Amigos e leitores. Vamos admitir. Nós que moramos em P. Alegre, ou nas grandes cidades, pouca bola damos ao interiorzão. Quer dizer, menos tu e eu, caro leitor.
Heinze tem votos cativos num monte de municípios da Região Central, Fronteira, Missioneira etc.
Na Mathias Velho ninguém o conhece, nem na Vila Cruzeiro, nem em Canoas ou Torres.
E como é que um jovem de 22 anos, acadêmico de Direito, líder estudantil, me cantou uma pedra super certeira? Que Heinze era alvo de fogo amigo do PP.
Até a Rosane de Oliveira tocou no assunto em ZH de hoje.
Mas eis o que a futura fera da política, Fernando Oliveira, (https://blogdefernandooliveira.blogspot.com.br) me manda por mail:
"O nome de Luis Carlos Heinze ao Piratini está na mesa para negociação com correligionários, aliados e demais partidos políticos. O começo disso tudo ocorreu em uma reunião do PP em São Francisco de Assis, no escritório do vereador Wallao, onde dois “afilhados” de Heinze se encontraram em busca apoios na corrida pela Assembleia, Júlio Ruivo, de Santiago, e Lúcio do Prado, de Alegrete. Neste momento delicado a surpresa, o anúncio de sua vontade de concorrer ao Piratini. A repercussão foi imediata.
Seu nome sempre foi visto como um nome setorial, ligado ao agronegócio. Poucos
veem a imagem de Heinze como um deputado partidário. Existem duras restrições
ao seu nome e isso é inquestionável, ainda mais após o polêmico discurso do
deputado em Vicente Dutra, disseminado por adversários com objetivo de macular
seu nome e por tabela o nome de Ana Amélia, pré-candidata do PP ao governo do
estado. Não foi fácil o partido superar os rótulos de racista e homofóbico.
Dos nomes que fazem parte do primeiro e do segundo escalão do governo Sartori existe a resistência em largar seus cargos, uma das solicitações feitas por Heinze que quer que o partido saia do governo o mais rápido possível. De outro lado encontramos a resistência de que seu nome será um nome difícil de vender, de construir apoios e uma coligação forte, ainda mais em um momento que o partido quer garantir que a reeleição da Senadora Ana Amélia seja a mais garantida e tranquila possível. O PP namora com o PSDB de Eduardo Leite, os tucanos são aliados históricos. O padrinho desse namoro é Marchezan Júnior, prefeito de Porto Alegre e pessoa muito ligada a Celso Bernardi, presidente dos Progressistas. A prioridade do PP é a recondução de Ana Amélia e uma candidatura de Heinze, apesar de simpática a base, é algo muito mais dele mesmo do que vontade da cúpula do partido.
*Fernando Oliveira, acadêmico de Direito. "
Dos nomes que fazem parte do primeiro e do segundo escalão do governo Sartori existe a resistência em largar seus cargos, uma das solicitações feitas por Heinze que quer que o partido saia do governo o mais rápido possível. De outro lado encontramos a resistência de que seu nome será um nome difícil de vender, de construir apoios e uma coligação forte, ainda mais em um momento que o partido quer garantir que a reeleição da Senadora Ana Amélia seja a mais garantida e tranquila possível. O PP namora com o PSDB de Eduardo Leite, os tucanos são aliados históricos. O padrinho desse namoro é Marchezan Júnior, prefeito de Porto Alegre e pessoa muito ligada a Celso Bernardi, presidente dos Progressistas. A prioridade do PP é a recondução de Ana Amélia e uma candidatura de Heinze, apesar de simpática a base, é algo muito mais dele mesmo do que vontade da cúpula do partido.
*Fernando Oliveira, acadêmico de Direito. "
Prestemos mais atenção no interiorzão!