domingo, 19 de fevereiro de 2017

ENCANTADORA MENSAGEM DA PSIQUIATRA E COMUNICADORA LAIS LEGG


Oi, Ruy:

              Como tu, um dia, eu também não gostava de Roberto Carlos. Mas a maturidade abranda, passei a "reescutar" coisas dele e mudei de opinião.

 

Ouvi uma entrevista de Erasmo Carlos, que contou que o telefone de sua casa tocou e o homem, do outro lado da linha, dizia ser Andrea Bocelli. Pensando ser trote, ele já ia desligar, quando o homem insistiu. "Sou Andrea Bocelli e quero sua permissão para cantar "Sentado à beira do caminho". Erasmo disse que chorou, copiosamente, e eu também. Bocelli gravou "L´appuntamento"

belissimamente.

 

              Quem não lembra de Roberto Carlos cantando no Festival de San Remo "Canzone per te"? E não fez feio. Em outro festival, cantou "Un gatto nel blu", que não venceu, mas também não fez feio. E de sua timidez, no Festival da Record, cantando "Maria, carnaval e cinzas"?

 

               Acho que derreti o gelo na festa do Dia das Mães, na ACM, quando minha filha tinha 7 anos de idade. Todas as crianças estavam na cancha de esportes e todas as mães nas arquibancadas. Quando começaram a cantar "Como é grande o meu amor por você" e cada um daqueles pitoquinhos olhava para a sua mamãe, estendendo uma rosa vermelha, capitulei.

 

                Por fim, o vi cantar Bossa Nova. E o cara tem "bossa". É afinado, tem voz intimista e cantou "Teresa da praia", com Caetano Veloso, de maneira inesquecível.

 

Não adianta, o cara é a trilha sonora de 98% dos brasileiros.

Abraços,

Laís