Não me levem a mal se estou errado.
O adolescente , de familia pobre ou remediada, ou rica, quase sempre quer que a mãe o leve para fazer a matrícula na escola.Ou que ela sozinha o faça. Para ir jogar futebol ou ficar de boné e capuz nos shoppings, sem comprar nada, isso ele faz sozinho.
A lixeira da rua está repleta. Veio um catador e esculhambou tudo em busca de algo que lhe serve. A lixeira cercada de detritos. Nenhum morador circunjacente se propõe a esperar o próximo catador e lhe pedir com bons modos que não mais o faça, muito menos colocar luvas e fazer o lixo retornar ao coletor. O Estado que o faça.
O vento levantou umas telhas da escola, chove para entro. Raros os pais que se oferecem para consertar às suas expensas. Deu uma zebra, enchente,todos recolhidos ao pavilhão de uma entidade. Todo mundo deitado nos colchões e muitos reclamando da maciez. E repito, sesteando ao invés de darem uma boa faxinada no local. Balanço da praça estragou. Fica um ano assim até que o Estado venha arrumar.
Dá uma dorzinha de cabeça, fruto de um porre, lá vai o cara, com a mulher, mais os filhos e ainda o cachorro, tomar o lugar dos outros, com problemas sérios, ao Posto de Saúde.
Caiu uma árvore sobre o muro, espera duas semanas mas não move uma palha para arrumar uma motosserra e resolver o problema.
A guria passa de balada, tira más notas por não estudar: culpa dos professores.
O cara vende seu voto e depois fica choramingando.
No trabalho é " matador" de serviço e fica brabo quando é despedido. E depois quer mil direitos , aos quais nunca fez jus, mas usa de artifício intimidativo.
Não acredito em reforma alguma de cima para baixo, salvo partes da trabalhista - aquelas que flexibilizam e não oprimem tanto o empresário.
O resto é fruto de indole preguiçosa, incentivada pelo coitadismo.
Falo isso porque trabalho desde 14 anos, me esforçava e nunca me achava explorado. Quando surgia coisa melhor, agradecia e pedia o boné. E assim fez a maoria dos amigos que conheci.