sábado, 6 de agosto de 2016

SOBRE A VOZ DO CAMPO - OS URBANOS TÊM QUE SER INFORMADOS, COM CALMA E JEITO, SOBRE O QUE REPRESENTA O AGRO

Fui presidente do Sindicato Rural de Santiago, nunca pensei em merecer honra igual.
Eu, que vinha da   área jurídica, e nem era experiente nesse setor.
Eis que, por falta de calma e tirocínio de minha parte, bati de frente com alguns sócios do Sindicato Rural que, por motivos  compreensíveis, estavam revoltados.
Eles queriam bloquear a rodovia, em protesto .
Eu fui contra, quase sozinho, pois achava que adotar as práticas terroristas dos nossos adversários, só atrairía a antipatia contra os pecuaristas e agricultores em geral.
Eu pensava que era melhor um trabalho de conscientização e eleger mais representantes nas diversas áreas políticas. E ir para os meios de comunicação e ensinar aos urbanos a nossa importância.
Os companheiros foram para o confronto. Direito deles.Mas me indignei e chutei o balde.Renunciei.
Para minha absoluta felicidade colocaram meu retrato na galeria dos presidentes, alguns anos depois.
Prometo, então, que não vou mais brigar com meus companheiros.
Continuo pensando que não devemos entrar em práticas ilegais.
Mas sou a favor do desforço possessório imediato. Se alguém invadir minha fazenda eu mesmo boto para fora. está na lei que posso fazer isso, desde que use os meios moderados e necessários.
Acompanhando o que se vaza no grupo " A voz do campo  " constato que o pessoal está na ponta do mundo em matéria de excelência de gestão e produtividade.
Falta comunicarmos aos urbanos, que são a maioria da população, que sem comida vai todo mundo para o brejo.
Vamos, nas eleições de 2018 , votar em quem sabe administrar seus negócios, em quem acorda cedo, em quem é correto.
Deixemos de lado os artistas de circo.
E, quem sabe, nas eleições municipais fazemos isso também.