domingo, 14 de agosto de 2011

A LENIÊNCIA DO PODER PÚBLICO



É pena que a maioria da massa , por estar super ocupada vendo a novela ou o Big Brother, não pode mais ler. Muito menos ler Platão, Sócrates ( não o jogador de futi). Antigamente as misses ainda liam Le Petit Prince, hoje a coisa desandou.
A maioria não sabe nada de História e suas lições.
Transformamo-nos em uma mole de  descerebrados, sem passado. E, por isso, sem futuro.
Agora a Itália resolveu que tem que fazer os municípios de menos habitantes que um favela no Rio, se reintegrem aos municípios-mãe.
Corta para uma fazenda de 2.000 hectares que tenha sido adquirida aos poucos, mas com 4 sedes: colocar em cada uma um capataz, mais o sota, mais o escovador, mais a mãe do badanha? Claro que não. Centraliza tudo num lugar só.
Com o Poder Público e suas tetas gordas isso não ocorre. É só chegar num dia de semana na Praça da Matriz para ver o desfile de aspones  ( assessores de p.. nenhuma). O dinheiro público não merece economia.
Mas até aí, tudo brasileirinho e mundial.
O que me preocupa é um falso problema.
Durante o golpe de 64 muitas violências foram cometidas. Tudo reprovável.
A saúde disso, agora não se pode mais acabar com um tumulto, não é admissível impedir a invasão de um prédio público, tomam-se estradas, alunos surram as professoras. É a farra da falta de disciplina e da omissão.
Isso não vai terminar bem.
Experimenta fechar uma estrada nos Esteites, ou na Alemanha, ou na Suíça.
Governar é como ser pai; tem que saber dizer não.
Por isso apoio o ministro Gilmar Mendes do STF quando declarou:
" Se alguém invade um prédio público, faz algo indevido. Se isso esteve em algum momento no quadro da normalidade, é porque incorporamos o patológico na nossa mente. Não podemos ter uma repartição impedida de funcionar em nome de qualquer causa, nem mesmo de uma causa divina ."