quarta-feira, 4 de março de 2020

A RAREFAÇÃO DE MINHAS POSTAGENS

A vida tem ciclos. 
A pessoa esforça-se por haurir conhecimentos, depois trabalha duro para viver relativamente bem. Em certa época apaixona-se múltiplas vezes. Tem filhos, tem netos.
Chega uma fase em que você tem que dar graças a Deus por ter saúde, filhos encaminhados, família normal. 
É uma fase de alimentação sem excessos, exercícios físicos moderados, jogar tênis sem pressa.
Viagens? 
Só se for com muito conforto e para lugares que ainda não conheci. Mas o tempo me ensinou que os melhores lugares , ao menos para mim, são minhas duas casas. Nada substitui minhas duas camas.
Então à saúde de que vou ficar horas e horas em stress nos aeroportos?
Já escrevi muito e muito e vejo que pouco muda. As coisas rodam e rodam e voltam ao mesmo lugar.
Não me preocupo mais com o Bolsonaro, com o Lula, com as reformas.
Me interesso com a serenidade do meu dia a dia.
Conformado com a certeza de que cumpri minhas missões dentro do mundo jurídico , social e familiar.
Adoro Porto Alegre aos sábados e domingos. Gosto da praia fora de estação. Amo o Rio de Janeiro  no outono. Gosto de Santiago, Unistalda, Santa Cruz, Rivera, onde caminho incógnito e despercebido  .
Meus escritos ficam, mais e mais, rarefeitos por pouco mais ter a escrever.
Simples assim.