Caro Ruy,
Eu de novo, metendo o "bedelho" onde não sou
chamado. Mas teu questionamento de hoje sobre o subsídio ao Diesel me lembrei
de uma história que se passou numa pequena cidade gaúcha, lá nos idos dos anos
60/70, tempos de crédito rural subsidiado.
Um "abastado" produtor rural foi até agência do
Banco do Brasil e "chorou as pitangas" para o gerente, que de que a
safra tinha fracassado, que estava difícil honrar os compromissos com o banco,
se seri possível prorrogar o "papagaio", ou então que pelo menos não
houvesse a execução dos títulos.
Eis que o referido cidadão sai da agência e entra numa
flamante camionete zero quilometro, recém comprado (um camionetão para a
época). O gerente do banco que observou a cena pela janela chamou um outro
funcionário e confirmou se era mesmo o cidadão que tinha saído na flamante zero
kilômetro. Confirmado, deu a ordem: - "executa tudo"!
Por isso, infelizmente penso que não funcionaria esta
questão do subsídio, exatamente por causa da "turma dos camionetões"
(claro que sempre há exceções, como no teu caso, por exemplo).
Pimenta nos olhos do outro é colírio. Exigimos lisura dos
nossos governantes (principalmente se for do partido contrário), mas não
exitamos diante da possibilidade de levar alguma vantagem.
Um grande abraço,