Do hebraico, shabat, dia de descanso, várias civilizações têm o costume de , tempos em tempos, pararem com tudo o que estão fazendo, para refletir, questionar rumos, maturar decisões.Alguns duram meses, outros levam um ano.
Inclusive muitos agricultores deixam " descansar" as terras cultiváveis por um tempo.
Me recordando dos meus avó e pais , eles tinham o costume de " sestear" depois do almoço. Almoçavam sem pressa.
Aliás, não tinham pressa nem esquentavam demais a " moringa".
Olhos suas fotos agora antigas, vejo rostos serenos.
Mudei várias vezes de rumo na navegação de minha vida.Formei-me na UFRGS, passei no concurso para delegado de polícia, fui nomeado,mas logo depois pedi exoneração para advogar. Passei no concurso para a magistratura, cheguei a desembargador aos quarenta e poucos anos e, completado meu tempo,me jubilei e voltei a advogar.
Antes disso morei por um tempo na Alemanha.
Comprei campos e mais campos e me dediquei a montar uma empresa rural modelar.
Enfim, trilhei diversos rumos.
Um filho meu está com a família se estabelecendo em definitivo na Alemanha.
Acabei de fazer um check up total e completo no Complexo da Santa Casa de P. Alegre. Me reviraram tudo. Está tudo, tudinho nos trinques, inclusive peso e pressão, bem como coração, pulmões, rins, próstata, etc. Mas se constatou um nível altíssimo de stress.
Estou pensando em novos rumos.
Para isso vou me afastar por uns tempos de embates, opiniões fortes, polêmicas.
E é certo que tomarei decisões que me levarão a algumas renúncias do que, ao fim e ao cabo, só me dão preocupação.
Quem sabe alugar uma casinha branca no alto de um vilarejo na Grécia, na frente do mar calmo e azul
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