domingo, 30 de junho de 2013

BRASIL DERROTA A ESPANHA E DESMORALIZA OS VANDALOS

Não sei se todos vocês sabem: o Felipão é muito sério em sua vida pessoal e corretíssimo nos seus negócios.
É o legítimo homem de bem.
A nossa seleção jogava como os cariocos, sim, cariocos que jogam sem marcar.
Felipão , um gaúcho de essência e de raiz, mandou a turma marcar. Ele é o grande vitorioso.
Azar da cachorrada destruidora , os vândalos, que torciam contra o Brasil.
Ser do mal não compensa.
Vamos ver se a partir de amanhã, os manifestantes se resumam a pessoas de bem.

sábado, 29 de junho de 2013

BAIXOU O INDICE DE APROVAÇÃO DE DILMA. E DAÍ?


A TURBA, O POVO, A MULTIDÃO, TODOS NÓS, TODOS NÓS SOMOS COMO UMA BOIADA DE ZEBUS, ESTOURANDO CERCAS ANTE  O SINAL DE UM BOI QUE SE ASSUSTOU.
Tem um fazendeiro  na minha região , já de idade, que gostava de dizer, quando estourava uma tropa,
- SÓ COSTELEIEM E DEIXEM QUE CORRAM.
Ou seja, como diz o Lula,  vão correndo com os cavalos pelo flanco e deixem que se estropiem. Numa hora eles param.
Essas correrias vão parar, mais cedo ou mais tarde.
Eu era muito jovem quando ocorreu l964. Vi gente dando as alianças de ouro  para a campanha " dê ouro para o bem do Brasil".
Eu vi mães  aplaudindo o golpe. O golpe teve a aprovação do povo em sua maioria.
Depois tudo mudou e hoje ninguém assume que a Arena e os seus sucessores abrigavam os  amigos da" Redentora".
Dilma jamais concorreu nem para síndica do seu edifício e foi eleita Presidente.
Ela não é acostumada a navegar em mar proceloso e cheio de minas submersas.
Mas não é senvergonha e  nem cara de pau, como alguns, que dão risada ante as críticas e acusações.
Ela teve um câncer, não é mais jovem, tem dívidas de lealdade com Lula.
É uma mulher que deve ter traumas das torturas que sofreu. É a primeira mulher a governar o país.
Não quer passar para a História como alguém que fracassou.
Então lhe digo, dona Dilma: assim como a senhora, nas reuniões, quando ainda era Secretária no Governo do RGS, batia na mesa e dizia palavras fortíssimas, faça o mesmo.
Ponha a boca no trombone, vire a mesa.
Afaste a cachorrada e vá em frente, nem que seja para o martírio.

QUEM SÃO OS VÂNDALOS ? POR ASTOR WARTCHOW


Desde os primeiros protestos, sejam em Porto Alegre ou nas demais capitais, e lá se vão vários dias, imaginara que as Polícias Civis e Militares deveriam e poderiam ter identificado alguns vândalos/ladrões e suas origens/razões. Por que não o fizeram, ou não puderam, é outra questão a ser esclarecida.

Quando digo origem e razão, quero dizer e perguntar se são simples delinqüentes e ladrões, ou se representam “o braço armado” de tendências e organizações sócio-político-partidárias. De antemão, sabemos da presença massiva de anarquistas, movimentos punk e skinheads, que, regra geral, pregam a negação do sistema através de contestações e atos violentos.

Pessoalmente, já após o terceiro dia do movimento nacional, e dada a incidência, dimensão e repercussão dos atos de vandalismo, defendia que deveriam encerrar os protestos. E por quê? Primeiramente, porque em todos os sentidos o recado já fora dado às autoridades. Em segundo momento, porque não há energia humana e coletiva suficiente para manter tamanha, ordeira e organizada mobilização. E, final, ultima e principalmente, porque o vandalismo em massa e crescimento está desconstituindo a legitimidade dos protestos.

Os protestos estão sendo usados pelos bandidos. Mais: o vandalismo está servindo de argumento aos governistas para ideologizá-lo como um movimento de direita. Essa imputação e conceituação não resolve os problemas reais da administração pública e do país, mas interessa e convém política e eleitoralmente ao governo federal.

Quem são os vândalos – e o que pretendem - é uma pergunta que só será e seria respondida com a prisão e interrogatório da maioria dos delinqüentes.  Como isso ate o momento não foi feito, as coisas continuarão como tal.

Encerro e afirmo que é hora de parar com os protestos. Multifacetárias, particulares e gerais, regionais e nacionais, e com toda a razão, as mensagens foram dadas. Mas não tenho muita expectativa sobre seu futuro.  O que alguns entendem como acolhimento das propostas e subordinação político-governamental a vontade popular, entendo como simples adequação e ganho de tempo.

Seremos brindados com mais alguns procedimentos improvisados e de típico malabarismo, a exemplo das propostas de constituinte e plebiscito. Ora, ora, um plebiscito popular com mais de dez perguntas, pasmem, sobre direito e processo eleitoral, é piada. As “coisas” não são assim tão simples.   

Mesmo assim, acredito que é hora de parar. Se continuarem os protestos, continuarão os vândalos, os delinqüentes, os saques e as depredações.  Situações que não interessam a quem realmente quer mudar a nação!  

sexta-feira, 28 de junho de 2013

AS PASSEATAS, OS PROTESTOS - ALGUMAS PERPLEXIDADES

Como já disse, tive participação nos movimentos estudantis e, depois, já juiz, participei do lendário comício das Diretas Já.
Nós nunca quebramos nada.
Ao contrário, alguns de nós  tiveram as cabeças quebradas.
Tá, mas isso já passou.
Lendo a post do Previdi de hoje, resolvi, antes de ir ao escritório, dar uma volteada aqui no Centro.
Nosssaaa. Tudo cheio de tapumes. Na Jerônimo Coelho, entre a Matriz e a Borges, várias vitrines de pequenos negócios QUEBRADAS. ATÉ PORTAS DE ENTRADA DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS.
Senhoras donas de uma lojinha de presentes, inconsoláveis.
Então eu acho o seguinte: a coisa desvirtuou.
Os " pacíficos" tem que se lembrar que seus convidados, os " bondes", já são seus sócios majoritários.
Acho melhor deixar agora só os arruaceiros na passeata.
Uma vez recolhidos ao Presídio Central, a gente conversêmo de novo.

ESQUENTOU A CHAPA NO PAMPA DEBATES -

O programa foi gravado e vai ao ar lá pelo raiar das 17,40 no canal 4.
Claro que o assunto são as movimentações, tanto as pacíficas, como as  arruaceiras.
Fica uma frase: muitos são " contra tudo isso que está aí", desde que não lhes tirem o bolsa isso e o aquilo, nem mexam no seu bolso, nem seu CC, nem suas boquinhas".
Eta mundo difícil.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

GOLAÇO DE TARSO GENRO

Quero repetir que não tenho filiação partidária.
Também, que sou amigo, há mais de 35 anos, do Tarso Genro.
Ele advogava muito nas Varas da Fazenda aqui em P. Alegre, onde eu era juiz.
Educado, fino, correto.
Esse lance de ele ter deixado  os manifestantes ocuparem a Praça da Matriz, foi muito feliz.
Estão tocando músicas, estão cantando e até metendo a ripa no Governador;
Mas está tudo alegre e em paz.
Pode ser que, daqui a algumas horas, os fascistas infiltrados inventem de engrossar.
Mas isso não tira o brilho do acerto do Governador.

ATÉ AGORA TUDO DOMINADO NO CENTRO HISTÓRICO






Está, até agora, tudo em paz.
Trabalho perfeito do Policiamento.
Por sinal, minha rua a Duque de Caxias aqui na frente de casa, está completamente  interrompida .
Mas os policiais deixam passar os transeuntes , moradores e manifestantes.
Mais à frente, na Praça, é grande a festa.
Gostei de um grupo de  jovens que  passaram aqui na frente, pediram licença para passar com seus tambores. Passaram e, num gesto inteligente, quando passaram perto dos cavalos, pararam de tocar. Em seguida prosseguiram.
Deus queira que tudo continue assim.
Em paz, em ordem, com alegria.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

REDE PAMPA VAI PRESTIGIAR ILE DE FRANCE DURANTE EXPOINTER


A simpática Rede Pampa dispõe,  em suas instalações no Parque Assis Brasil, além de estúdios de rádios e TV, também redação de O Sul e  um auditório para palestras e eventos.
Atendendo a uma solicitação de Maristela Genro Gessinger, presidente da ABCIF ( Associação Brasileira  dos Criadores de Ile de france), o Vice Presidente Paulo Sérgio Pinto, franqueou o auditório.
A programação consistirá no seguinte:

 

- exposição de trabalho realizado pela EMBRAPA que localizou um gene muito raro nos animais da raça Ile de France do RS;

- técnicos e criadores Chilenos irão explanar suas experiências com a raça naquele país;

- o jurado da raça, o francês Yves Lemaire, irá  falar sobre as pesquisas por ele realizadas nos animais Ile de France.
Data - 29 de agosto, pela manhã.

A FALADA PEC 37 - É BOM REFLETIR SOBRE ISSO


PEC 37 – A PEC DA INOCUIDADE

NUNCA TANTOS DIGLADIARAM TANTO SOBRE ALGO TÃO INÚTIL E COMPREENDIDO POR TÃO POUCOS
 

Rogério Guimarães Oliveira

Advogado
 

Por conta disso, o arquivamento da PEC 37, que visava apenas tornar expresso o que já é implícito na Constituição Federal, está sendo agora interpretado como uma mudança às avessas da própria Constituição, como se agora o Ministério Público passasse a ter uma competência que não tem e nunca teve.  Ou seja:  criou-se uma Emenda Constitucional a partir do arquivamento de uma Emenda Constitucional.  Surrealismo explícito.

Desde sempre, a investigação criminal, como atividade inerente à garantia de segurança pública dos cidadãos, é uma atividade própria e privativa dos delegados de polícia, segundo se extrai da leitura do art. 144, da Constituição Federal.  O dispositivo sequer menciona o Ministério Público!

Todavia, a iniciativa da PEC 37 visava esclarecer uma polêmica que invadiu o Poder Judiciário, em vários processos e recursos, por insegurança interpretativa de muitos magistrados, com pleitos de provimento de habeas corpus com fundamento na nulidade de inquéritos criminais realizados pelo Ministério Público, que é órgão incompetente para o inquérito, portanto, agindo em desacordo com o art. 144 da Constituição Federal.

Ou seja:  uma questão altamente técnica, de interpretação legislativa e constitucional, cujo esclarecimento era intencionado por este PEC 37, que buscava nada mais dom que tornar claro o que já consta no texto da Carta Maior.  Ou seja:  a PEC 37 era a “PEC da Inocuidade”.

Por incrível que pareça, alguns jornalistas histéricos e ignorantes conseguiram “pautar” a rejeição à PEC como bandeira nas manifestações populares de rua, onde ela passou a ser chamada de “PEC da Impunidade”, com milhares de pessoas leigas, que nem sabem o que é uma PEC ou o que é MP, a crer que, com a PEC 37, a corrupção política e a roubalheira estariam liberadas no país.

E um batalhão de promotores e procuradores do MP estivaram na manifestação desta última segunda-feira, aqui em Porto Alegre, quando o combate à PEC 37 foi tema privilegiado.  Eles estavam distribuindo folhetos e cartazes aos manifestantes.  Nos impressos, nenhuma explicação, apenas palavras de ordem contra a PEC.  Da desinformação geral sobre o assunto eu tive uma cabal comprovação.

Nesta manifestação, me fiz de desentendido e perguntei a uns 10 manifestantes, que seguravam cartazes contra a PEC 37, do que se tratava aquele assunto. Fiquei estarrecido ao descobrir que ninguém soube me explicar o que é uma PEC.  Pior: apenas um soube dizer, de forma uma superficial e inexata, o que é o Ministério Público. Alguns me explicaram que era uma luta contra a impunidade e que a PEC visava “blindar os corruptos”.

Ou seja:  uma multidão de gente defendeu algo sobre o qual não têm a mínima idéia do que seja.

Agora, o que se vê são movimentos querendo interpretar ao contrário o arquivamento da PEC, como se isto tivesse outorgado poderes de investigação ao Ministério Público.

É incrível (e preocupante) a pretensão de alguns, de sempre quererem transformar o povo em massa de manobra.

Defendi nos protestos, principalmente, a melhora na educação. E percebo que as escolas, colégios e universidade precisam, com urgência, explicar aos seus alunos todos como é e como funciona a estrutura dos três poderes com que opera a administração pública do país em seus três níveis (união, Estados e municípios), assim como dar a eles uma idéia ainda que grosseira sobre a Constituição Federal e sobre o funcionamento das leis.

E explicar ainda o que é o Ministério Público, porque este é um dos órgãos públicos sobre o qual repousa uma colossal ignorância do público.

Pois o grosso das pessoas que saíram à ruas recentemente, em protestos, não têm a mais pálida idéia do que seja tudo isso, sendo ignorantes funcionais em relação ao um assunto tão técnico como uma PEC.

 

 

terça-feira, 25 de junho de 2013

PECUÁRIA GESSINGER ESTARÁ PRESENTE NO SEMINÁRIO "O PAMPA E O GADO" EM LAVRAS DO SUL.

A Gessinger  acredita nas potencialidades do campo nativo. Nosso capataz Luiz César Martins e seus filhos Luciano ( estudante de Veterinária) e William,  far-se-ão presentes.
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O município de Lavras do Sul, que tem 80% de seu território coberto por pasto nativo, sediará, de 4 a 5 de julho, o 5º Seminário “O Pampa e o Gado”, uma promoção do Sindicato Rural daquele município, que conta com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.
O Rio Grande do Sul, conta com cerca de 14 milhões de cabeça de bovinos. Existem cerca de 370.000 produtores e a média de cabeças por produtor é de aproximadamente 40 animais. A criação de bovinos no Estado ocorre predominantemente em campos naturais. Esse aspecto explica a tradição gaúcha no setor, que se desenvolveu nos campos sulinos, composto pelo Bioma Pampa, o que o identifica com características únicas no mundo.
Presente ao lançamento, o secretário Adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, ratificou o apoio do Governo do Estado e informou que o governador Tarso Genro deverá estar presente, fazendo uma série de anúncios de interesse ao setor.
Na oportunidade, Fioreze comentou sobre a importância do evento e do uso do Índice de Conservação dos Pastizales (ICP), como quantificador do nível se conservação dos campos naturais e do pagamento dos respectivos incentivos. “Isso indica que o Bioma Pampa, provavelmente, será uma referência na conservação do agroecossistema”, destacou Fioreze.
O Bioma Pampa não é restrito, somente ao Rio Grande do Sul, ele inclui os pastos naturais do Cone Sul da América, formado pelas regiões como a Savana Uruguaia, onde também situa-se a o pampa gaúcho, o pampa úmido, semiárido e savana mesopotámica na Argentina e os pastos das Missões no Paraguai.
 
Segundo um dos coordenadores do evento, Fernando Adauto Loureiro de Souza, O Pampa e o Gado é uma promoção que, inicialmente, buscou multiplicar a tecnologia, mas, em 2011, com a participação da Alianza del Pastizal, a conservação do pampas nativos, estimulando a agropecuária de corte, também passou a fazer parte do objetivo.” Começamos a dar um rumo mais abrangente, discutindo aspectos técnicos, políticos e econômicos do Pampa”, disse ele.
A Alianza del Pastizal, que também é uma das apoiadoras do evento, irá selecionar e contemplar três projetos relacionados a conservação do Bioma Pampa, no valor de 10 mil cada.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O MOVIMENTO DE DILMA

Hoje a Presidente mexeu uma pedra a mais, nesse tabuleiro complicado.
É que um ser multifacetado, sem foco e sem rosto definido, entrou na mesa de roleta e apostou um monte de fichas em todas as casas .Esse ser enorme não deu bola para os seguranças do Cassino, nem para as câmeras ligadas aos computadores e que  sacam na hora tentativas de blefe.
Dilma fez um movimento, no início, bem no início do jogo, mostrando todas as cartas.
Mas essas cartas são virtuais. têm que ser trocadas antes no guichê das fichas.
Ou seja, como dizem Lula e todos que não têm o dom da concisão: ou seja, ela promete um espectro totalmente amplo, mas sem concretude.
Por que fez isso nos 5 minutos do primeiro tempo?
Sente-se só? não tem coragem de enfrentar a minoria baderneira?
Tem medo de parecer historicamente contraditória?
Que bronca hein, dona Dilma.
No lugar da senhora eu diria assim:
- se a próxima passeata  contiver baderneiros  não tem mais conversa....
é só uma idéia ,como diz meu capataz Luiz César.

EPÍSTOLAS ELETRÔNICAS - IVAN E ÉLVIO


Distintos confrades, meu amigo Ruy.

 

Nunca apanhei da brigada, talvez por covardia ao não enfrentar gente mais forte e mais armada do que eu. Quem sabe por ter sido educado para respeitar, aos mais velhos, às autoridades consituídas, aos pais e professores, enfim, toda essa coisa fora de moda atualmente.

 

Vi, sim, ocorrências semelhantes ao teu relato, vi desenlaces semelhantes também. Qualquer um, com alguma "experiência de rua", viu muitos hematomas e sangue desperdiçado, dos dois lados, em nome de ideais tão facilmente manipulados por "comandantes" entrincheirados.

 

Não acredito nessa coisa de idade, apesar deste "corpinho" conservas a agilidade física necessária ao bom zagueiro e a agilidade mental dum guri!!! Aha!!!

 

Estranho, pois ainda não vi ou ouvi referências à primavera de 1968, na França, cujos "20 centavos" foi a revolta dos estudantes da Universidade de Paris em Nanterre que exigiam dormitórios mistos, isto é, liberdade sexual por conta do estado [em Antony, ao sul de Paris, a partir de 1966, rapazes de moças maiores de 21 anos podiam receber visitas do sexo oposto nos seus dormitórios e, os menores de 21, se obtivessem autorização por escrito dos pais]. Aguardo ansioso a comparação e como será usada.

 

Vou profetizar o resultado disso tudo, conforme a teoria deste filósofo campeiro que vos escreve. No mundo civilizado, depois da guerra, quando embaralharam e deram de novo as cartas, os partidos de extrema  esquerda e direita [respectivamente identificados com o comunismo e o nazifascismo], mortos por falta de espaço, deram lugar aos sociais democratas e democratas cristãos, a arte do possível na prática. Tais partidos, graças as suas convergências com os sindicatos e as igrejas, sobreviveram e mantiveram-se fortes e poderosos até o apagar das luzes do século XX. Às vésperas do novo milênio o bipartidarismo começa a dar sinais de fraqueza, na Grã-Bretanha, nos USA, na Europa Continental. A grande questão é onde buscar forças?!

 

Qual partido configura a terceira via(?),  que cai nas graças da classe média(?) que é, enfim, a grande incomodada, apoio vital na constituição da maioria eleitoral(?)... tchan, tchan, tchan!!!

 

Os verdes!!! Marina Silva!!! Pobre, religiosa, ecologista, excomungada da esquerda e desprezada pela direita!!!

 

Chega de brincar com coisa séria, vou trabalhar, abraços!!!
 
Ivan Saul [ivansaul@granjapoapora.com]
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Lendo, seu relato no blog, sobre as manifestações estudantis das décadas de sessenta e setenta que marcaram um período que posteriormente denominou-se de “geração amordaçada”, pela censura  que a ditadura militar impôs ao país, vejo que a gurizada de hoje não tem ideia de como a “borracha” pegava pesado, diferentemente de agora que a tolerância é a marca do período em que se constrói uma democracia.

 

Mas indo adiante nos meus relatos e observações, não tenho o hábito de degustar café, mas hoje a tarde, sentei-me em uma cafeteria, que costuma ser frequentada por aposentados e outros que ocupam o tempo ocioso batendo um papo com os amigos.

 

Acomodei-me numa mesa de canto, e veio uma linda garçonete atender-me, e fui logo lhe pedindo um expresso amargo e forte, coisa de gaúcho, que ainda mantém a ilusão, de quem nasce aqui é mais macho,  que é mais o que, e não sei mais o que, comparado ao resto do Brasil.

 

Enquanto sorvia o delicioso café, lendo um jornal, escutava um grupo de aproximadamente cinco pessoas com idade mais avançada, alguns cabelos grisalhos como os meus, conversando numa mesa ao lado sobre a onda de manifestação de protestos que espraiou-se pelas principais capitais e agora atinge a maioria das cidades do interior do país.

 

Dizia um, esta onda de protestos dos camisetas brancas, é como onda do mar vai e volta, sempre morrendo de forma mansa na praia; outro sentado ao lado retrucou, não penso assim não, são movimentos do vento que vem soprando lentamente e por onde passa vai juntando poeira  e que ainda vai virar um tornado de grande proporções arrastando tudo que encontrar pelo caminho; dizia um de boné, esta divulgação midiática das televisões que estão transmitindo ao vivo para os mais remotos recantos do planeta o evento da Copa das Confederações é o meio mais eficaz e gratuito, de obter maior retorno das reivindicações frente ao governo, por que eles e os representantes políticos  estão se expondo a situações vexatórias perante a nação e ao mundo; um baixinho de bigode, olha no entorno e diz, vocês não acham que existe uma articulação inteligente agindo através destas redes sociais incitando os jovens a sair as ruas e protestar contra tudo. Pois é, diz um alto magro meio calvo, questionando com expressão de preocupado, esta gurizada começou protestando contra a alta das passagens, depois da educação, saúde, segurança, corrupção, e agora falam até na PEC 37, aposto que não sabem o conteúdo desta lei que esta para ser aprovada no congresso, parece que esta tudo meio desorganizado. Mas é isto que estou assistindo, fala um gordinho, não existe uma pauta bem definida, vão começar a colocar nas reivindicações tudo que é causa minoritária num grande balaio, vá ser a marcha das vadias, dos gay´s, sem teto, sem terra, indígenas, negros, evangélicos, aposentados, etc,, até marcha dos sem vergonhas e dos sem serventia, completou dando uma vasta gargalhada. Pois é,  voltou um a manifestar-se a cada dia a noticia de que as previsões do crescimento da economia estão diminuindo, o tal “pibão”, vai fechar o ano como “ pibinho “ , e a inflação parece que vai tomar o rumo do descontrole por que todo dia os analistas apontam para quebra das metas, continuou ele, vocês viram que o Lula procurou o Henrique Meirelles para pedir ajuda no diagnóstico da situação, e que inclusive sugeriu a Dilma, substituir o atual ministro da fazendo Guido Mantega pelo Meirelles, é o desespero esta tomando conta contemplou em seu comentário; o baixinho bigodudo, completou dizendo pois é implicaram que os banqueiros eram os culpados pela retração da economia, que iriam quebrar o tabu dos juros altos, e que iriam arrebentar com as instituições privadas, é continuou  ele dizendo, deram um litro de Whisky para uma alcolatra em fase de recuperação, agora quero ver retomar o tratamento, referindo-se ao processo de controle e cultura inflacionária do país; enquanto isso um outro senhor cujo semblante parecia bastante calmo, observando uma tela que transmitia uma reunião da presidente, cuja fala estava reproduzida por legendas, disse: olha a Dilma veio sexta-feira falar em rede nacional e esta agora ai novamente, se por um lado era necessário como líder da nação manifestar-se, errou em dizer que o governo não investiu dinheiro público nos estádios de futebol, errou dizendo que tudo partia da iniciativa privada, subestimando a inteligência do povo, que vem acompanhando os orçamentos superarem quase ao dobro do previsto, além da abertura de crédito dos bancos destinados ao fomento público financiarem com juros subsidiados obras faraônicas das grandes empreiteiras, e continuou, erra novamente agora querendo transmitir ao povo um pacto federativo com objetivo de fazer amplas reformas que não aconteceram até agora e que provavelmente vão continuar na pauta dos discursos de palanque, por que não fizeram antes ? arguiu.  O gordinho de bigode, não sei por que todo baixinho é meio invocado, diz : quero ver o juros subir,  aumentar o endividamento dos financiamentos da minha casa minha vida e o desemprego com a redução da atividade econômica, e  o pior continuou ele, foi ver a Dilma e o Zé Dirceu, falando que estas manifestações mais acerbadas eram um risco a desestabilização da democracia, que a constituição assegurava toda manifestação democrática e pacífica, sem vandalismos,  e ponderou concluindo ,,, até parece que o povão desconhece o seus passados de ativistas.

 

Terminei meu café, e segui minha caminhada desviando dos pingos da chuva fria que começou novamente, e tomara que amanhã as nuvens pesadas venham dar lugar a um céu de brigadeiro, que o vento vire em apenas uma brisa suave, que as ondas do mar continuem com seus ciclos normais, e que o sol volte a brilhar novamente, afinal vivemos num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, não é mesmo ?

 
elvio loureiro [elvioloureiro@yahoo.com.br]
 

 

PASSEATAS. A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE



Era 1965. Eu estava no primeiro ano de Direito da UFRGS ( naquele tempo não era essa picaretagem de hoje em que o aluno faz " cadeiras" e nunca se forma uma " turma". Ninguém se conhece, todo mundo tem pressa).
Nós não. Nós conspirávamos. Tínhamos tempo para isso  entre uma brahma e outra no CAAR ( Centro Acadêmico André da Rocha). Os "Diretórios" acadêmicos foram nomenclatura da Ditadura. Mas isso já está prescrito.
Um dia me disseram: vamos lá pra frente da Reitoria e fechar o trânsito: a Filosofia , a Arquitetura e a Medicina estão apoiando.
Lá fui eu. Já tinha bastante gente. Dali a pouco chegou  o Choque e fez uma barreira ali bem na esquina com  Osvaldo Aranha.
Um grandão pegou o  megafone e disse:
- vocês tem cinco minutos para se dispersar. depois vamos baixar o cacetete.
Uma coleguinha foi pra frente dos caras do Choque e disse:
- vocês são operários também e não vão bater nos estudantes.
Foi dada a sugestão de um do movimento:
- sentem-se no chão que eles não vão nos  bater.
Sentei-me no chão.
Quando foi dada a ordem de atacar ao Choque, a primeira que pegaram foi a guria de que falei, que se urinou com sangue.
Eu levei uma cacetada no ombro e outra no joelho.
Ganindo de dor caí para trás e vi, lá no sétimo andar, lá no  terraço da Reitoria, toda a Diretoria das entidades estudantis.
Lá em cima, longe do pau, igual a reis que não pegavam na lança...
Rolei para o lado e saí pinoteando e gritando de dor, me embretei na Redenção e depois fui cautelosamente até a Tomás Flores onde morava.
Aquelas duas cacetadas me fizeram ver as coisas mais claramente....
Nunca deixei de votar na esquerda.
Mas ando cético.
deve ser a idade....

sexta-feira, 21 de junho de 2013

ARTIGO INSTIGANTE DE RONAI ROCHA


Ronai Rocha publicou: "Um dos cartazes mais interessantes que vi nas manifestações de ontem trazia os seguintes dizeres: "Não há saída. Há praças, ruas, avenidas". O cartaz me fez lembrar, como escrevi ontem, as manifestações políticas dos anos setenta e aquelas do início dos a"

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Nova publicação em Coisas do Campo

 

Não há saída; há ruas, praças, avenidas

Um dos cartazes mais interessantes que vi nas manifestações de ontem trazia os seguintes dizeres: "Não há saída. Há praças, ruas, avenidas". O cartaz me fez lembrar, como escrevi ontem, as manifestações políticas dos anos setenta e aquelas do início dos anos oitenta. Naquela época os slogans convergiam, e as frases eram poucas: diretas já, abaixo a ditadura, fora o FMI, e a coisa ia nesse tom. Havia uma saída, além do aeroporto do Galeão. Tratava-se do fim do regime militar, em essência. Hoje a Tinica me perguntou "quo vadis?", para onde vai isso, no que vai dar isso? Eu fiquei pensando e concluí pelo cartaz que li ontem: pluft, plaft, zum, não vai a lugar nenhum: não há saída, há ruas, praças, avenidas.
Me explico melhor.
Dizem que Dona Dilma está reunida desde a manhã, para avaliar os acontecimentos. Ela está um tanto atônita e se pergunta, em especial, o que pode ser feito para interromper as manifestações que ocorrem no Brasil faz mais de semana. Ela espera que a decisão do pessoal do MPL (Movimento do Passe Livre) de não mais convocar manifestações arrefeça os ânimos e que a coisa toda se encerre nesse final de semana.
Qualquer pessoa de bom senso sabe que não há muita coisa que Dona Dilma possa fazer nesse momento, a não ser manter o bom senso; o bom senso faltou ao senador Cristóvão Buarque, que, numa crise de criatividade, está propondo a extinção de todos os partidos e a convocação de uma Constituinte já (deve estar apoiando a chapa 1, eu acho). Até Pedro Simon achou a idéia boa. Os intelectuais da USP reuniram-se hoje para conversar sobre o assunto e concluíram a seguinte conclusão: o assunto é complicado, requer uma análise muito cuidadosa.
Eu acho que é possível que a coisa arrefeça nesse final de semana. Mas depois que a coisa começa, nada nos garante que ela não volte logo, daqui a uma semana ou duas, com mais força ainda.
Tinica me perguntou para onde a coisa vai. Eu estou pensando com força nisso, mas o tempo do pobre é escasso, e o meu quase não existe mais nessa quinzena que me espera. Assim, o que eu posso dizer para a Tinica? Que eu não sei, e acho que ninguém sabe, "para onde a coisa vai?", e "quando a coisa termina". Todos temos uma idéia sobre de onde a coisa veio, no gatilho mais imediato: os vinte centavos, a indignação acumulada contra a corrupção e contra a roubalheira, esses cartazes. Acho que temos que pensar bastante sobre "de onde veio", não no gatilho imediato, mas dentro do espírito do que ontem chamei, descuidadamente, de "ciclos".
Faz vinte e alguns anos que tivemos um espasmo cívico parecido. Naquela época, como escrevi acima, os slogans eram poucos e iam na mesma direção. Em 2013, não apenas não falamos mais de uma ou duas coisas; agora partimos da base de direitos civis e políticos, para reivindicar uma multidão de coisas: qualidade de vida urbana, qualidade de educação e saúde, entre elas. E estamos reivindicando de volta alguns sentimentos que se empanaram com o tempo, entre eles dignidade e esperança.
Tinica, no fundo eu acho que as pessoas estão protestando por razões parecidas à do choro dos bebês: por uma certa alegria em se sentir vivas e dignas de um pouco mais de esperanças do aquelas que nos tem sido racionadas pela imensa maioria dos nossos governantes. E é por isso que não há uma explicação simples, uma solução simples, uma saída. Estamos encalacrados mas há ruas, praças, e avenidas que esperam nossos próximos passos.
Ronai Rocha | junho 21, 2013 às 3:23 pm | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pfqB3-xm
 
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HOJE VOU PARTICIPAR DO PAMPA DEBATES NA TV

Não é do meu feitio  dizer o " politicamente correto". Vou falar o que penso, mesmo que haja uma unanimidade burra apoiando inclusive a baderna e a depredação.
O que tem a ver o dono de uma loja de motos que foi depredada ali na Azenha, com a roubalheira pública?  E por que quebraram a loja dele?
Por que quebram o Instituto de Perícias?
Para mim o pessoal de P. Alegre deveria dar uma olhada como se faz passeata no interior.
Deem uma olhada em
http://www.rafaelnemitz.com/

quinta-feira, 20 de junho de 2013

EXTRA EXTRA - ISOLADO O CENTRO HISTÓRICO



Neste momento numa perfeita operação militar, foi invertido o fluxo da Duque de Caxias e logo em seguida bloqueados todos os acessos aos edifícios dos poderes do Estado, Praça da Matriz, Catedral.
Pelo que vejo aqui do 10. andar do meu prédio, a  operação visa a não dar chance de depredação dos prédios do Centro Histórico.
Os moradores que querem entrar em seus edifícios são identificados e podem acessar seus lares tranquilamente.
Sou a favor das manifestações, mas não desejo o caos e a depredação.
Temos que  convocar uma nova Constituinte.
O Brasil está na UTI.  

OPINIÃO DE UM ADOTADO II

Depois que publiquei o dramático relato de João Lemes, jornalista,  trago aqui outro testemunho  , igualmente emocionante:
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Opinião de um Adotado: 

 

Amigo Ruy, acessei a pouco através do seu blog, ao comovido relato do que descreve os traumas que ocorrem nos processos de adoção, em especial por alguém que abre as janelas da alma nos relatando seus mais íntimos sentimentos.

 

Quando minha esposa foi diagnosticada com um problema em seu aparelho reprodutor que impossibilitava a continuidade da gestação, começamos a pensar na alternativa da adoção, confesso que não é uma decisão muito fácil, deve ser muito ponderada, pois necessita muita renúncia pessoal.

 

Depois de muitas peregrinações, recebemos um telefonema da médica ginecologista, que tratava de minha esposa, que nos falou de uma menina adolescente de apenas quatorze anos que havia dado a luz a duas meninas, gêmeas univitelinas, e que estavam na situação de indigentes na maternidade do hospital, lembro-me que resolvemos ir até a instituição e eu particularmente sentia-me pré-conceituoso e meio resistente ao fato de serem duas e do sexo feminino, mas ao nos dirigirmos ao berçário, acompanhados da irmã Margarida, uma velha freira Franciscana responsável, que nos foi logo dizendo que não concordaria em separá-las, fato que não cogitávamos em momento algum, ao chegarmos no setor, a irmã nos conduziu até uma janela de vidros em que era possível ver aquelas pequenas criaturas raquíticas deitadas justapostas num berço dormindo, foi neste instante em que uma delas, mesmo dormindo moveu-se e expressou um largo sorriso que naquele instante nos comoveu, foi como me dissessem vieram nos buscar(?), despertou-me um sentimento difícil de traduzir, foi uma sensação indescritível, passava-se naquele minúsculo instante, inúmeros pensamentos que se misturavam desde a sensibilidade que aquela cena proporcionava até o senso de responsabilidade que haveria de assumir em encaminhar aquelas vidas para o mundo.

 

Voltamos para casa, pensamos muito, e resolvemos voltar no dia seguinte para sacramentar a decisão, chegamos ao hospital comunicamos a irmã Margarida, que nos instruiu a buscar autorização judicial como o termo de responsabilidade e guarda, que tornou-se uma maratona que mereceria outro dia para relatar seus gargalos de burocracia, descaso, falta de preparo e estrutura por parte do estado.

 

De posse da documentação que nos autorizava levá-las para casa, com ajuda de muitos amigos e familiares, cada qual estendendo a mão, seja doando roupinhas, cama, mamadeiras, e tudo mais que se necessita de forma emergencial, e assim passamos as primeiras noites dos primeiros meses nos revezando no cuidado daquelas desnutridas criaturas que pesavam em torno de 1,5 kg. um mês após o nascimento.

 

Os dias foram passando, e na mais tenra infância, começamos a contar através de historinhas toda verdade sobre suas origens e condições de adotadas, apesar de tê-las assumido recém nascidas e legalmente registradas como filhas legítimas, contudo foram muitos os momentos em que coleguinhas de colégio as agrediam com palavras, com comentários de todo tipo, e não raras vezes entravam em casa chorando sem nos relatar detalhes dos sentimentos que as invadiam, mas não restringia-se somente a crianças, existiam adultos insensíveis que muito contribuíram negativamente para com os sentimentos traumáticos, buscamos por aconselhamento ajuda dos profissionais da psicologia, com objetivo de quem sabe amenizar um pouco os impactos, mas ainda bem que chegamos a conclusão a tempo muito rápido que este caminho nem sempre é o mais recomendado, que ninguém substitui os pais, nós éramos os esteios, nós éramos o porto seguro, para trabalhar estas questões de ordem pessoal, lembro-me de uma passagem que nunca esqueci, em que eu estava caminhando com elas, pela calçada, uma em cada braço, um senhor, vizinho próximo me disse: “hoje, vocês representam a segurança delas, amanhã quem sabe, elas não possam ser a segurança de vocês”.

 

A maioria dos casos que conheço sobre o processo de adoção, raros são os que não convivem com problemas traumáticos complexos que originam-se na fase de gestação e se estendem-se por toda a vida, uns com maior gravidade, outros não, mas a grande maioria sofre questões psicológicas em revelando ou não a condição. Tem um conhecido que quase enlouqueceu, adotaram três crianças, uma não queria estudar, revoltada, aderiu as drogas, a prostituição e abandonou o lar; outro ele descobriu que era homossexual, o menor só aprontava por onde passava e para completar uma empregada doméstica que servia a casa engravidou e deixou uma recém nascida para eles criarem (a quarta). Outros dois casos que conheço, descobriram mais tarde que a crianças eram deficientes, ou seja, para aqueles que imaginam uma opção fácil, não é não, há necessidade, como disse de grande desprendimento, aceitá-los como eles são e não como nós imaginemos ou desejaríamos que fossem, afinal alguém tem que disponibilizar-se a cumprir com a missão.

 

Hoje, passados 29 anos, relembrando tudo que passamos, entre acertos e erros, não temos absolutamente nenhum arrependimento, ao contrário sinto-me agradecido a Deus, pelo privilégio de ter nos confiado encaminhá-las na vida e ainda poder protegê-las, peço que me de forças, ânimo para fazer ainda mais, as amamos muito além do entendimento comum, mais do que se filhos legítimos fossem, são criaturas dóceis, sem maldade, alma pura, conseguimos dar-lhes uma boa formação superior, mas existem alguns traumas enraizados no núcleo da alma que não conseguimos desassociar.

 

Um dia quase por acaso, através de um jornal local, havia um edital de casamentos publicados pelo cartório, deparei-me com o sobrenome e fui atrás, solicitei certidões, locais de nascimento, dirigi-me aos cartórios de outras cidades, e pude rastrear o endereço da família muito pobre, a mãe das minhas filhas, sem contudo aproximar-me por temer reações cujas conseqüências não posso prever, contudo conversei abertamente com elas sobre o assunto, disse-lhes que seria possível, caso desejassem, conhecer a mãe biológica, mas a reação foi inversa ao esperado, pelo menos por enquanto, disseram-nos que não gostariam de rever o passado, e que para elas os pais eram nós, e que a mãe era minha esposa, quem as havia criado, embora saibamos que existe uma espécie de bloqueio psíquico em relação ao caso, pois o modelo normal é a constituição de uma família com pais e irmãos convivendo sobre o mesmo teto, não há recursos que substituam estes valores, mesmo com todo carinho, sempre existirá a falta deste convívio, as crianças sentem-se “intimamente estranhas” no seio daquilo que não substitui a família biológica.

 

Élvio Loureiro.

ÉLVIO LOUREIRO - UMA ANÁLISE QUE É DE PENSAR


   Na última terça-feira peguei uma carona de carro com um amigo, que me relatava com certo entusiasmo, que este movimento surgia naturalmente por meios das redes sociais, dizia ele é "o movimento dos camisetas brancas", não há agremiações partidárias ocultas liderando qualquer iniciativa; hoje pela manhã pelos mesmos meios de comunicação, convocavam-se os militantes apoiadores do governo federal com suas "bases aliadas", a fazerem um bloco de apoio a presidente Dilma, contrapondo-se aos atuais manifestantes, pensei, se esta iniciativa for levada adiante haverá além do quebra-quebra que estamos assistindo, agressões generalizadas.

 

   Não vai tardar para aparecer líderes oportunistas da hora,  que pegarão carona neste barco, os quais já conhecemos o ciclo do discurso até a prática,  outro dia tinha um rapazote ruivo na televisão, identificando-se como integrante da juventude do partido socialista, e tomando para si a iniciativa.

 

   Na minha opinião este movimento pode enfraquecer-se naturalmente com o passar do tempo após a Copa das Confederações, se a mídia e o governo  souberem utilizar-se do equilíbrio e inteligência que o caso merece, ou então desencadear-se num "caos total" com sérias consequências para a economia e democracia no Brasil.

 

   Lendo abaixo o desabafo do Saul, que nada mais é do que o esgotamento total da paciência com o modelo de governança, como outro dia ouvi no rádio referindo-se que a Dilma fez mais alianças do que os dedos da mão podiam comportar, é o resultado da quantidade dos ministérios criados para acomodar a todos; e com qual objetivo os partidos políticos disputam estas pastas ? só um : o da corrupção !!! 

 
   Abraços - Élvio

EXCLUSIVO- CENTRO HISTÓRICO PARADO, ENTUPIDO E, POR ENQUANTO, NADA DOS MANIFESTANTES





São 16 hs
Como não sou completamente burro, vim de fora e entrei acelerando no estacionamento  do meu espigão, guardei  minha mimosa caminhonete carregada de iguarias no meu box e subi ao apartamento, antes que a coisa engrossasse.
Não deu 5 minutos e entupiu tudo. As pessoas, na ânsia de fugirem do caos sairam ao mesmo tempo.
Chove, tudo parado.
O negócio é ligar na 1080 - universidade am e relax