a Venezuela ainda será aqui
Caindo de Maduro
A degradação sócio-político-institucional é muito mais
profunda do que aparenta ser. E não serão eleiçoes diretas já - ou em 2018,
como de fato serão - que consertarão os estragos.
O abismo e déficit das contas públicas, em que estamos mergulhados até o pescoço, é gigantesco e de graves efeitos e danos colaterais, entre os quais a recessão e o consequente desemprego.
Mas sempre há algo pior: os principais responsáveis pelo caos continuam "pregando a mesma missa", sem que lhes ocorra a hipótese de, ao mínimo, pedir desculpas ao povo pelos erros cometidos.
Dizem tais dirigentes (autodenominados de esquerda) que reconhecer os erros praticados reforçaria o discurso dos ditos partidos e candidatos de direita.
Resulta que nosso momento político-partidário-ideológico - e o próprio futuro imediato - é temerário. Ops, um trocadilho. Alguns diagnósticos aqui e acolá, mas raros são os prognósticos otimistas.
Entre erros e acertos da gestão petista, malabarismo retórico de Lula e o claudicante tatibitati de Dilma - emoldurado com seu impeachment, restou desmoralizado o que denominamos de "campo da esquerda".
Mas e do outro lado (ou no meio) como está a situação? Se é que podemos chamar de outro lado haja vista o consórcio de negócios escusos e corrupção em massa.
No tabuleiro eleitoral o que significam o PP, o PMDB e o PSDB, por exemplo, tão presentes e identificados com as maracutaias quanto o PT?
Tudo indica que o PSDB - que sempre se pretendeu um partido socialdemocrata - foi arrastado inapelavelmente para a direita, agora na companhia do DEM e do PP(ex-Arena, ex-tudo).
Já o PTB e o PMDB vivem e praticam a política em outra dimensão, fora dos conceitos tradicionais da ciência política.
Digamos, mais propensos a negócios de ocasião. Quase damas de companhia, à média luz. Com todo o respeito às damas de companhia.
Tirante os indecifráveis PDT e PSB e os incendiários PSTU e PSOL, se os antes mencionados representam ou representariam o que denominamos de esquerda e direita, o que restará ou restaria ao centro?
Possivelmente, os novos partidos que se anunciam por aí, que desde já se auto-afirmam éticos, embora muito receptivos a arrependidos pecadores de outrora. Compreensível, sobretudo parafraseando o popular Jesus Cristo que dizia: condena o pecado e perdoa o pecador!
O caos se avizinha. Ainda que diretas e periódicas, eleições não são remédio contra males históricos e intestinais, crises éticas e desvios de condutas generalizadas. No máximo um paliativo.
E nem falamos das possíveis candidaturas de Lula e dos seus mais notórios efeitos colaterais, Jair Bolsonaro e João Dória. Haja estomasil. A Venezuela ainda será aqui. Caindo de maduro. Ops, desculpa, outro trocadilho.
O abismo e déficit das contas públicas, em que estamos mergulhados até o pescoço, é gigantesco e de graves efeitos e danos colaterais, entre os quais a recessão e o consequente desemprego.
Mas sempre há algo pior: os principais responsáveis pelo caos continuam "pregando a mesma missa", sem que lhes ocorra a hipótese de, ao mínimo, pedir desculpas ao povo pelos erros cometidos.
Dizem tais dirigentes (autodenominados de esquerda) que reconhecer os erros praticados reforçaria o discurso dos ditos partidos e candidatos de direita.
Resulta que nosso momento político-partidário-ideológico - e o próprio futuro imediato - é temerário. Ops, um trocadilho. Alguns diagnósticos aqui e acolá, mas raros são os prognósticos otimistas.
Entre erros e acertos da gestão petista, malabarismo retórico de Lula e o claudicante tatibitati de Dilma - emoldurado com seu impeachment, restou desmoralizado o que denominamos de "campo da esquerda".
Mas e do outro lado (ou no meio) como está a situação? Se é que podemos chamar de outro lado haja vista o consórcio de negócios escusos e corrupção em massa.
No tabuleiro eleitoral o que significam o PP, o PMDB e o PSDB, por exemplo, tão presentes e identificados com as maracutaias quanto o PT?
Tudo indica que o PSDB - que sempre se pretendeu um partido socialdemocrata - foi arrastado inapelavelmente para a direita, agora na companhia do DEM e do PP(ex-Arena, ex-tudo).
Já o PTB e o PMDB vivem e praticam a política em outra dimensão, fora dos conceitos tradicionais da ciência política.
Digamos, mais propensos a negócios de ocasião. Quase damas de companhia, à média luz. Com todo o respeito às damas de companhia.
Tirante os indecifráveis PDT e PSB e os incendiários PSTU e PSOL, se os antes mencionados representam ou representariam o que denominamos de esquerda e direita, o que restará ou restaria ao centro?
Possivelmente, os novos partidos que se anunciam por aí, que desde já se auto-afirmam éticos, embora muito receptivos a arrependidos pecadores de outrora. Compreensível, sobretudo parafraseando o popular Jesus Cristo que dizia: condena o pecado e perdoa o pecador!
O caos se avizinha. Ainda que diretas e periódicas, eleições não são remédio contra males históricos e intestinais, crises éticas e desvios de condutas generalizadas. No máximo um paliativo.
E nem falamos das possíveis candidaturas de Lula e dos seus mais notórios efeitos colaterais, Jair Bolsonaro e João Dória. Haja estomasil. A Venezuela ainda será aqui. Caindo de maduro. Ops, desculpa, outro trocadilho.