quinta-feira, 29 de março de 2012

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PMDB e PP com as mesmas dificuldades.

Eleições municipais colocam em conflito lideres municipais e parlamentares federais.

A dificuldade que o Partido Progressista encontra para afinar os interesses do seu diretório municipal e dos seus vereadores,com o pensamento da direção estadual e dos deputados federais e sua senadora,em nada difere do conflito semelhante vivido internamente pelo PMDB. Nesta história,não existem vilões,apenas o instinto de sobrevivência que acaba falando mais alto.

No PMDB
Entre os peemedebistas,ficou patente que a direção estadual e seus deputados federais - prudente, o senador Pedro Simon ficou em cima do muro – vêem a eleição em Porto Alegre como uma alavanca importante para projetar o partido na disputa ao governo do Estado em 2014. Especialmente diante da circunstancia que, na capital,o PMDB ficaria em posição subalterma a um partido ora aliado ao seu principal adversário ao governo do Estado,o Partido dos Trabalhadores. Já,seu  comando municipal e seus vereadores,pela qualidade da relação pessoal com o prefeito Fortunati, cerram fileiras em apoio à sua reeleição. Sustentam que, na verdade, Fortunati amplia um programa de ações firmado pelo próprio PMDB,quando Fogaça assumiu a prefeitura. O grande  álibi estaria no fato de que o PDT foi aliado do PMDB na disputa ao governo,com José Fogaça e Pompeo de Matos de vice. Neste caso, deverá no entanto prevalecer a posição do diretório municipal.

No PP
O Partido Progressista,a partir da eleição da senadora Ana Amélia,viu mudar a sua perspectiva de poder. Antes de Ana Amélia,bastava ao PP aliar-se a um projeto com viabilidade de poder,mesmo não ocupando a cabeça de chapa. A partir de Ana Amélia,criou-se uma clara perspectiva de governar o Estado a partir de 2015.  E,nesse contexto,a eleição de Porto Alegre passa a ser uma peça estratégica nesse tabuleiro. Aliar-se a Fortunati,cujo partido é aliado do governador Tarso Genro incomoda aos deputados federais. embora em Brasília todos integrem a base aliada  do governo de
Dilma Roussef.


PP e PCdoB
O PP não está preocupado com o fato do PCdoB ser um partido dito comunista. Está preocupado sim,com a força eleitoral da deputada Manuela.A perspectiva de apoiar a deputada Manuela Davila na disputa a Prefeitura da capital,com o compromisso de apoio recíproco para a senadora Ana Amélia na eleição ao governo do Estado é o sonho de consumo da direção estadual,e dos deputados estaduais e federais do PP. Isso implicaria no entanto,em abdicar dos cargos que o partido possui na prefeitura de Porto Alegre. E que, longe de pertencer ao partido, estariam fulanizados,segundo alguns.