quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

MAIL DE ROSANE DE OLIVEIRA SOBRE A PASSAGEM DE ANO


 
O que eu queria dizer, é que da terra vem a melhor energia. Mil vezes o cheiro de mato a essa aglomeração de gente que se abraça e deseja Feliz Ano Novo sem pensar no que está dizendo. Que bebe não pelo prazer de degustar um espumante de bom paladar, mas porque acha que beber é preciso para esquecer o que deu errado. Detesto esses fogos que deixam meu labrador ensandecido e meu guaipeca querendo se enfiar embaixo da casa. Cresci na roça, onde a gente não tinha nem relógio para saber que era meia-noite. E, como trabalho cedinho no primeiro dia do ano, minha celebração será, como sempre, muito modesta.

Grande abraço, meus caros! Que venha 2016 e que saibamos preservar e celebrar o que a natureza nos dá.

UMA INESQUECIVEL ENTRADA DE ANO NOVO, QUINZE ANOS ATRÁS


Não, não foi em Paris, nem em Berlim.
Senta aí que te conto.
Recém tínhamos adquirido uma área, contígua à nossa, do Sérgio Brum Pinto. A chamada Fazenda da Capela.
Por ela flui uma caudalosa e límpida sanga, com suas matas ciliares de  frondosas árvores nativas.
Pois num dia 31 de dezembro, uns quinze anos atrás, peguei um trator, atrelei num reboque e montei acampamento à beira do mato e da sanga. Coloquei uma lona por cima do reboque e uns colchões e estava feito nosso quarto de dormir. Maristela e o Rudolf foram de caminhonete.
Fiz fogo ao relento e sobre uma improvisada trempe assamos linguiça campeira feita pelo nosso capataz. Tudo acompanhado com pão feito em casa.
Pelas 9 da noite Rudolf ,que tinha uns 5 anos, pegou no sono.
Maristela e eu contemplando as estrelas , sem rádio, nem TV nem celular.
Fomos deitar 10 da noite sob a vigilância das corujas.
Durante a noite ouvimos roncos de bugios e o farfalhar das folhas com a ação da  tépida brisa.
Quando começou a clarear os jacus iniciaram sua festa junto com mil pássaros.
Entramos para dentro da sanga para o banho matinal natural.
Relutamos muito em voltar para a sede da fazenda.
Ao que me recorde foi a melhor entrada de ano de minha vida. Sem foguetes, nem gritedos, nem champagnes.
Foi ali que passei a respeitar muito a mãe Natureza.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

UNISTALDA : O DEBOCHE DA SITUAÇÃO NO QUE TANGE AO PROGRESSO E À PROBIDADE

De há muito evito misturar as coisas, apesar de me amargurar com o  que acontece em Unistalda.
Exemplo: desde que se cogitou de minha esposa ser  cogitada pré candidata a Prefeita (coisa que o atual prefeito considera um sacrilégio alguém ocupar seu trono) a pior estrada  é a que leva à minha estância, Sempre fiquei quieto, na esperança de que os menos afortunados fossem atendidos em primeiro lugar. Mas não, minha estrada está intransitável, como a maioria , mas não choro nem peço penico ao sr. Ribeiro, o atual prefeito. Eu arrendo um campo dele  e quem sabe ele também não quer se beneficiar. Tudo bem. Mas para arrumar estradas não tem dinheiro, para  outras coisas, sim.

Acontece que o Prefeito prioriza outras coisas em detrimento de  investimentos que  beneficiem o povo. Deveria agir sem revanchismos e sem  distinguir entre quem  é "companheiro" ou não.
Agora fiquei sabendo que uma vereadora , ao que consta chamar-se -se Deolinda ou Diolinda e um outro que consta ser Silvio- da grei do prefeito, nitidamente teleguiada, do alto da tribuna da Câmara de Vereadores, declaram, em termos jocosos:
- parece que agora uma fada madrinha vai trazer fábricas para Unistalda.
ou que isso é só conversa fiada.
Que pena que a nobre edil e o outro vereador que não tenho o prazer de conhecer para o convidar a se esclarecer melhor,  sejam contra o emprego, o progresso, a distribuição de riqueza.
Eles parecem querer  que vendamos nosso gado em pé, sem agregar um pila ao nosso  excelente gado, como sempre foi aqui.
Eles  querem que nossos filhos continuem a migrar para Bento e Caxias.
Eles e toda sua companheirada  querem continuar com o projeto " Pão e circo" para iludir o povo humilde de Unistalda.
Claro, eles não têm a mínima expertise em administração , em planejamento, em busca de otimização. E combatem ferozmente quem deu certo nos seus negócios.
Daí porque nos ignoram em suas promoções politiqueiras.
Leitores do meu blog: como pode um pessoal de horizontes e cosmovisão  tão limitados quererem administrar um município, ou seus próprios negócios?  sem as benesses da administração fica complicada sua vida.
Eu estava quieto no meu canto.
Estava, não fico mais.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

DIGA NÃO AOS FOGOS

Os animais têm tanto direito  a usufruírem o Planeta como nós, humanos.
Aproxima-se o final do ano e lá vêm os boçais, mal educados e espaçosos com seus rojões.
Os cães, gatos e passarinhos entram pânico, correm sem rumo, alucinados. Os pássaros saem a esmo.
Além disso os doentes, os idosos, as crianças, ficam sobressaltados.
e dia  1 de janeiro sempre as mesmas manchetes com gente de dedos ou mãos amputados.
Se você conhece pessoas que gostam dessas coisas horrorosas e sem sentido, tente convencê-los a não usarem fogos e se tratarem.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

XANGRI LA E ATLÂNTIDA - ESTARÃO MESMO AS PESSOAS EDUCADAS SENDO A MAIORIA? EU ESTOU ACHANDO QUE SIM.

Não, não  quero ser ufanista demais, esperei bastante para escrever sobre.
Tenho notado , em Xangri La , onde tenho casa, e Atlântida, onde jogo tênis, que as pessoas estão mais doces e gentis, bem como cumprindo as normas de etiqueta e educação.
Não ouvi um só rojão ou foguete no Natal, conquanto a praia estivesse cheia.
O trânsito mudou radicalmente. Já está corriqueiro as pessoas respeitarem as faixas de segurança para pedestres. Na avenida Paraguaçu a velocidade permitida é 40 km por hora. E é o que as pessoas ,em sua imensa maioria, estão fazendo.
Xangri La está repleta de jovens mães, com seus bebês nos carrinhos. Todos param para elas passarem,mesmo não havendo faixa.
Outra coisa que está acontecendo mais amiúde: na fila do pão, da carne ou da caixa as pessoas, outrora mudas e cabisbaixas, estão conversando sobre amenidades, mesmo sem se conhecerem.
Hoje eu fui comprar umas Conde de Foucauld rosé brut. Um senhor que estava atrás de mim na fila me perguntou se era boa. Ao que lhe disse que com o dólar a 4 pilas, as espumantes nacionais " tiveram que ficar boas". Aí ele disse: "bah, se a fila não estivesse tão grande eu ia levar uma pra experimentar". Respondi : " Não precisa, pega uma do meu carrinho, eu comprei 6, quando terminar compro mais.
O cara aceitou e me disse: " tu é um cara legal".
Um outro de fila ergueu o polegar em sinal de positivo.
Meu impulso foi convidar toda a turma da fila para ir na minha casa tomar as espumantes.
Como estavam fora do gelo, recuei.
Mas agora vou sempre deixar umas no gelo, de prontidão.

domingo, 27 de dezembro de 2015

TROCA O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA, SR. SARTORI !!! - MAILS

MAIL DO DES. ELISEU GOMES TORRES

Como disse, ainda não entendi a atual administração do Rio Grande do Sul. Não ouvi nem vi a entrevista do sr. Secretário da Segurança (?). A propósito : esse cargo existe, em nosso Estado ? Se existe, está preenchido ? O Sr. Wantuir (é o nome dele ?), aqui veio para mostrar c0mo age um bom burocrata. Simplesmente não faz nada. Em matéria de segurança pública, o Brasil vive um de seus momentos mais delicados. Houve um tempo em que confundia-se segurança pública com segurança de Estado (era o regime militar).Em São Sepé um gauchinho resolveu desfilar sua bombacha nova, que tinha desenhada em botões, a frase : “Eu sou da fuzarca”. Levou cacetadas e ainda foi recolhido ao Presídio, de onde saiu depois de arrancar todos os botões. Era um tempo de chumbo e não podia nem fazer galhofa. Aí veio o tempo da gandaia. Da repressão à libertinagem. Hoje, os ladrões furtAm carros da POLÍCIA, DESFEREM cOrONHADAS nO PROVECTO EX-Governador e arrombam bancos em pleno dia, numa pequena cidade, porque são só dois brigadianos, armados com 38, enquanto os assaltantes eram um bando que portava fuzis. Só restou esperar que terminassem o demorado e fatigante trabalho. Em síntese : não há segurança.O Governo é um administrador (péssimo) da folha. Nada mais.Por aqui há zelosos  patronos da bandidagem, auto-intitulados  protetores dos direitos humanos. Ou dos manos ? E nós, pobres mortais ? Desarmados, sem defensores, sem governo, sem nada. Temos direitos ? Sim : de pagar impostos pontualmente e de calar diante da omissão e da insensatez. Há solução ? Sim, nova Iorque era pior, mas houve um Prefeito que bradou BASTA e passou a adotar a doutrina da tolerância zero. Aqui, basta tratar bandido como bandido e proteger o cidadão. Mas isso é acreditar no mágico. Eliseu Gomes Torres  
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JURISTA LUIZ AUGUSTO BECK DA SILVA
 
Faz um bom tempo que venho apregoando, com tristeza, q o Brasil acabou e q o mal causado nos últimos anos em termos de educação, do rumo dado às relações familiares, com a chancela do Judiciário, a par da tolerancia, permissividade e incapacidade de enfrentamento e combate ao crime organizado, são irrecuperáveis. Quem puder se mudar, que se mude. Ainda há tempo de alguém da sua família não ser o eleito pela bandidagem. Quem quiser se enganar e achar que é pessimismo que se engane e se iluda. O que podes esperar de um Estado quebrado, que atrasa, parcela salários e manda servidores, aposentados e pensionistas contraírem empréstimo para receberem o 13°? O que esperar de um Estado que cada vez mais vê a sua questão previdenciária insolúvel, falida e com o rombo aumentando? Sabias que já contabilizamos 345 ataques a bancos e caixas eletrônicos no RS em 2015? É quase um por dia, meu amigo. E a tal de inteligência da polícia? Me achava burro, com esta realidade, nem tanto. O BB diante dessa realidade está acabando com seus terminais eletrônicos fora de agências. Nem pacatas comunidades do interior escapam. E o faz muito bem. Abraço, que não sejamos os eleitos e que 2016 nos sorria
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MANIFESTAÇÃO DO DEPUTADO JEFFERSON FERNANDES
 
 
 
 
 
Da Redação
O deputado estadual Jeferson Fernandes (PT) criticou duramente em seu Twitter a entrevista concedida pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini, ao jornal Zero Hora deste domingo. Na entrevista, entre outras coisas, Jacini sugere que as guardas municipais deveriam ter poder de polícia.
Neste domingo, Fernandes fez uma série de tuítes criticando as falas de Jacini. “Patética a entrevista do secretário de segurança do RS. Não vê que a política do Sartori desagregou todos servidores da área”, escreveu Fernandes. O deputado também salientou que os policiais foram prejudicados pelas medidas de ajuste fiscal do governado do Estado. “Com a sequência de ataques às conquistas desses servidores, milhares pediram aposentadoria e quem ficou está desanimado. Desarticulou tudo”.
O deputado também criticou as falas de Jacini em relação ao sistema prisional. “Um tema que o secretário insiste em tangenciar é o da superlotação de penitenciárias. Omite que é dalí q se articulam as facções. (…) Paradoxalmente, afirma o gestor de segurança que há impunidade por causa da frouxidão das leis. Ignora que nunca tivemos tanta gente presa. (…) Não faz uma observação sequer sobre o perfil de quem está sendo preso, quais crimes cometeram e qual o resultado disso tudo. Secam gelo”, concluiu Fernandes.
 
 
 

 

sábado, 26 de dezembro de 2015

QUE BAITA DECEPÇÃO A ENTREVISTA DO SECRETÁRIO DA SEGURANÇA EM ZH DE DOMINGO

Em resumo, meus amigos, é a democracia corinthiana. É a empresa sem chefe, é a leniência.
Só para dar um exemplo do bommocismo do sr.  Wantuir, que está mais para pastor de almas do que para  chefe de Polícia.
Olhem só.
Ele, conquanto admita que isso de 20 bagaceiras trancarem vias públicas,  pondo em risco a vida de milhares de doentes, crianças, dando oportunidade a assaltos, prejuízos de toda a sorte, não é de todo lindo, atribui aos delinquentes  galas de interlocutores de alta patente.  Mais:  apesar de os criminosos e desordeiros ( sem embargo de seus alegados legítimos " dereitos"), estarem cometendo ilícitos penais, ainda condescende - nosso  secretário de segurança -, em que só cometam "meio crime", ou seja ( como diz o Lula) só tranquem meia via pública.
Trocado em miúdos é o seguinte: se for assaltar,  só usa revólver 22, cuja bala não é tão letal.
Sr. Sartori, os bandidos tem fuzil, armas pesadas,  o RGS é um estado em que cada um faz o que quer, desde que seja ilegal.
Os certinhos, que somos nós,  os que pagam toda essa administração, somos sodomizados dia e noite.
Chega.
Troca o secretário. Põe um que não se incomode em se incomodar.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

NATAL - MAIL DE ASTOR WARTCHOW


Ola, amigos...aproveito o ensejo e compartilho um texto que escrevi faz alguns anos.

Saude e felicidade a todos

 

A Outra Noite

Astor Wartchow

Advogado

 

“É verdade que esta noite, se às estrelas erradias eu pedir o que desejo, o céu o concederá?”, pergunta Pablo à sua mãe. No Poema de Natal, de Pablo Rojas Guardia, poeta venezuelano (1909-1978).

O natal é o máximo da experiência mágica da infância.  Pena que logo, nem tão criança e nem tão adulto, dá lugar ao olhar crítico de nossas desigualdades familiares e sociais.

Nessa noite, quando os sinos das igrejas repicarem, lembrarei que devo me comportar como se vivesse no melhor dos reinos. E, preferencialmente, silenciar e sufocar a lembrança dos meninos e meninas que não acordarão cercados de brinquedos. Que dirá acolhidos em boa cama e cercados do afeto de seus pais!

E para não estragar a festa, prometo sorrir tal qual uma presenteada e feliz criança, enquanto submeto o adulto ao silêncio e a anestesia proporcionada pela boa e típica mesa. E em nome da paz festiva, familiar e social, ainda que falsa aliança, também prometo deixar de lado os transtornos e assuntos que me lembram que há “lá fora” uma guerra pela sobrevivência.

A maioria das pessoas consegue presentear e festejar como se não houvesse um mundo exterior. E nem falo daquele distante, mas aquele bem próximo de nós, às vezes do outro lado de altos muros, de cercas elétricas e de nossas guaritas. Onde passa a noite de natal o “nosso guardinha”, distante de sua família e em troca de algumas simbólicas moedas de ouro, óleo de mirra e incenso.

Há uma força oculta no natal. Uma força que não é verdadeiramente cristã. Que nos atrai às festas, às comemorações e para um desfile de dissimulação. O natal resta como um imenso imã de atração coletiva e de objetivos comerciais e festivos. O tal e popular Jesus, lembrado e milenar ícone religioso, é apenas mais um garoto propaganda!

O natal que me atrai não é o dos festejos e dos presentes. O natal que me atrai é aquele que não houve. Afinal, onde está o amor desinteressado, comprometido e fraternalmente engajado? Não estamos escravizados pela ostentação de poder e riqueza e de um exibicionismo acerca de uma felicidade festiva e irreal?

Sabemos que a felicidade real não é do jeito que é declarada e exibida nessa época do ano. Então, esse exibicionismo natalino não é uma forma ostensiva de poder e vaidade?

Bem, prometi me comportar. Mas, em silêncio lembrarei o verso do poeta Manuel Bandeira: “Sou bem nascido. Menino fui, como os demais, feliz. Depois, veio o mau destino e fez de mim o que quis”.

E agora, faltando poucas horas para a noite de natal, diante do espelho do meu quarto invoco sua magia e nele me escondo por um dia. E, imediatamente, deixo sair de lá um menino faceiro que corre rápido de olho na árvore de natal e na chaminé. E, quem sabe, sortudo, ainda ouvir um alô de despedida do barbudo: “Hohoho, hohoho!”

NATAL - MAIL DE ELVIO LOUREIRO


Natal para alguns é motivo de festas, para outros momentos de reflexões, como fazes através do teu texto, também penso assim, o filho do carpinteiro nasceu numa manjedoura, semelhante aquelas que existem nos estábulos das estâncias mais antigas, esta condição talvez tenha se constituído na base de seu legado em sua passagem pela terra ,,, o exemplo de  " humildade " , todos somos iguais na forma de nascer e morrer ,,, nada trazemos conosco e também nada levamos ,,,,somente o conhecimento ,,,

 

Nestas horas, sempre penso nos mendigos de rua, orfanatos, asilos, hospitais, nos que perderam seus entes queridos, nos manicômios e também nos presídios; a final todos somos filhos do mesmo pai, e que por alguma causa pretérita expiamos momentaneamente alguma dor  ,,,,

 

Foi com este sentimento gravado em nosso código genético herdados do criador, que nenhum ser humano é dotado de absoluta falta de consciência para com o próximo, talvez muitos de nós somos contaminados pela influência do meio, que se contagia pela total indiferença alheia, pelo egoísmo, pela ganancia e tantas outras formas que contrariam as leis da natureza divina ,,,,

 

Que neste natal possamos refletir um pouco com nosso GPS mental, com objetivo de situarmo-nos melhor onde estamos e onde queremos chegar ,,, mas não esquecendo que jamais evoluiremos moralmente ou intelectualmente de forma individual, a evolução sempre se dará de forma coletiva ,,,

 

Abraços - Élvio

A CRISE DOS TRIBUNAIS SUPERIORES - MAIL DO DES. NERIO LETTI


 
Os Romanos estudavam muito  e se pode ver no Digesto do Imperador Justiniano, já em Constantinópla, após a queda de Roma, quando mudaram a capital do grande império romano para a antiga Bizâncio e mudaram o nome para a Cidade do Constantino e ficou Constantinopla e hoje é Istambul, capital da Turquia, na entrada do Mar Negro, no Mar de Mármara e com os estreitos do Bósforo e de Dardanellos. Uma parte na Europa e outra na Asia. O umbigo do Mundo. E os copitas da idade Média em seus mosteiros salvaram a grande obra dos juristas que o Imperador Constantino reuniu e por anos compilaram, copiaram e organizaram a legislação esparsa, doutrina e jurisprudência, que se editou e se julgou por todo o Império Romano, que durou mil anos e este monumento jurídico, o Digesto de Justiniano, chegou até nós e dentro dele, está inserido o que seria o Código Civil Romano, que se chamou depois, pelos estudiosos do tardio da Idade Média e descobriram a jóia rara jurídica dentro do Digesto e chamaram de "Corpus Juris Civilis".

 

Tudo isso para dizer que os Romanos, em seus julgamentos coletivos, dos trbunais superiores, quando todos os juizes estavam impedidos e não podiam julgar, então,  nenhum estava impedido, pois, não há na administração órgão sem cabeça. Sempre tem que ter  uma cabeça sobre o órgão, pois o corpo humano não funciona sem cabeça.

 

Por isso, o filme O Nome da Rosa, com Sean Conery mostra bem os copistas da Idade Médias nos mosteiros copiando os textos antigos e repassando e chegando até nós.

 

Desta forma, o Imperador Justiniano contratou a fina flor dos juristgas do Império Romano, desde Papininano e até outros mentos votados e que compilaram o Direito Romano de todas as provincias, de todas as decisões do Pretor Peregrino que acompanhava as legiões romanas nas suas conquistas e implantação da língua e sua cultura, esculturas, templos e o Direito. Era um vasto direito. Pode-se imaginar e que foi concentrado, consolidado, para "colocar ordem na cozinha jurídica dos romanos" e assim chegou até nós o Corpus Juris Civilis e os Romanos estudaram tudo e tudo decidiram.Nós não fazemos nada de novo e quando surge  um pintacuda e quer inovar, só faz burrada para pior.

 

A  "contrariu sensu", em Brasilia, hoje, está difícil, muito difícil e achar algjuém que não tenha o rabo ´preso e que não responda a algum processo e, portanto, poderíamos usar o princípio romano pelo rabo, isto é, se todos têm o rabo preso e todos estão processados, então,  nenhum está impedido e mesmo tendo antecedentes não está impedido.

 

Bela matéria para estudar e debater fazendo esta comparação dos romanos e seu monumentro jurídico que o prof. Ruy Cirne Lima citava de de cór e os nossos platinados homens de Brasilia.

 

Nério " dos Mondadori" Letti

NO NATAL MEU PENSAMENTO VAI PARA....

Para os caseiros das estâncias e granjas. Desde a véspera parou o movimento de tratores e cavalos. Os peões em geral foram dispensados para irem às suas casas. Os donos quem sabe ainda descansam ou viajaram.
O caseiro, rodeado pelos cuscos, já deu milho para as galinhas, tirou leite. Desde o amanhecer mateia ouvindo o radinho. Vai pensando na vida,  consertando alguma corda, na companhia dos pensamentos.
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Para os internados no Hospital. Ouviram alguns foguetes na madrugada, algum barulho de pneus , vozes na rua já meio alteradas. Esperando a hora de darem alta, os propósitos para melhorarem a saúde, o futuro incerto..
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Para as mães que não pregaram o olho durante toda a noite, esperando pelo barulhinho da porta da frente,quando a filha ou o filho  devem voltar da balada.
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Para meus amigos que não vejo há anos.
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Para os que não tem ao menos um pila para comprar um doce para o filho pequeno.
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Para todos vocês, minhas leitoras queridas, meus leitores fiéis, que me acompanham com minhas reflexões quase diárias.
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Mantenhamos a calma que em  março tudo volta ao normal.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

UNISTALDA - CHOVE SEM PARAR - 240 MM EM APENAS DOIS DIAS. CONSEQUÊNCIAS E PRECAUÇÕES


Nós os bundinhas das cidades grandes andamos miando por causa das nuvenzinhas muquiranas que não deixam a gente se bronzear.
E discutimos Cunha, Dilma e outros quejandos.
E nos preparamos para nos empanturrar de bebida e comida.
Falar em comida, a coisa vai ficar osca.
Presta atenção, amigo. Quem coloca pão, leite, carne na nossa mesa não é o Prefeito, não é o Governador, não é o deputado, não é o juiz, não é a Dilma.
Claro que quando a safra é boa, tudo são honras e glórias das autoridades, que vivem à nossa custa.
Eu sei que vocês desconhecem que na zona da campanha, no noroeste, em várias partes, a chuva está excessiva. Não sabia? Olha as fotos lá da minha estância em Unistalda.
Não sou contra essa chuva excessiva.Ela é consequência de  anos e anos de  bagunça nossa, os humanos.
Mas que a soja vai sofrer, isso vai. A chuva está lavando as lavouras, o adubo está indo embora, não há insolação.
O gado vai se abichando, o índice de prenhez vai diminuir.
Da minha parte vou pensar no futuro. Reterei o maior número de fêmeas que puder. Não deixarei faltar bóia para os bichos.
A carne, que já está nas alturas nos supermercados, vai valer mais, e muito.
Quem puder  não vender os terneiros em maio, que os segure, ou venda no mínimo  30% acima do preço do boi gordo. E a vista.
E se segurem nos arreios, porque quase ninguém olha por nós, os produtores rurais.
É só festa e politicagem.
Vai ter gente reclamando quando só houver palavras, palavras, palavras para comer.












segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

OS PRESENTES E A CULPA

( Trad. livre -  curta esse momento, porque claramente  nossos pais vão se divorciar)

domingo, 20 de dezembro de 2015

POR FAVOR, VAMOS PARAR DE TRATAR AS CRIANÇAS E OS CIDADÃOS COMO IDIOTAS

Nada contra presentes, desde que nossa guaiaca esteja bem fornida e repleta de grana.
Nada contra luzes, espelhinhos, miçangas , papai noéis gordos e suarentos, desde que você faça o festerê às suas folgadas  custas e não à custa de suas pobres economias ou dinheiro dos outros.
Falo a ti, homem esforçado e sério; falo a ti mulher dos três turnos, molestada nos coletivos do transporte urbano.
Procura explicar a teus filhos que esse consumismo bárbaro, que obriga a todos nós a corrermos atrás de moedas para comprar carinhos, só nos afunda.
Tu que enches teus filhos e netos de presentes, és o mesmo que não falas com eles, não lhes dizes não . Não olhas seus cadernos de deveres ( se é que existem ainda), não jogas bola com teus filhos, não lhes contas histórias.
Fico pensando agora: quantos administradores públicos, que nunca vão à Igreja, ao Templo, ficam gastando o dinheiro do povo com " regalos" sem sentido, enquanto que tem gente gemendo de dor nos hospitais, sem remédios, sem consolo.
Sou  estraga prazeres?
Sim, sou contra maus administradores e pais equivocados,  que tratam os cidadãos e as crianças como idiotas.
Gente, temos que conversar mais com nossos filhos, temos que ser mais presentes e não só os comprarmos com presentes.
Se és cristão, lembra-te: Natal não tem nada a ver com bebedeiras, comilanças e presentes.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

AINDA SOBRE A FALÊNCIA DE NOSSA CULTURA, MAIL DA PROFESSORA LISSI BENDER DA UNISC


Esta preocupante realidade de que tu, bem a propósito, falas  foi historicamente construída. Para a maioria dos brasileiros educação não tem um fim em si mesmo, falta-lhe a compreensão de que educação deve formar integralmente o ser humano. Educação aqui no Brasil é antes vista como um sacrifício, como um meio para se atingir um fim, como um emprego, por exemplo. Se este fim não é alcançado, costuma-se compreender que todo o “sacrifício” foi em vão. Ouço muito: “tudo que gastei com o curso foi pra nada”. Ah, educação é gasto que se faz, não investimento em si próprio.

 

A isso se agrega a  reforma de ensino de 1971, promovida pelo regime militar. Lembras  de quando nós frequentamos a escola? Havia Admissão ao Ginásio, havia Ginásio técnico e Ginásio científico, Segundo grau técnico e científico. Nós ainda somos frutos desse processo educacional anterior à derrocada iniciada em 1971. Com a reforma foram excluídos o latim e a filosofia dos currículos. O aprendizado de Línguas estrangeiras foi considerado supérfluo (até hoje recebe este tratamento nas escolas). Leitura foi considerada desnecessária, tanto que a redação foi excluída do vestibular (reintroduzida mais tarde quando perceberam o estrago feito). Desestimulando a leitura,  não mais foi promovido o  saudável hábito da reflexão,  a formação do  juízo crítico. Com aquela reforma, toda a formação humanística foi colocada no lixo;  desaprendemos o valor da vida, desaprendemos a ser éticos, desaprendemos tantos outros valores substanciais para a vida em coletividade. Cidadania virou sinônimo de direito, o sentido de dever foi se esvaecendo. E ainda há governos municipais que promovem eventos para a formação cidadã que servem muito mais ao lazer (com esportes e shows), do que à promoção da consciência cidadã, isto pude ainda hoje constatar em meu jornal local.

Louvo também as palavras de nossa confrade Laís. Não sabemos, nem queremos saber nada de Latim,  nem nos importamos com nossa língua oficial, que se dirá, então, de nossa diversidade linguística (uma das maiores no planeta)! Simplesmente fazemos de conta que não existe.

 

P.S.: quanto à afirmação de Chico, de que a Bossa Nova teria sido imposição das elites e o Funk seria fruto da democracia. Pergunto:  não seria antes fruto da televisão brasileira, formatadora de manadas?

AINDA SOBFRE A BURRICE ENDÊMICA - MAIL DA PSIQUIATRA LAIS LEGG


Tomei para mim a árdua tarefa de fazer com que alguns jornalistas pronunciem, corretamente, o nome do mosquito (falam metade certo, metade errado). O dígrafo “ae”, em Latim, pronuncia-se “ê”. Então, como é que alguns jornalistas pronunciam “AÉDES EGIPTI”?????    O “ae” está presente no início das duas palavras, tanto em “Aedes”  quanto em “Aegypti”. 

Dei-me ao trabalho de exemplificar com “Caesar”, “Curriculum vitae”, “taenia”, “laetitia”, “saeculum”, etc, etc, etc. Pelo menos na Rede Globo já surtiu efeito.
No sábado, vi Patrícia Poeta entrevistar um médico que falava corretamente, mas ela insistia em falar errado. Quando chamou a Síndrome de Guillain-Barré de “guilân-barrê”, joguei a toalha. Pacientemente, expliquei que, no caso, o som dos dois “LL” têm o som de dois “ii”, ou seja, diz-se “GUI-IAN-BARRÊ”.  Será que ela diz “reveilôn” quando lê a palavra “reveillon”? 

Depois que vi Chico Buarque dizer que discorda quando dizem que a música brasileira piorou muito com o funk, axé e outros, pois, segundo ele, a Bossa Nova foi imposta pela elite que morava na zona sul, obrigando o proletariado a aceitá-la, nem sei mais o que pensar. Concluiu ele que a democracia fez com que o gosto da maioria prevalecesse sobre a elite dominante. Pode? Deve ser pelo mesmo motivo que ninguém mais se arruma ou capricha no visual.

 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A FALTA DO UOTSAPPI QUASE FOI UM CATACLISMA NO BRASIL. A FALTA DO LATIM E DA FILOSOFIA FORAM SAUDADAS COMO UM PROGRESSO,

Não sei de um país adiantado que negligencie o ensino da filosofia e das raízes dos idiomas.
Houve um momento em que os sólidos ensinamentos de colégios sérios foram suplantados por um ensino dito profissionalizante, superficial,  faceiro.
Deu no que deu.
Estava  eu matutando.

Crux  significa cruz em latim. E por que é via crucis ( o caminho da cruz)?

Mors em latim é morte. E por que é “post mortem?” ( depois da morte). E não  post mors? ( veja bem post não quer dizer as posts burras que você lê nos feicebuqs).

Em latim Lex  é lei. E porque é “ Legem habemus” ( temos lei ( sobre) ?) E não Lex habemus?

Memoria, em latim, é lembrança. E por que  é certo “ in memoriam”, que os burros grafam como “ in memorian” ?

Não sabe?

Mas sabe teclar no uostts appi numa velocidade incrível, né mermão?

Boa sorte no mundo devastado e com medo que a falta de cultura deixou para vocês...!
Na época  da cultura nos colégios, no próprio Brasil, havia dúvida, havia crítica, havia contraponto.
Agora reina a  " cultura a distância" e a pressa, as cartas marcadas e a destruição total da leitura.
Todo mundo deita falação nas redes sociais...
Que faaaaseeee, que momentooooo.
Parem o caminhão que quero descer.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

UMA MULTIDÃO NA POSSE DE MARCO PEIXOTO NA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS









Errou feio quem achasse que poucas pessoas iriam na posse de Marco.
O auditório superlotou, tanto que  Vieira da Cunha e Ernani Polo, entre outros deputados e secretários, tiveram que ficar em pé.
Compareceram o Governador Sartori, o Presidente da Assembléia,o  Presidente do TJRS, além de inúmeras autoridades, mais de 60 prefeitos,  e uma grande delegação de Santiago, chefiada pelo sempre atencioso e educado Prefeito Ruivo.
Marquinho fez um inteligente e sério discurso, apenas demonstrando muita emoção ao saudar familiares e os amigos.
Marco tratou a mim e a Maristela com muita distinção,  destinando-nos à área de familiares e autoridades.
Antes disso fez questão de nos receber no seu Gabinete.
Marquinho deu uma bárbara demonstração de prestígio.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

NÃO MENOSPREZEM A INTELIGÊNCIA DO POVO DE UNISTALDA




Os que não querem Maristela Genro Gessinger na política de Unistalda fazem as seguintes afirmações:
- mas o que quer uma mulher realizada e de sucesso,  justo aqui em Unistalda?
- ela quase nunca vem para cá e se for vencedora, virá só de vez em quando.
- ela não é daqui.
Vamos  por partes, como diria Jack o Estripador.
A primeira afirmação detona com a autoestima de Unistalda. Ora, ora: Nós tivemos centenas de propostas para vender  nossa propriedade , por preços convidativos e poderíamos comprar campos em outros lugares mais perto de P. Alegre e nunca quisemos. Porque amamos nosso chão e nosso povo e jamais nos vamos desfazer dos nossos campos. A primeira afirmação encerra, em si mesma, um complexo de vira latas. Então é esse o conceito que alguns  fazem de Unistalda? um lugar pouco interessante?Nós começamos pequenos e hoje a Pecuária Gessinger leva o nome de Unistalda PARA TODO O BRASIL. Tudo pelo ambiente excelente que encontramos aqui.

A segunda afirmação mostra bem a cultura da desídia e da improbidade que alguns têm.
Maristela é alta funcionária, CONCURSADA, do   Tribunal de Justiça em P. Alegre. Não pode faltar ao serviço.  Só pode vir em férias, nos feriados e nos fins de semana . Ela não é funcionária fantasma.
No momento em que  assumir sua função eletiva , passará a morar na estância em Unistalda, onde também tem domicílio, tanto civil, como eleitoral.E dedicará tempo exclusivo para a administração municipal. 
A terceira afirmação, seguidamente repetida por próceres adversários, é xenófoba. Yeda Crusius é paulista e foi eleita Governadora do RGS. Ser contra quem vêm de fora é de uma burrice atroz.
  Mas Maristela é de   Santiago e  de um tronco familiar tradicional e sem máculas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

PECUÁRIA GESSINGER PRESENTE NO RODEIO DO COXILHA DE RONDA


Me encanta como meu pessoal e, ademais, todo o povo da região adora os rodeios. E realmente é um lazer sadio, que reúne pessoas de todas as idades.
Na foto,  nosso capataz com diversos amigos laçadores.
Choveu bastante, mas pra gaúchos autênticos não existe tempo ruim.

domingo, 13 de dezembro de 2015

MAIL DO ETERNO PREFEITO DE P. ALEGRE - GUILHERME SOCIAS VILLELA


Mestre Ruy:

Semana passada estive em Paris. Apesar dos problemas lá recentemente ocorridos., fiquei com vontade de para lá me mudar com meus peçuelos. Ocorre que além de brasileiro, também me sinto, de  certa forma, francês – como era meu bisavô materno (o professor francês Alexis Vincent Vurlod,  fundador do Colégio União de Uruguaiana – que este ano esse estabalecimento de ensino completa 145 anos.). Ocorre que lá quase tudo funciona – hoje, até os garçons franceses estão falando um precário Inglês – o que não ocorria há algumas décadas. Como fui alfabetizado em Português e Francês há bem mais de meio século, misturei-os com o que aprendi de Inglês quando jovem morei em Londres. Resultado: nem eu entendia o que estava falando!

Como eu disse antes, lá quase tudo funciona, todavia, depois de bons cinco dias hospedado em frente ao Le Jardin de Tuileries (onde vi caminhões nele plantarem grama da noite para o dia, em toda a sua larga extensão – o que me deixou espantado! “E a gente que não está acostumado estranha!”); revisitar museus; experimentar o taxi Ubler e comer a melhor comida e o vinho do mundo –; sinto falta da nossa “esculhambaçãozinha”  -- como disse, certa vez, um técnico alemão que viveu muitos anos trabalhando na Volkswagem brasileira; que aposentou-se e voltou para a Alemanha.)

Bom fim de semana prezado Ruy.

Com admiração, abraços, Villela. 
 
Clique:

 

FAMILIA GESSINGER NO GRENAL DA JUSTIÇA NO BEIRA RIO

Foi 2 x 0 Inter. Barcelona de olho no Rudolf.
Numa das fotos minha filha, a Juiza de Direito Milene , com Matheus, o loirinho e Lucas, o bebê, meus netos.





sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A CADA ANO QUE PASSA O MAR DE XANGRI LA E ATLÂNTIDA É MAIS AZUL


Cheguei agora ao meu paraíso marítimo e não resisti. Me atirei nas águas ( ainda meio fresquinhas) e salguei o lombo. Que alegria se atirar num mar sem cheiro de gasolina ou óleo, ou cheio de garrafas de plástico e lixo.
Meu adorado e reconfortante mar de Xangri La!
Que praia equilibrada.
Para quem é equilibrado (hehehe)


)

TERMINADA A TOSQUIA, A VENDA DA LÃ PARA UMA FIRMA DA PRÓPRIA UNISTALDA





O tosador tem que ser hábil para não machucar a pele sensível da ovelha. Se não, é bicheira na certa.
Uma vez terminada a tosa, é preciso comercializar a lã.
Cada raça tem seu preço: merino, corriedale, ideal, ile de france ,etc
Além disso é analisada a qualidade da própria lã.
Mais: a lã sobre o corpo do próprio animal  tem preços distintos. O velo que fica sobre o lombo tem um preço; a lã de baixo, outro ( a chamada garra). Lã de uma ovelha, um valor; lã de uma borrega, outro.
Este ano decidimos fazer negócio com o sr. Élbio Duarte Machado ( telefone 55 - 99933093), que é estabelecido na própria Unistalda. E fiquei muito satisfeito, pois me pagou a vista e os valores foram muito bons.
Fico feliz em sempre prestigiar quem está no meu Município e convido os colegas que criam ovelhas que deem uma conferida com o sr. Élbio.
( nas fotos a classificação da lã e o acondicionamento nas bolsas apropriadas)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

DONA ZULEIDE, JULIO PRATES E MEU VIOLINO

O dr.Julio Prates, advogado e jornalista, vêm de publicar o seguinte no seu blog:
http://julioprates.blogspot.com.br/


Fiquei muito feliz por ter reencontrado a Senhora Zuleide, amiga de minha falecida mãe. Tenho conversado com ela e é tão bom reviver lembranças maternas.
Mas Zuleide contou-me algo tão curioso e que envolve o Juiz Ruy Gessinger. O nosso Ruy, isso mesmo. Apesar dos anos, dos problemas de visão dela, acompanha - hoje - o blog do nosso amigo. Mas contou-me que moravam na Osvaldo Aranha, e, na frente, morava o Juiz, que chegava em casa, de terno e gravata, todos os finais de tarde. Depois ía tocar violino e ela ficava impressionada, ouvindo a melodia. Tanto, que, um dia, criou coragem, devido ao fato de brincar com o filhinho do juiz (imagino que seja o engenheiro Gessinger), pediu para o Juiz tocar violino para ela. O que ele prontamente atendeu. Contava-me ela que foi ali que despertou seu interesse pelo violino e pela música clássica. E sintetizou tudo: "como foi lindo, marcou minha vida para sempre".
Achei isso interessantíssimo. Como a vida da voltas, depois de décadas e décadas.
Por fim, ela pereguntou-me se eu apoiava ou não a Dra. Maristela como candidata a prefeita de Unistalda. Ao que lhe respondi - obviamente - que sim, essa sempre minha posição. E expliquei-lhe que Unistalda estava com uma chance de ouro nas mãos, pois Maristela simplesmente fará uma revolução na economia do município e da região. ( omissis)
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Obrigado de coração meu amigo Prates.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

AINDA SOBRE THANATOS

DR. PAULO NICOLA

Estava eu dentro de uma caminhonete Chevrolet pelos idos de 1967 (13 anos de idade) quando a mesmo capotou dando três voltas até parar.
Não foram três segundos, foram centésimos de segundos para que o cérebro processasse um filme de uma vida inteira, inclusive de detalhes tais como a insistência de ter ido àquela pescaria, do que fiz nas últimas semanas e do que ainda não tinha feito. Paralelamente a tudo isso, minha grande preocupação no momento, era meu irmão que ia na caçamba.
Foi uma eternidade até ela parar de rolar e eu ver que ele estava bem, ele voara de cima caindo contra um barranco e felizmente ficou só no susto.
Na segunda volta, o banco que era solto se desprendeu e algum ferramental bateu em minhas costas, detalhe que também processei claramente o que estava acontecendo.
 O tempo passava em câmara lenta para a percepção e os detalhes eram registrados  com extrema nitidez.
Um único questionamento que me faço até hoje... Porque não pensei, em momento algum, que poderia ter morrido?

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IVAN SAUL - DO PARANÁ



Permito-me, dada a jurisprudência firmada, quebrar o silêncio para, também, oferecer meu testemunho.

Tu, amigo velho, olhaste nos olhos do velho Thanatos e, graças aos deuses do teu Walhalla ancestral, estás aí contando-nos o ocorrido! Oremos para que alguma divindade do tráfego desperte a condução responsável nos "apressadinhos" e preserve a vida de seus familiares, amigos e circundantes...

Bueno, menos dramaticamente ou, talvez diga melhor, menos  tragicamente (quando penso, enfim, que o melhor seria ficar calado...), quero dividir contigo, e todos os nossos amigos, minha (mais ou menos) recente experiência.

Sem dúvida, causou estranheza, curiosidade e, até mesmo (quem saberá?!) regozijo, meu mutismo pós Expointer. Algum, mais afoito, brindaria ao fim das manifestações de ignorância fantasiada de erudição de profeta do apocalipse amador.

Voltando da divagação... Já fui até Esteio 'forçando a barra', cansado, sem fôlego, desestimulado... péssima companhia afinal, tanto que não envidei meus melhores esforços para te encontrar (ainda que tenha te procurado - sem ir até a Casa da Pampa - quer dizer: "eu" não queria ser encontrado). Penso que este é um bom momento para um pedido de desculpas. "Me desculpa Ruy!"

... em frente e encurtando:

Coisa de duas semanas depois (da Expointer), 'sofri' meu segundo Infarto Agudo do Miocárdio - 13 anos após o primeiro, quando pensava que já 'não morreria disso' - novamente brando, obstrução da coronária anunciada, na localização esperada, com consequências imprevistas. Desta vez, durante o cateterismo e a insuflação do balão, parada cardíaca!

Não sei, meus amigos, a duração da 'coisa' - suficiente, posso afirmar com certeza, para sentir dores (da massagem) e exibir queimaduras do cardioversor no tórax, por mais de uma semana após o acontecido.

Disse o médico chefe da equipe de radiologia intervencionista, por coincidência o mesmo do infarto anterior, que a parada teve a duração de um minuto... Pouco importa! O que "eu" sei, ou pude aprender, da eternidade de um minuto?! A vida é muito mais frágil do que se imagina, morrer é extremamente fácil e, até onde eu pude ver, senhoras e senhores (desculpem-me), a morte é uma merda, o nada, a escuridão total!

Curioso (engraçado, se diz popularmente), meu amigo, eu também, naquele momento, não tive taquicardia e, também, não senti medo - total, morto não tem dessas frescuras! Fiz, ao ressuscitar, piada com a equipe: "pelas caras, sacaneei vocês, morri durante o procedimento!"

Olhei, meus queridos, bem dentro dos olhos da magra da gadanha.

Vi? Absolutamente nada!
Certeza?
Quando Deus não te quer lá...


Ivan
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ELVIO LOUREIRO - SANTA CRUZ


Dizem que até os ATEUS quando experimentam momentos de aflição frente a um risco de morte eminente instintivamente expressam-se mais ou menos assim : ,,, " ai meu Deus !!! " ,,, ,,, " My God " 

 

Talvez esta expressão, as lembranças relâmpago da vida, representem o medo que todos temos de enfrentar a transição da morte física ,,, por que ,, não sei exatamente (?), mas parece-me que muitas vezes possa estar relacionado a uma responsabilidade íntima de não termos cumprido em sua totalidade nossa missão, sempre tem algo inacabado, em curso, talvez por este mesmo motivo quando encontramos agonizantes pelo desgaste físico ( extenuados pela idade avançada), isto seja de certa forma um sentimento atenuante, ou seja, nos resignamos naturalmente por que sentimos ( intuição natural ) que não há mais o que fazer aqui na terra ,,, ou que não possuímos mais condições orgânicas de nada mais fazer por nós mesmos ou outros como os familiares mais próximos ,,,,,

 

Vivamos cada momento como se fosse o último ,,,

 

Abraços - Élvio

DESEMBARGADOR VON BERG




Já que cada um está contando sua história, aproveito pra contar a minha:

já sofri DUAS CIRURGIAS DE PEITO ABERTO, com paralização do coração

e circulação extracorpórea, por ANEURISMA DA AORTA. Aos menos

avisados vou esclarecendo: não tem nada de STEND, ponte-safena ou

algo desse gênero. Se o aneurisma dissecante da aorta se instala não

tem remédio, É MORTE CERTA, pois não dá prá abrir o peito e fazer

todo o procedimento que EU JÁ FIZ DUAS VEZES.

A primeira foi de seis horas (em 7 de setembro de 2008) e a segunda de

sete horas. Já voltei a jogar tênis, o que faço duas vezes por semana.

Óbvio qque também trabalho normalmente.

Abraços a todos.

Ramon G. von Berg.