domingo, 7 de julho de 2013

MERCADO PÚBLICO DE P. ALEGRE - QUE TRISTEZA


(foto clic rbs)
Quando cheguei de S; Cruz para estudar no Direito da UFRGS, em l965, fui morar na Casa do Estudante de S. Cruz, ali  na Tomás Flores, no Bom Fim.Para se ver a fibra de um povo como o da minha querida cidade natal, que sempre protegeu seus filhos.
Morávamos entre 3 ou quatro em cada quarto.
P. Alegre quase não tinha violência e nas 6as feiras  ficávamos troteando pelo Centro. A noite terminava lá pelas 6 da manhã com um sopa no Gambrinus, no Mercado Público. Depois íamos dormir.
Muitas reuniões de negócio  fiz ali no Gambrinus, até recentemente. Conheço todos os garçons. O Tarso sempre estava por lá.
No tempo que em que eu tomava cerveja,  adorava seus happy hours,
Há poucas semanas mostrei o Mercado Público ao Luiz César, meu capataz, e sua esposa.
Erva-mate, costeletas de porco, peixes, eu comprava ali.
Ontem, pelas 21 hs, recebí o telefonema aflito do meu filho Rudolf, que ficara em casa:
- Pai, paizinho, o teu Mercado está pegando fogo...Estou vendo tudo aqui do apartamento...
Se foi um pedaço do meu coração.