Caro
Dr. Ruy,
A postura da magistrada e parte da imprensa revela a intolerância
dos “tolerantes”. Guardiões do bem, travestidos de defensores das minorias, que
mostram todo o seu ódio e seu rancor em nome da “igualdade” e contra os
“preconceitos”.
Mas a juíza e a imprensa, em geral, não se
ativeram em observar quem são em sua grande maioria os freqüentadores dos
CTG’s e até desconhecem como se formam nas cidades e no interior da
Campanha Gaúcha. Os freqüentadores e formadores de CTG, que honram tradições
são propriamente o povo . Famílias oriundas do meio rural, trabalhadores
rurais, funcionários públicos, pequenos proprietários em regime de economia
familiar etc.. É verdadeiramente a massa da população. Não é a elite
econômica ou latifundiários.
O fogo no CTG, atitude brutal, no qual não concordo, foi uma atitude
sintomática de descontentamento com o Estado que está indo além dos
limites. Um estado que está intervindo nas esferas mais privadas. O estado que
está ditando como educar os teus filhos e impondo “guela abaixo” mudanças
comportamentais que as pessoas não concordam, em nome da hipocrisia do
politicamente correto.
Grande parte da população de Livramento e região
indignou-se com tal afronta. Eu que transito no meio rural, não vi nenhum
comentário a favor de um casamento gay no CTG, muito pelo contrário
somente comentários de repulsa e indignação . O povo se sentiu afrontado e a
Dra. Juíza não quis ouvir a voz do povo. Olvidou-se que esta região
brasileira foi forjada na guerra e o germe da belicosidade ainda é muito
presente, principalmente no gaúcho fronteiriço. Não duvide que haja mais
incêndios.
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EDUARDO PICCOLI MACHADO
EDUARDO PICCOLI MACHADO
Advogado e Produtor Rural
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Concordo
plenamnte com suas palavras abaixo.
Todos
adoram um bom pedaço de picanha, mas se ela vir no meio de um torta de morango
estará fora do seu lugar, apesar de não perder seu valor.
Um
abraço deste seu admirador
Sergio
Bueno