Claro que tu e eu, caro leitor, cara leitora, não somos amebinhas que ficam o dia inteiro com a bunda numa cadeira, conferindo os uots apps. Ou, dando notícias pelo fêice buqui, dizendo que hora foi a hora íntima ou que sabonete usamos no banho.
Mas vivemos reclamando das péssimas estradas que temos entre P. Alegre e as filas de Canela e Gamado ou as tranqueiras entre POA e Floripa.
A gente não sabe nada do RGS quieto e sem voz.
É OU NÃO É ?
Não sabemos nada de um povo, que se mata trabalhando. Esse povo que uma tormenta, ou 5 minutos de granizo termina com seu ano.
O mundo foi feito para os que trabalham pouco mas ganham bem.
O resto é o resto.
Acompanhem minha viagem.
Abre um mapa, porque estou de saco cheio de explicar onde fica Unistalda.
Põe a régua numa ponta Porto Alegre e na outra São Borja. Achou Santiago?
Segue pela BR 287, passa Unistalda e um pouco adiante tem uma estrada estadual que dobra a esquerda. É estrada de chão que passa por Encruzilhada ( não aquela perto de Rio Pardo, tontinha!), vai até o local Sobradinho, onde manda o Omar Wenning. Daí vai a Maçambará. São uns 70 kms de pedras, buracos, poeira, desolação, pneus cortados.
Numa caminhonete diesel aro 18 leva-se 3 horas para fazer esse trajeto. Tem trechos que só andando a 15 por hora.
E é uma região de muita produção : gado, cereais, etc.
Mas quem se importa com o agronegócio? Temos que melhorar as estradas para as " praia".
E o pessoal da região centro-oeste que espere sua vez.
Nunca pensei que me equivocara ao achar que o RGS está mal de estradas.
A coisa é muito, muito, muito pior..
( dedico essa post à minha querida amiga jornalista Rosane de Oliveira que me promete sempre uma visita à nossa estância e nunca vêm)