5,30.
No momento que findar a audiência me toco para a estância onde tenho duas reuniões com gente que quer conversar com mais calma: assuntos jurídicos e negócios.
Enquanto isso a peonada traz para a mangueira 100 novilhas que vou vender para folgar um pouco os campos. À tardinha sai um futi na nossa quadra campeira. E amanhã passo montado a cavalo pra ver aquelas tramas quebradas ou aramados partidos ou o terneiro abichado que só o dono vê.
E não faz assim pra ver o que te acontece.