* da PROFESSORA LISSI BENDER - UNISC
Caríssimos,
neste dia da independência em nosso país, que está
longe de ser independente, leio as reflexões, os pronunciamentos de
inconformidade de Herr Gessinger, de Herr Rogowski e da Frau Legg. Todos,
indistintamente tocam em problemas que tem sua origem na mesma raiz: os
descuidos e desmandos para com a educação, seja ela de caráter formal ou de
formação de caráter. Super valorizamos o desenvolvimento econômico, e este a
qualquer preço, e desprezamos a construção da dignidade humana. Desprezamos
valores imprescindíveis para a vida em sociedade, desprezamos a consideração, a
honestidade, a retidão, desprezamos educação. A continuar por este trilho,
estaremos, enquanto povo brasileiro, condenados à miséria:. miséria existencial,
miséria espiritual, miséria humana, muito, muito pior que a miséria material.
Posto que mergulhados nessa miséria, nos transformamos em predadores da vida.
E o governo, nesse contexto, é apenas o reflexo daquilo que somos
enquanto sociedade brasileira. Entendo a independência de um país quando seu
povo sabe privilegiar vida em todas as dimensões, fortalecido na educação,
fortalecido em sua cerne de valores para colocar dignidade humana e
a preservação da qualidade de seu lugar de viver em primeiríssimo lugar. Dessa
independência estamos muito distantes, leider!
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de JORGE LOEFFLER
Diz o blogueiro – já tinha lido algumas manifestações dessa psiquiatra inicialmente no blog do Prévidi e depois no blog do Ruy. Já tinha ficado impressionado com a sensatez dessa senhora. Agora com este texto me vejo obrigado a dizer que ela tem uma das mais privilegiadas cabeças neste estado e não só do sexo feminino. Ela está coberta de razão. Faz algum tempo trocando e-mail com um amigo comum com que tenho com o Ruy qualifiquei de “chinelão” um blogueiro paroquial. O amigo me perguntou se o autorizava usar meu comentário com o que concordei. No dia seguinte recebi do tal blogueiro paroquial um e-mail no qual se mostrava magoado com o que eu dissera. Não respondi. Soube, faz poucos dias, que ele cortou, digamos assim, relações com alguém que nada teve a ver com minha opinião. E isto lembrei ao ler esse belo texto dessa senhora, pois já vi em minha vida duas vezes alguém grafar frauda do verbo fraudar quando pretendia expressar fralda. Outro dia falei aqui sobre o ser chinelão. Quem assim escreve e se vangloria de ter incontáveis títulos universitários é o que? Chinelão mesmo, infelizmente. Há chinelões em todos os níveis sociais. Hoje somos invadidos por incontáveis vocábulos especialmente do inglês e nosso povo idiota abandonou o vocábulo desenho. Quem ainda o emprega parece ser um retardado, pois os demais o olham com cara de espanto. No ramo imobiliário foram inseridos incontáveis vocábulos do inglês também. Os novos ricos, aqueles nascidos em nível social baixo e que se deram bem na vida, geralmente com baixa escolaridade, os novos ricos, compram muitas vezes sem pensar duas vezes tais imóveis e depois saem a alardear aos amigos sua aquisição repetindo tais vocábulos buscando demonstrar uma erudição que não têm. Chega a ser ridículo, mas uma realidade incontestável. Somos um povinho de merda mesmo.
Encerro dizendo que esse psicopata aqui da praia admira muito essa psiquiatra aí da cidade.