sexta-feira, 2 de julho de 2021

AINDA SOBRE MIO-MIO , PLANTAS TÓXICAS E ELISA LYNCH - ( FLÁVIO MORSCH)

 Olá, amigo Ruy. 


    Não suporto o teclado do celular e o corretor do whatsapp. Sou conservador e excêntrico em certas áreas.  Também não sei usar whats no notebook, tampouco escrever mails no celular, nem quero aprender. Desta feita, cá estou no notebk com seu ortodoxo teclado.
    Sempre li muitas biografias. Mal lembro o nome , há uns 30 anos, caiu em minhas mãos a Elisa Lynch(1833-1896) , um livro hoje fora de catálogo ,em que pese estarem na moda  personagens femininos.
Falarei de memória, com possíveis inexatidões, aliás encontradiças em tudo o que cerca a Guerra do Paraguai.
   A bela Lynch nasceu na Irlanda  e se tornou primeira dama do Paraguai. Teve filhos com Solano Lopez, com quem não casou porquanto já fora casada. Monarquista,ela invejava a corte de Napoleão III e de D.Pedro II,embora o republicano Paraguai desprezasse o império brasileiro.
   Estava dividida a Argentina nos anos de 1860, com Mitre na Província do Prata (aliado do Brasil) e, ao norte, "Entre Rios", o Gral. Urquiza, compadre de López, que alternou apoio ao Paraguai com adesões à "Tríplice Aliança". Naquele livro, consta que Urquiza vendia cavalos ora ao Brasil ,ora ao Paraguai. 
Em direção ao Uruguai, seu primeiro desiderato , López teria avançado pelo RS com milhares de cavalos que foram dizimados por um capim que só existia no pampa gaúcho.
    Outra coisa interessante que lembro: o exército brasileiro, quando avançava por terra, arrastava rebanhos bovinos para alimentação das tropas - compostas principalmente de escravos que os guaranis chamavam de macacos - e para a tração de carroças. Detalhe: os soldados mijavam em tonéis para reservar urina ao curtimento do couro dos bois abatidos.
  Você ouviu falar de tais trovas?

Abraço!