Eis o comentário da Lissi:
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Por falar em em barulho, aquele advindo do desenvolvimento tecnológico endeusamos– carro com sons turbinados, motos com cano de descarga aberta, alto-falantes aos berros, foguetes para comemorar cada chute do inter ou do grêmio. Propaganda no Radio e na TV aos berros … Tudo se aceita, mas não se aceita o canto de uma ave. Outro dia li no jornal alguém qualificando o barulho como sinônimo de progresso. Progresso??? Progresso que subtrai qualidade de vida????. É sabido que barulho excessivo adoece, ensurdece e mata. Não somente os próprios humanos mas também animais. Você sabia que pássaros morrem por parada cardíaca por causa do barulho de foguetes e rojões? Você sabia que a audição de animais é muito maior que a nossa e que por isso são os que mais sofrem com o barulho de foguetes? Cães e aves são grandes vítimas dessa insanidade humana.
O alto-falante não cabe mais em nosso meio por desnecessário e impositivo que é este aparato. Existem tantas formas outras para nos informarmos, menos impositivas. O radio, a internet ou a TV posso ligar se quero ouvir e desligar se não quero. O jornal eu posso abrir ou não, conforme minhas necessidades sem importunar ninguém. Posso decidir se quero acessar ou não informação, mas a vozearia do auto-falante sou obrigada a ouvir. Em sociedades mais organizadas não há espaço para esse tipo de poluição Sonora.
Aliás, falando em organizacao, poderia-se facilmente por um fim à farra dos foguetes em nosso meio. Bastaria proibir-se a venda desses artefatos sem uma autorização expedida pela prefeitura. Autorização esta que somente seria concedida mediante requerimento aprovado pelo poder executivo. Para aprovar um requerimento a prefeitura levaria em conta dados como: Motivo do foguetório, local e horário do estrondo. Foguetório livre somente em na virada de ano. Todo requerimento encaminhado deveria ser taxado de um valor razoável independente de ser deferido ou não. Fica aqui a dica para os municípios pobres, daria uma bela fonte de recursos para atacar outras frentes como a EDUCAÇÃO, cuja ineficiência promove absurdos com os quais vivemos em nossa sociedade - como por exemplo sensibilizar os humanos para o que realmente promove qualidade de vida e vida em sociedade.