sexta-feira, 30 de outubro de 2015

VISITE QUEM PARTIU - POR Afif Jorge Simões Neto


 
                         

Se o nobre cavalheiro – ou a formosa dama, tanto faz – já se levanta da cama “reinando”, de cara torta com quem circula ao derredor, estressado ao último, alguma coisa não está bem regulada no interior da carcaça mimosa. Caso blasfeme amiúde no trânsito, no trabalho, com o pedreiro ou passe uma descompostura o único garçom do boteco, o diagnóstico aponta a necessidade de ajuda psicológica pra ontem, e eu tenho uma sugestão que não costuma falhar: vá a um enterro sempre que possível.

São vários os benefícios trazidos pela visita ao corpo presente do semelhante que partiu. Cito apenas dois, para não me tornar enfadonho. Primeiro, o velório não será o teu, o que se constitui numa enorme vantagem em termos pessoais e financeiros. Em segundo lugar, o aspecto esbranquiçado do de cujus, aquele imobilismo perene, sabe-se lá com que grau de contrariedade, vai te conduzir à impiedosa realidade da finitude humana, do quanto é breve a jornada terrena. E mostra que não passas de um morto em potencial, um cadáver adiado, como dizia Fernando Pessoa, apenas no aguardo do sinal da trombeta assoprada pela Magra.

Quem estiver sendo velado nem precisará ser das tuas relações afetivas. Rico, remediado, pobretão, isso é o que menos interessa. O fundamental diz respeito ao entorno, ao caráter pedagógico da situação irreversível lançada à observância dos passantes.

Eis ali o retrato cáustico do tudo que se transforma em nada, absolutamente nada, de uma hora pra outra. Se aquele despojo esmaecido amou até a sofreguidão, se foi correspondido nas afeições mais intensas, se realizou grandes negócios, se contribuiu com o dízimo para a igreja ou logrou meia dúzia de incautos, nada disso terá importância doravante. Ao invés das colunas sociais, agora o obituário. Acabou ali a trajetória enquanto ser físico, e cumpriu-se o fadário ao qual não se pode fugir, bater em retirada.

A vida é mesmo muito frágil, uma bobagem, algo irrelevante. Somos um bando de miseráveis errantes, um amontoado de ossos. Só temos as digitais da pele como propriedade, pois até a alma tem dono. Nem os filhos nos pertencem, pois são um empréstimo de Deus, que pode tirá-los quando bem entender, sem qualquer aviso prévio.

Entre os dois episódios significativos da existência – nascimento e morte –, haverá um lapso temporal com certa cronologia, quem sabe aproveitado com atitudes de bondade, mas quiçá despendido com grotescos gestos de desventura. Acontece que, mais dia, menos dia, estaremos nós entre quatro velas de esparmacete, cravando um ponto final no que eventualmente existiu de construtivo ou nefasto. Não custa rememorar a maior de todas as certezas: este mundo não nos pertence. Estamos com o bilhete da passagem amarfanhado no bolso do paletó, e a sentença irrecorrível determina a partida sem questionar o conteúdo do nosso prontuário arquivado nas gavetas do Senhor.

É preciso dar lugar aos outros com urgência de chegar. E depois, se maus ou benevolentes, o tempo se encarregará de destruir o que fomos. Somente a terra, mãe dadivosa, nos dispensará a devida atenção, face às exigências da cadeia alimentar.

É claro que alguém sentirá alguma saudade, talvez a família num primeiro momento, mas te pergunto: se morremos um pouco a cada recordação, para que serve o passado, senão para lembrar aos presentes, aos que choram e sentem o olor das velas, que ainda estão vivos?

É UMA PENA, MAS O ' TU ' ESTÁ MORRENDO

Um dia apareceu um amigo do nosso capataz lá na fazenda.Trazia a mulher e um piá de 4 anos. O guri olhou para a Maristela e disse:
- você é lá do PIM de Maçambará.
Ué, sais, um guri que nem Santiago conhece, como é que está usando você?
Falar em Santiago, mais e mais pessoas usam você e tem o "r" caipira.
Nada de errado, mas por que seria?
Hoje Zero Hora traz uma reportagem sobre o fenômeno em todo o RGS.
O "você" é a coqueluche e o "tu" está na tenda de oxigênio.
Leia a reportagem em
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4890319.xml&template=3898.dwt&edition=27753&section=3593

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O JUIZ É O PRIMEIRO CORREGEDOR DE SUA COMARCA. O JUIZ ELEITORAL É O PRIMEIRO CORREGEDOR DO CARTÓRIO ELEITORAL

No momento em que um homem ou uma mulher se decidem a exercer a Magistratura, abraçam um verdadeiro sacerdócio  ( conquanto muito bem remunerado).
O povo  humilde ,que não tem tempo nem dinheiro  para os meandros jurídicos, tem que ser respeitado, pois lhe é muito dispendioso percorrer as vias judiciárias se lhe atropelam seus direitos.
O pior é quando, dentro da serventia judicial, as coisas se aparelham e o juiz "não sabe de nada".
E o promotor , da mesma forma.
O juiz que não fiscaliza os atos de seus subordinados é omisso e não está honrando a toga sagrada que enverga.
Periclita a democracia quando o juiz " delega" seus poderes.
Periclita a democracia quando um servidor parece não saber o que é abuso de autoridade.Ou quando se arroga, principalmente contra mulheres, poderes que ninguém tem.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

JUDICIÁRIO : O FUNCIONÁRIO TEM O DEVER DE TRATAR COM URBANIDADE AS PARTES


É só , por enquanto, um lembrete. E vou a fundo nessa questão que incomoda a muitos e que vieram ao meu conhecimento.
Tem " chefe " de cartório se " apatronando".

Funcionário é funcionário e tem que tratar as partes com urbanidade.

Escrivão ou funcionário de cartório eleitoral não é JUIZ ELEITORAL.

Também deve tratar com urbanidade as partes e não é de sua competência indeferir uma inscrição para eleitor..

Se, por exemplo, alguém quiser se alistar como eleitor e ele, funcionário,examinando a papelada, achar que há alguma falha, deve encaminhar ao Juiz eleitoral e não proferir impropérios.

Mas, por enquanto,  vou colher umas informações, se há aparelhamento ou não,  e deixo  um conselho:

- quer decidir as questões que lhe parecem controversas? Faz concurso para juiz.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

DA SUBLIME ALEGRIA DE CURTIR A COMPANHIA DE UM FILHO



Eu gosto de todos, eu disse todos, meus filhos.
Com uns o convívio é, mercê dos caminhos da vida, mais rarefeito; com outros, mais amiúde.
É a vida.
Tive sempre belíssimos momentos de alta cumplicidade com todos, eu disse, todos.
Esse menino de 19 anos que se chama Rudolf é o que, ao fim e ao cabo, ficou na minha volta.
É meu aluno, meu motorista, meu sócio na fazenda, mandaletinho da mãe dele, meu companheirinho de tênis ( futebol não deu mais para mim), ele gosta dos meus amigos, é meu assador preferido.
Pois ele, aproveitando que deu uma folga na faculdade, me apareceu ontem com seu autinho vermelho, aqui em Xangri La onde estou para preparar um recurso muito cabeludo.Trouxe seus livros de Direito, mais raquetes de tênis e alguns CDs.
Apeou do seu carrinho e sentenciou:
- vamos jogar uma simples, pai!
E lá nos fomos para a Saba.
Na volta ele parou no Avenida e proclamou:
- vamos assar uma carninha!
Ficamos até altas falando sobre mulheres e suas consequências, sobre preço do boi e sobre a Zwischenfeststelungsklage, que vem a ser a  famigerada ação declaratória incidental.
Hoje de manhã fomos à Saba jogar duplas.
Almoçamos salada de brócolis e repolho, mais feijão, arroz e bife.
De repente ele , após a sobremesa, sumiu.
Estava no sótão, sesteando, junto a seus livros, no espaço que ele demarcou como só dele.
Preciso mais para ser super feliz?

OPERAÇÃO POLICIAL EM SANTIAGO RS - CONSIDERAÇÕES " A LATERE"

O primeiro a contactar comigo, nessa calma terça feira, em que P. Alegre está plúmbea, foi o jornalista e Advogado Prates. Dava-me conta do desencadear de uma operação da Polícia Federal, que teria o codinome de Operação Terra dos Poetas.
Não achei nada no Clic RBS nem no G1. Só bem depois o Clic disse:
 Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em escritórios e residências em Porto Alegre e Viamão. A operação é chamada de Terra dos Poetas pois um dos principais investigados é de Santiago, cidade conhecida assim.
Entrei nos sites de Rafael Nemitz e no Nova Pauta e lá estava a notícia.
Mas o Nova Pauta preocupado com o irrelevante fato de  se o principal envolvido era nascido em Santiago ou só morador.
Ora, ora, ora, amigos.
Nunca ninguém me perguntou se sou de P. Alegre ou não e no entanto foi aqui que  estudei na Faculdade de Direito da UFRGS e aqui tenho meu escritório.
Que absurdo  distinguir entre quem é nativo e quem não é. Até já me referi a isso quando uma autoridade  de uma cidade  perto de Santiago bradou que " não confiassem em quem não é daqui".
Outra coisa: " Terra dos Poetas". No momento em que o clic RBS teve que explicar , é porque o resto do Estado não sabe  da circunstância.
É como diz meu primo Humberto Gessinger, "estamos longe demais das capitais".
Mas isso, longe de ser desvantagem, é uma boa: o fato de estarmos longe nos evita os dissabores de poluição e criminalidade endêmica.
E eu colocaria nos pórticos de Santiago que são ornados com penas cimentadas( de discutível gosto paisagístico),  nem que fosse em letrinhas minúsculas: "e um lugar bom de morar".

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

UNISTALDA BENEFICIADA COM EMENDA DO DEPUTADO ALCEU MOREIRA - PMDB


Pelo esforço dos vereadores do PMDB de Unistalda, José Paulo Souza Guerra, Regina da Silva Maretoli e José Inácio Floriano Viana, o município de Unistalda foi contemplado com bela verba para a Saúde, através de emenda de iniciativa do Deputado Alceu Moreira.
CÂMARA DOS DEPUTADOSOfício 424/2015 Brasília (DF), 15 de outubro de 2015.
Caro(a) amigo(a),
É com alegria que comunico a destinação de emenda parlamentar sob nº 28580006 e Funcional Programática 10. 301. 2015. 8581. 0043, de minha autoria, no valor de R$ 94.777,38 (noventa e quatro mil setecentos e setenta e sete reais e trinta e oito centavos) para o Município de Unistalda/RS, junto ao Orçamento Geral da União de 2015.
Tal recurso deverá ser cadastrado junto ao FNS e utilizado na Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica de Saúde.
Ressaltamos que seu município tem o prazo limite de 28 de outubro para cadastrar e enviar para análise a proposta, junto ao sitio do FNS no campo “SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROPOSTAS”. Solicitamos que, após efetuada esta etapa, seja encaminhado à este gabinete o número da proposta cadastrada para que possamos fazer o devido encaminhamento.
Ainda me coloco à disposição, bem como a equipe do meu gabinete em Brasília [(61) 3215.5238 - anexo IV, gabinete 238] e do meu escritório parlamentar em Porto Alegre [(51) 3226.9125 - rua Riachuelo, 1601/601, bairro Centro].
Despeço-me renovando votos de consideração e respeito.
Saudações democráticas,
Alceu Moreira
Deputado Federal (PMDB-RS

POLÍTICA EM SANTIAGO RS

Esses dia postei sobre o Conselheiro Peixoto e, na mesma matéria, disse que estavam em curso tratativas que mudariam o panorama político municipal de Santiago.
Houve quem fizesse leitura equivocada.
É claro que não se trata da minha pessoa.
Meu título eleitoral está em Unistalda.
Não tenho filiação partidária, o que me impede de ser candidato.
Atualmente só me dedico aos meus negócios, que vão muito bem e, quando posso, apoio e acompanho minha mulher Maristela Genro Gessinger, bem como o PMDB , na elaboração de projetos viáveis para o futuro da querida Unistalda.
Unistalda que, de resto, não tem dono.
Ela é de todos nós.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

APROVEITE, ESTÃO TERMINANDO OS TOUROS DA PECUÁRIA GESSINGER




Ainda temos à venda 12 touros, sendo 4 Brangus e 8 Angus.
São de dois anos, vêm com exame andrológico e levamos em sua propriedade. São rústicos e conhecem mio-mio.
damos prazo particular.
Falar com o capataz Luiz César - 55-96659559

MARCO PEIXOTO ASSUMIRÁ A PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS


Estando eu em Santiago recebo um telefonema de Marquinho, que  disse ter me visto estacionando perto dos estúdios da Radio Itu. Me chamou para um papo, que se transformou em uma animada conversa no ar, sob os olhos competentes do âncora Rafael Nemitz.
Na minha frente Marco ligou direto para o Governador Sartori pedindo urgente ajuda para os flagelados de Santiago. Que belo gesto.
Para mim não foi surpresa, pois Marco tem notável trânsito em todas as áreas.
No momento dos comerciais me convidou para sua posse como Presidente do Tribunal de Contas do Estado, a se realizar dia  16 de dezembro, 10,30 hs, em P. Alegre.
Também em Santiago tive informações sobre uma possível candidatura a Prefeito, que creio mudaria todo o panorama político local. E não é do Marco nem de alguém de sua família.
Voltarei ao assunto.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A TRAGÉDIA DO GRANIZO E DO VENTO EM SANTIAGO, UNISTALDA E REGIÃO . CHEGOU A VEZ DE OS BANCOS COLABORAREM

Hoje fui até Santiago para ver se arrumava uma peça que faltou.
Indizível o que vi. Santiago está machucada, ferida.
Setores de Unistalda também.
Falta lona, falta Brasilit.
Pensei em apelar para os governos maiores : não adianta, gastaram tudo em festas e em outras coisas..
As Prefeituras fazem o que podem. A de Santiago tenta minorar os sofrimentos, assim como a Defesa Civil.
Mas há muita gente que não tem dinheiro para recobrir suas casas.
Pois apelo aos BANCOS.
Sim, aos Bancos, comerciais e estatais, que têm dinheiro para  gastar com publicidade de esporte etc., que  deem um exemplo, já que ganham tanto dinheiro em nossa região.
Concedam empréstimos aos pequenos e  médios.  Deem um ano de carência e cobrem só o juro da inflação. E para os muito pobres, doem as telhas e as lonas.
Façam isso e verão que os humildes  pagarão pontualmente.
Sou testemunha que  os pobres e os médios são os melhores pagadores.
Vamos lá. Sicredi, Banrisul, Banco do Brasil!!!!

AINDA SEM ENERGIA ELÉTRICA, MAS VOLTOU O SOL




Ainda bem que temos um gerador, mas ele bebe mais gasolina do que gringo de Caxias vinho.
Então é o seguinte: ligamos pela 7 da noite, todo mundo pode se banhar e pelas dez, desligamos o gerador.
De manhã liga de novo, das 5 até 8 da manhã.
Com os freezers cheios de carne é só não se fresquear , deixa fechado que não  se passa nada.
Hoje saímos  com nossa caminhonete tracionada pelos campos. Cheio de cochos de sal caídos, árvores derrubadas.
Menos mal que aqui na fazenda não houve granizo , ou grãnizo como se diz em portoalegrês.
No mais, os açudes estão botando água pelo ladrão e as sangas correm frenéticas.
Bom que veio o sol, ao menos um pouco, pois só assim pode ocorrer a fotossíntese e os campos conseguem verdejar.
Enquanto isso a novilha dá carona para a garça e os nhandus vão comendo as cobras.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

NO ESCURO DA TEMPESTADE



Chegamos agora ao final da tarde na estância. Um bafo que vou te contar. Coisa boa não iria dar.
Lá pelas 19,00 o céu escureceu e para as bandas da sede do Município de Unistalda tudo preteou. E aquela nuvem compacta, preta, veio e veio.
Para infelicidade de muitos irmãos nossos, de novo houve estragos em várias casas, com o granizo e com o vento.
Há poucos dias perdemos uma vaca e uma égua crioula pura que eu tinha presenteado ao meu capataz. Ambas morreram de raio.
Como eu disse esses dias no meu blog, sempre é para nós que primeiro logo falta energia e estamos sem luz.
Estamos tentando fazer funcionar o gerador.
É a vida do campo.
Tá ruim, mas tá bom. Há de melhorar

DE PROFESSORES E PECUARISTAS - COMENTARIO DO DR. HERMES DUTRA


Como disse o Rui, pobres dos professores. A sociedade, através de supostos formadores de opinião, tenta moldar (de forma errada por sinal) o atuar dos professores. E olhe que não se trata de defender a volta da palmatória, mas sim estabelecer no mínimo uma relação de autoridade para que o pobre professor consiga cumprir sua nobre tarefa que é de transmitir conhecimentos (educação a gente traz de casa). Os pais, por sua vez, por acomodação ou outra coisa, não se interessam mais. Largam seus filhos na escola e os mestres que se virem. Se o doce pimpolho fizer qualquer arte, pobre do mestre, a culpa é do professor e da escola. Esquecem os pais que a escola, para cumprir sua função de transmitir conhecimento só será bem sucedida se os filhos forem bem educados em casa.

 

Graças a Deus já consegui educar meus três filhos. Agora me angustio com os netos. Felizmente meus dois maiores (9 e 5 anos) estudam em uma escola particular, onde estão sendo alfabetizados em inglês e português conjuntamente. Entram as 8:00hs., almoçam na escola e só saem lá pelas quatro. Cada um pega sua mochila e coloca nos cabides, saem em silêncio da sala de aula para o almoço e dá gosto vê-los fazendo apresentações, sejam artísticas ou educacionais, utilizando modernas técnicas de informática. Acho que já disse para os confrades que quando vou na escola, saio de lá deprimido, pensando nas milhares de crianças que não têm acesso a uma educação dessas.

 

Creio que o Estado deveria se preocupar com o ensino das crianças, garantindo-lhes escola decente, com professores bem pagos e exigir, dos mestres e dos administradores escolares, eficiência no ensino para que tenhamos crianças que realmente aprendam na escola. Mas isso é sonho de uma noite de verão. Nosso  estado, que não consegue pagar o piso salarial para seus professores, tem uma universidade estadual que consome mais de 60 milhões por ano. Para quê ?  Mas temos que ter uma universidade estadual (afinal ”sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”). Vejo com muita preocupação o futuro da geração que hoje estuda o primeiro ou segundo grau nas escolas públicas. Queria Deus que eu esteja errado.

 

Isso é que nem a questão do produtor rural. Sabidamente o país ainda não quebrou de vez, graças a produção agropecuária que tem garantido que o PIB caia só um ou dois por cento. Sem ela, teríamos crescimento negativo de mais de 7 por cento ao ano. Mas essa ideologia esquerdizante e idiota, tornou o médio e o grande produtor rural em monstros que devem ser combatidos. Os formadores de opinião nas universidades, nas chamadas elites intelectuais, só fazem louvar o pequeno produtor, a quem se deve prestigiar aliás, mas jamais condenar quem produz mais. O Stédile virou um herói para esse pessoal. Ainda hoje lí na imprensa que invadiram mais duas propriedades rurais em nosso estado, que somadas sequer chegam a 1500 hectares. E há até mesmo uma louvação para isso. Ninguém lembra que o produtor rural sofre com tudo. Não tem, como  o citadino, a vantagem de, se seu emprego falhar, usa o FGTS o seguro desemprego e outras coisas. Por isso fico muito aborrecido quando vejo e ouço falsos intelectuais e até mesmo representantes de algumas categorias do ruralismo (a maioria sequer pegou uma enxada alguma vez) a endeusar essa gente. Reconheço e acho   necessário, que o governo estenda a mão a quem quer plantar e não tem terra( mas esses são poucos).

 

E nosso Rio Grande (que nossos confrades não quiseram opinar sobre saída para a crise, com raríssimas exceções) continua aí. Parece que tudo está voltando ao normal, mas não está. É bom lembrar que o Governo do  Rio Grande continua arrecadando 10, gastando 12 e deve ainda 15 no choque especial. Como sair dessa crise ? O Sartori, com o projeto da nova previdência para os servidores públicos deu um tímido passo que começará a surtir efeito daqui a trinta e cinco anos. E o presente ? No ano que vem, não tenham dúvida, vai faltar dinheiro de novo. O aumento de impostos vai no máximo elevar a arrecadação de 10, pra dez e meio. Mas continuará gastando doze e ainda devendo no cheque especial.

 

Façamos uma experiência: Faça de conta que você é o estado. Como você faria para sobreviver com esses números ?

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

SABA - ATLÂNTIDA VAI REVOLUCIONAR



Atlântida, nobre distrito de Xangri la, já é uma maravilha.
E a Sociedade de Amigos do Balneário Atlântida ( SABA), que já é boa, vai ficar excelente. Associe-se.
Tem sede praiana e a sede campestre ( piscinas, academia, tênis, futebol, restaurantes).
Eis as próximas promoções da nova diretoria  liderada pelo glorioso Emir Parisotto.






domingo, 18 de outubro de 2015

CARA É A LAGOSTA A THERMIDOR ( OU, A REVOLTA DOS AGRICULTORES ).


 

 
Agradeço pelas manifestações de apoio ante minha post em que narrava as vicissitudes dos produtores rurais.

Sempre tem um burraldo de apartamento a dizer: bah, vocês andam em caminhonetões!

Ah é? Quer que a gente ande no barro, nas pedras, com tua Cayenne ou tua BMW? O caminhonetão servia para a gente ir na cidade buscar tonéis de diesel para o trator. Mas até nisso as “otoridades”implicam com a gente. Não pode. Então um Caminhão tanque tem que ir  na minha estância para deixar 500 litros de óleo?  Tudo bem, só que o custo vai para o boi que eu vendo.

Esses dias eu estava matutando.  Sei que é impossível, para uns que  tem menos de 40 anos, viver sem lap top e sem smartphone;na falta  desses itens essenciais as pessoas tem crises de choro, convulsões e “ suicidal tendences”.  Para alguns é como faltar energia justo na hora da novela. Verdadeiras tragédias.

Mas, e sem comida?

Não estou falando na lagosta e no caviar.

Falo no leite, pão, na salada, na cebola, na carne.

Vamos que eu e meus colegas dos tratores e das colheitadeiras ( e dos caminhonetões), enchamos o saco e decidamos:

- agora vamos criar e  plantar só para nossa subsistência e o resto do tempo vamos para a cidade. Lá que é bem bom,tem passe livre, bolsa família, Sus, Conselho Tutelar,Samu,Pequenas Causas, cenas de bang bang ao vivo, ar condicionado de graça nos shoppings, lá não se precisa de chuva nem de sol, tem até remédio e consulta de grátis.

Evidentemente que a população iria sentir falta de pão, asa de galinha, laranja, bife e até da pizza. Três ou cinco dias depois,  o caos. Choro e ranger de dentes.

Os burocratas do governo sugeririam uma intervenção nos campos e lavouras. Para tanto nomeariam um CC, é claro.

Este, chegando nas nossas terras, diria: cadê os 50 funcionários daqui?

Ao saber que a maioria das propriedades é tocada pela família, providenciaria contratos emergenciais para seus apaniguados. Estes ao desembarcarem das vans, olhariam para uma bolsa de sementes de azevém e ordenariam: atira fora esse alpiste para canários e procura as sementes de  bolinhos de carne,  de farinha  e sagu. Um dos CCs, vendo um saco  de sementes de soja  diria: e o que são essas bolinhas aqui?

Ao que o caseiro, palitando os dentes , observaria respeitosamente:

- é só uma idéia... quem sabe não é melhor “vasseis” trazer os dono de volta?

( continua oportunamente)

MUNICÍPIO DE IGREJINHA, EXEMPLO DE PROBIDADE. MUITA FESTA, MAS NADA DE DINHEIRO PÚBLICO

POR JORGE LOEFFLER
Igrejinha é uma cidade ímpar. Foi a primeira que sei ter posto ordem no parcelamento do solo urbano. Vários foram os condenados em processos criminais. Loteadores, corretores de imóveis e dois advogados se deram mal. Digo isto por que lá trabalhava e fui o responsável pelos inquéritos policiais decorrentes de solicitação do então Prefeito.
Essa festa aos que não sabem informo que não é um carnaval e sim comemoração dos germanos quando das safras agrícolas que lá ocorrem nesse período do ano. O mais importante é que nenhum, NENHUM centavo mesmo sai dos cofres da Prefeitura. Tudo é bancado por empresas e membros da comunidade se empenham nessa festa que ao final deixa muito dinheiro, dinheiro destinado às polícias e aos bombeiros voluntários, serviço prestado pela Prefeitura Municipal e muito bem equipado, treinado e eficiente.
Igrejinha, aos que não a conhecem recomendo uma visita. É uma cidade pequena, muito limpa e de um povo ordeiro e trabalhador. Ali não há parasitas e muito menos políticos ordinários.

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Digo eu agora: é preciso que as pessoas leiam esse artigo e se revoltem contra os administradores públicos cuja especialidade é dar festa com o dinheiro suado do contribuinte.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A LUTA INGLÓRIA E PERDIDA DOS PROFESSORES

Pela passagem de seu dia festivo, aceitem minhas condolências.
Além de vocês não poderem nem mais proibir selfies e watts apps em plena aula, não têm o adicional de alta periculosidade, pelo aumento do número  desses inocentes que  adoram dar voadoras nos professores. Ou socos , ou pontapés.
Pior.Vocês têm contra si vários comunicadores que entram , por TV e rádio, dentro dos cérebros de todos nós, dizendo que um, dois , três, que saíram na Megasena , são DEZENAS. Eu sempre pensei que 01 fosse  unidade.
A regência dos verbos agora é ditada pelos comunicadores. O Inter perdeu DO Santos; empatou contra o Aymore e ganhou para o Celupa de Guaíba.
O atleta Rayosson magoou ( falta dizer quem foi magoado por ele), porque sua esposa SEPAROU (resta saber o que ela separou , quem sabe uma parte do corpo dele,,  talvez os neurônios).
O Grêmio vai classificar ( fica faltando saber se vai se classificar ou perder de propósito para classificar o Inter).
Dilma " estaria sendo"  " impichada": uiuiui! será algo parecido com o garrote vil?
Mais: alô ouvintes, quando o sol se "por" que tal se eu " compor" uma música? ( só se eu puser um cara assim na cadeia e compuser uma marcha fúnebre).
Em resumo, amigos professores: como dizem os " supostos" assaltantes - PERDEU, PERDEU!
E a Polícia vai dar buscas "no local", hehehe
E ninguém foi preso....hehehe de novo.

NÃO PODEMOS FICAR DESARMADOS, SOZINHOS, NO CAMPO


A segurança no campo precisa de atenção

 

Afonso Hamm PP/RS ultimou tratativas com o deputado federal Laudivio Carvalho PMDB/MG, que é relator na comissão especial do Projeto de Lei 3722/2012 (que trata do estatuto do controle de armas de fogo), e o deputado Alberto fraga DEM/DF buscando garantir um texto adequado para que se permita o porte de armas no meio rural.

 

A proposta do parlamentar gaúcho atende a uma antiga reivindicação do homem do campo, que clama no mínimo pela oportunidade de poder contar com um instrumento de defesa pessoal, mesmo que seja para fazer barulho (chamar a atenção), quando da invasão de sua propriedade pelos delinquentes, que sabem que o campo está desprotegido.

 

A proposta de Hamm visa permitir o Porte Rural de Arma de Fogo aos proprietários e trabalhadores maiores de vinte e cinco anos, residentes na área rural, e que dependam do emprego de arma de fogo para prover o sustento ou a defesa pessoal, familiar ou de terceiros, assim como a defesa patrimonial.

 

O texto define também que a licença para o porte terá validade de dez anos e será restrita ao limite da propriedade rural, não cometendo delito o proprietário e o trabalhador residentes na área rural encontrados, nos limites da propriedade, com arma registrada.

 

O parlamentar gaúcho destacou que a propriedade rural é local de trabalho, geração de renda e produção de alimentos, é também o ambiente de convívio e permanência deste trabalhador do campo. Nestas áreas isoladas há certa facilidade de ser realizado furto e assalto, seja de gado, de veículos, máquinas e outros objetos, e até da residência dos moradores.

 

A matéria será discutida na comissão especial que trata da regulamentação da posse e porte de armas (PL 3722/2012) de autoria do deputado Rogerio Peninha Mendonça PMDB/SC, no dia 20 de outubro.

JOSÉ NEDEL - FILÓSOFO, ESCRITOR E MAGISTRADO LANÇA OBRAS


Caro Des. Dr. Ruy Armando Gessinger, 

    Tenho a satisfação de comunicar-lhe que na próxima Feira do Livro de Porto Alegre estarei lançando minha quarta coletânea de poemas, Última Floresta: sonetos, escrita com observância da forma clássica, em geral desleixada pelos contemporâneos. Vale observar que o texto já mereceu elogios de acadêmicos, entre os quais Luiz Antonio de Assis Brasil, o que não deixa de representar uma insuspeita recomendação. [Súmula inclusa]. 

    Lugar e data: Praça da Alfândega, Pavilhão de autógrafos, 5-novembro-2015, 18h

    Estará disponível também, através da Ed. Unisinos, nova obra filosófica minha, Uma teoria do conhecimento, 2015 (Súmula em apenso), fruto de aulas ministradas nessa disciplina, na época, concebida como parte da metafísica.    

    Se o caro colega magistrado, agora advogado, formador de opinião, mestre da escrita e amigo da arte, estiver visitando a Feira, na oportunidade, e comparecer ao evento, me proporcionará grande satisfação e honra, pelo que desde já me dou por agradecido.     Mais ainda ficarei grato se puder compartilhar esta  mensagem com seus amigos e correspondentes, aos quais é coextensiva.

    Um forte abraço.
    José Nedel
 
 
NEDEL, José. Uma teoria do conhecimento. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2015, 336 p. Esta 13ª obra individual de José Nedel, em 24 capítulos, é organizada de acordo com a temática compreendida pela disciplina Teoria do Conhecimento, ou Crítica, em sua forma tradicional, acrescida de um capítulo de atualização. Feita sua conceituação, o autor traça-lhe o desenvolvimento histórico, aponta o correto estado da mente no início do exame crítico e o adequado ponto de partida (1-4). Faz uma descritiva do conhecimento (5-6). Expõe os conceitos de verdade e falsidade, os critérios de verdade e os estados da mente em face da verdade (7-10). Examina a experiência externa e a interna, a possibilidade das ciências da natureza e da certeza histórica (10-15). Estuda os conceitos universais, os juízos sintéticos a priori e a possibilidade da metafísica (16-19). Estabelecida a certeza nesses âmbitos, aprecia as teses do ceticismo, do idealismo criteriológico e do relativismo, chegando, por fim, ao realismo, defendido como correto (20-23). No último capítulo trata de nova forma de encarar a disciplina, sob o mais recente paradigma da filosofia ocidental, o da linguagem (24). A obra está embasada na literatura clássica mais conhecida e respeitada no âmbito da disciplina, enriquecida com achegas de outras fontes. Linguagem correta, estilo enxuto e claro – é o que facilita a compreensão e recomenda a obra. Preço: R$39.00. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

UM LEMBRETE A QUEM SE ACHA ABANDONADO POR FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA

Para iniciar, as fotos do vendaval que, meses atrás, destruiu a sede da minha estância e que reconstruí sem um pila de dinheiro público.






Também me condoo com as vítimas do vendaval de agora.  Mas aquele que devastou Unistalda foi quase igual .
A verdade é a seguinte:  na cidade grande todos choram ao mesmo tempo, e com razão. E as TVs filmam e passam a tragédia. Todos trazem donativos, o que é maravilhoso e piedoso. Mas repito o que a experiência me ensinou:  na solidão de um campo, longe de tudo e de todos, o produtor rural pequeno, médio e grande, aguenta o tranco sozinho. É o primeiro onde a luz falta. É o último onde vão  consertar o fio. É o último onde volta a luz. É o único que não recebe donativos. É o que perde a lavoura , o dinheiro de todo um ano, e não só o brasilit perfurado.
Já disse que não quero um pila de lona nem de nada. Mas olhem também para os pequenos e médios produtores. Tanto na seca, como na enchente. Sei que não dá Ibope.Mas olhem também para o que produz alimentos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

UM SPA EM XANGRI LA



Parece que o nome é DOPAMINA .
É um perigo bom.
Explico: nosso corpo é louco por movimento, amor, beijos, sexo e essas outras coisas que são de todos nós conhecidas.
Acontece que se tu não te mexes, ficas flácido, sem força, sem voluntad e acabas te deprimindo.
E quanto mais te movimentas, mais dopamina.
Pois não é que, graças a um casalzinho maravilhoso -Gilberto e Manoela, que decidiram morar na praia, foi fundada uma confraria de homens e mulheres, desde jovens adolescentes até madurinhos, ligados pela internet, para jogarem dia e noite tênis.
Alguns começaram com tênis há pouco.
Com calma e jeito eu, com experiência de 50 anos de tênis, fui, com muito cuidado, dando umas dicas.
Resultado, a confraria, sob a supervisão da Manoela, se alargou.
Nos une a alegria de viver. 
Tudo na charmosa Xangri La que tem de um tudo.Principalmente no tênis ( creio que, proporcionalmente a seus habitantes, tem o maior número de quadras do RGS).  Cada condomínio fechado tem várias quadras.
Preferencialmente jogamos nas quadras cobertas da SABA ( Sociedade de Amigos do Balneário Atlântida, que é um distrito de Xangri La).

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O QUE ESTARÁ ACONTECENDO COM DONA DILMA ?


É nítido que  na campanha eleitoral recente, as imagens de grandes obras, maravilharam os telespectadores, principalmente os beneficiários do assistencialismo desbragado ( que de resto  se pratica à exaustão até nos municípios pequenos).  Muitos recearam que desaparecesse esse paraíso prometido, com grandes obras e miraculosas fórmulas.
Eu, que acredito só no trabalho para solução de meus males, que não me endivido de jeito nenhum, vi com olhos sestrosos a gastança na Copa do Mundo.
Mas tudo bem, Dilma venceu.
Nunca soube nada que pessoalmente a desabonasse.O que teria feito nos tempos da ditadura está enterrado pela lei de anistia.
O que não entendo é seu desânimo.
Dilma fez uma reforma ministerial pífia, a toda a vista engendrada por seus áulicos que acorreram na hora da solidão palaciana.
Dilma não sorri mais.
Dilma vêm ao RGS, Estado que tanto ama, mas não se anima a ir com o Sartori até Santa Maria para dar um oi aos flagelados.
Dilma parece que descobriu, finalmente, o mar revolto, cheio de tubarões e polvos, e contraditório que é a política profissional.
Visivelmente  está triste.
Talvez tenha vindo para o último lugar onde possa chorar e mostrar seu desencanto: na casa de sua filha e seu neto. E de seu ex marido.
Ela é de carne e osso como nós.
Penso que muitos já se preparam para lhe servirem café frio.
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COMENTÁRIO DO EMÉRITO DR. ROGOWSKI

 

Eu sempre diferenciei a pessoa natural da senhora Dilma Rouseff do cargo que ocupa. Minhas críticas sempre foram contra a gestora e não contra a pessoa, entretanto, me parece que ao omitir a real e calamitosa situação do país durante a campanha à reeleição ela cometeu sim o cognominado “estelionato eleitoral”.

Mesmo que ela renuncie ao cargo, falta-nos no momento uma figura forte que una o Brasil. Com todo respeito não vislumbro esses predicados em Aécio Neves. Já na campanha eleitoral percebi os erros crassos de estratégia cometidos na campanha do PSDB. Terminada as eleições onde a situação venceu por escassa margem de votos, pensei que Aécio e Marina, especialmente o primeiro ficaria como Pitbull em cima do governo fazendo-lhe feroz oposição, qual nada, ele e Marina sumiram, perdendo todo o espaço conquistado na opinião pública. Não dá para entender!

Vê-se que a presidente está mal em todos os sentidos, sob forte stress mental, apresentando desagregação verbal e ideativa, pensamento confuso, ela às vezes tenta ilustrar suas afirmações com  parábolas, contudo, suas associações de ideias são  incompreensíveis e acabam virando pilhéria. Correm boatos de uso abusivo de remédios tarja preta.

De ser humano para ser humano tenho profunda compaixão por ela e por nada neste mundo eu gostaria de estar no lugar dela, como cidadão em relação ao governo acho que nunca houve pior. 

O ex-ministro Nelson Jobim  na quinta-feira (8) em palestra no Senado falou sobre o desmonte da indústria da defesa nacional. Alertou sobre mudanças na lei de regência (Estatuto) das Forças Armadas abrindo o caminho para a ampla politização da caserna e formação de guetos ideológicos.

Ressaltou que temas importantes da agenda nacional do país estão sendo retirados da pauta através do artifício de incluírem temas polêmicos, ruidosos, com aparente importância, mas que de fato e de concreto não tem nada a ver com a agenda do país (saúde, segurança, educação, etc.).

Ele citou os projetos de leis cortinas de fumaça que estão inundando o Congresso nacional, como, por exemplo, os inúmeros projetos de interesse do movimento gaycista e perguntou aos senadores: isso realmente é uma prioridade do país? 

Enfim, foi um pronunciamento e x t r e m a m e n t e importante e não vi nem ouvi nada, absolutamente nada, na grande mídia. Infelizmente está tudo dominado!!  

Concluindo, enquanto no Brasil a vaca vai para o brejo, a Colômbia saltou do 6º para o 3º maior PIB da América do Sul, empresas brasileiras estão indo para o Paraguai e para outros países fugindo da insegurança jurídica, elevada carga tributária e da excessiva burocracia.

Parece que a Sra. Dilma em que pese suas boas intenções e tenho certeza que ela as tem, só fez mal ao nosso povo, por causa da luta armada que ajudou a desencadear, a ditadura militar se prolongou por muitos e muitos anos, agora, em seu governo, trouxe de volta a inflação, aumento da carga tributária e retrocesso em várias outras questões em que havíamos avançado anteriormente, até em termos de segurança e defesa nacional como dito antes.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A FALTA DE ÁGUA QUENTE E O FORFAIT DE UNS TAIS DE FERNANDO & SOROCABA

* Na cidade de Santiago-RS, da qual sou cidadão honorário, dois cantores, dos quais nunca havia ouvido falar ( perdoem minha extrema ignorância), talvez ficaram com medo da chuva e não foram tocar ou cantar.
O site Nova Pauta publicou a seguinte nota:
Nota Oficial – SHOW FERNANDO E SOROCABA 13ª FECOARTI e MORPHINE PRODUÇÕES comunicam a necessária transferência de data para a realização do Show de Fernando e Sorocaba para o dia 27 de novembro, em local fechado e coberto. O excepcional nível de chuvas e alagamentos registrados em Santiago e região obrigaram tal medida e prudência.   Os ingressos mantêm sua validade e seguem sendo vendidos no mesmo formato divulgado anteriormente.   
Seguindo orientação técnica e legal fornecida pelo Procon desta cidade, bem como em respeito ao público, todos ingressos adquiridos e não utilizados na nova data do show, serão ressarcidos.
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Péra aí, talvez eu tenha lido mal pois estou sem óculos: os ingressos serão ressarcidos só dia 27 de novembro para quem desistir?
Ao que me consta em Santiago há vários lugares " cobertos". Qual o verdadeiro motivo de os por mim desconhecidos ídolos não terem se apresentado?
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Agora olhem essa do site Clic RBS:
 
(Félix Zucco/Agencia RBS)

Cheia do Guaíba

Abrigados no Tesourinha, moradores das ilhas reclamam de improvisos e falta de estrutura

Após serem retirados às pressas de escola alagada, desabrigados se queixam da falta de água quente e da distância de suas casas.

Digo eu: e  será que não faltou ar condicionado e um telão passando um filminho?
Puxa, a Defesa Civil se desdobra e faz o que pode e ainda tem quem reclame?

sábado, 10 de outubro de 2015

NÃO FOSSEM OS TOSCOS DO ESTADO NOVO PODERÍAMOS TER MAIS LINGUAS FALADAS NO BRASIL


Eu ainda peguei o tempo em que  em Santa Cruz, Lajeado, Arroio do  Meio,Novo Hamburgo, São Leopoldo, e outras tantas, o português e o alemão conviviam nas falas cotidianas.
Bueno, eu até os 6 anos só falava alemão. 
E com minha mãe, até segundos antes de ela morrer, sempre falei em alemão. E ela era brasileiríssima; amava nosso chão sagrado de Santa Cruz do Sul.
A pretexto de uma guerra em que nós, filhos de imigrantes, nem nos tínhamos metido,  proibiram falar o alemão.
Que burrice da turma do Estado Novo.
Perdeu-se, creio que para sempre, um tesouro.
Como o Brasil perdeu o Tupy-Guarany.
Na foto um diploma de minha falecida mãezinha, da Congregação Mariana das Jovens de Boa Vista de que ela  fazia parte dez anos antes de eu nascer.
O nome de minha mãe, antes de se casar com meu pai ,era Ludmilla Etges.
Proibir um idioma..... pois isso aconteceu no Brasil.


COMENTÁRIO DA PROFESSORA LISSI BENDER - UNISC
Toscos, mas tão toscos que acreditavam estar no falar a língua portuguesa a condição para se ser um bom brasileiro – “quem não fala português não é bom brasileiro” – propagava um slogan  à época do Estado Novo. O pior, é que as ideias defendidas pela Campanha de Nacionalização do Ensino e da Língua permeiam o inconsciente de muitas cabeças ainda hoje.

Se falar português fosse garantia para se ser um bom brasileiro, não haveria tantos bandidos dentro e fora do mundo político; não haveria tanto bandido dentro e fora das cadeias.

Que concepções toscas! Para se ser um bom brasileiro há que se ter educação para os valores substanciais de vida. Valores que os descendentes aprendiam em seu idioma materno em família, nas congregações religiosas, nas congregações educacionais e desportivas. E todas estas instâncias educativas eram fortes em Santa Cruz, ensinando para  o sentido de responsabilidade social e, principalmente, para a convivência em comunidade.

Primeiro silenciaram e depois invisibilizaram os diferentes idiomas falados no Brasil e, ainda hoje, a maioria não se dá conta da imensa riqueza que representa a diversidade linguística para o Brasil e para seu o desenvolvimento humano, social, turístico e econômico. Isto, também em Santa Cruz.

COMENTÁRIO DO DES. NERIO LETTI

Durante a guerra, a segunda guerra mundial, quando Getúlio proibiu de falar o italiano, fechou os colégios italianos e as Sociedades Italianas de Mútuo Socorro, espalhadas pelas colônias italianas, na suposição hipotétia, que eram  "quinta-coluna" isto é, espiões do fascismo, do Benito Mussolini. Coitados dos colonos italianos, que foram presos, saqueados e fechados no porão da Prefeitura, como se fosse prisão e ái apanhavam uma tunda de laço, isto é, uma exemplada, para mostrar aos demais, que não era para falar italiano e nem se reunirem na capela e no salão paroquial para jogar as bochas ou as cartas. Foi um horror. Prendiam e surravam mesmo quem falava italiano.

 

Em Porto Alegre foram fechados cinco colégios italianos e várias sociedades italianas de mútuo socorro, cuja história, já está escrita, redigida, estudada e fotografada. Só consultar e aparece vários textos no  " Dr. Google".

 

Foi um baita atraso.

 

Agora, infelizmente, em Serafina Correa, a Prefeitura determinou por Lei Municipal de ensinar no primário, para as crianças a falar o dialeto vêneto,   o "talian"    -  que já está provado que dentro de algum tempo será  uma língua morta e ninguém mais falará, como mostram estudos da Universidade de Caxias do Sul. Deviam ensinar o italiano gramatical, pois, assim estariam ensinando um idioma que é falado na Itália e alguns locais do mundo.

 

Nério "dos Mondadori" Letti.