Templos de Deus não são menos
essenciais que os templos comerciais
Jurista e Teólogo
Na sexta-feira à noite (09/04/21) a Suprema Corte dos EUA derrubou, pela quinta vez, as restrições do Estado da Califórnia à reuniões religiosas como, encontros de orações, aulas de estudo da Bíblia e congêneres.
A ordem
liminar do Tribunal seguiu as anteriores, revogando as limitações ao
comparecimento aos templos de adoração.
Segundo o
jornal The New York Times, edição de 10 de abril de 2021, os
Magistrados da Suprema Corte americana expressaram impaciência com o tribunal
federal de apelações na Califórnia, dizendo que havia repetidamente
desrespeitado as instruções da Suprema Corte. “Esta é a quinta vez que o
tribunal rejeitou sumariamente a análise do Nono Circuito das restrições da Covid
da Califórnia ao exercício religioso”, disseram eles como ficou consignado no
acórdão.
Ainda segundo
o The New York Times, os Juízes disseram
que a Califórnia violou a lei suprema dos Estados Unidos ao desfavorecer os cultos religiosos. “A
Califórnia trata algumas atividades seculares de maneira mais favorável do
que o exercício religioso, permitindo salões de beleza, lojas de varejo,
serviços de cuidados pessoais, cinemas, suítes privadas em eventos esportivos e
concertos e restaurantes internos”, registrou o acórdão.
Como se
constata, a Suprema Corte Americana não apenas garantiu a liberdade de culto e
adoração, mas, sobretudo, assegurou a liberdade
de escolha do cidadão, de decidir por si próprio se quer ou não participar
de encontros de fé.
A intervenção
estatal justificar-se-ia se as pessoas estivessem sendo compelidas, coagidas, a
participar das assembleias religiosas, mas a contrario sensu, quando
essa participação é questão de livre escolha do cidadão, não compete ao Estado
intervir, exceto, para fiscalizar o cumprimento dos protocolos sanitários, como
distanciamento e o uso de máscara por exemplo.
Sinto-me
profundamente envergonhado quando comparo a decisão da Suprema Corte dos EUA
afirmando que, os Templos de Deus não são menos essenciais do que os templos
comerciais, com a decisão do nosso Supremo Tribunal Federal, que decidiu contra
a liberação de cultos religiosos e missas durante a pandemia.
A pandemia
está prestando um grande serviço à nação brasileira, separando o joio do trigo,
mostrando quem é quem. Nunca se viu tanta hipocrisia e corrupção no Brasil,
como agora.
Milhões de
pessoas em “prisão domiciliar” perdendo seus empregos, empresas falindo às
centenas, mas estranhamente o crime organizado reina soberano nas mais diversas
áreas, a começar pelas baladas clandestinas, seguido pelos bingos, cassinos,
casas de prostituição, tráfico de drogas, tudo funcionando clandestinamente
como sói acontecer, debaixo das barbas das autoridades.
Uma
significativa parcela daqueles encastelados no poder tem nenhuma preocupação com
a vida ou com a saúde da população, usam de sofismas, de argumentos com o
objetivo de produzir a ilusão da verdade, enganando deliberadamente o povo.
Objetivam na verdade o ataque sistemático e o consequente desmonte dos valores
mais preciosos à sociedade brasileira, como a Família, Fé, Liberdade e seu
consectário lógico, a Livre Iniciativa.
Parabéns aos
Magistrados da Suprema Corte dos Estados Unidos da América por assegurarem a
liberdade do povo!
"Bem-aventurada
é a nação cujo Deus é o Senhor". (Salmos 33:12)