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O Bali Hai é um restaurante tudo de bom, praticamente dentro do mar, na praia de Atlântida. Charmoso e poético.
Pois Maristela e eu recebemos a visita de uma amiga que, recém separada, vinha buscar um colinho. Caiu a noite e Shanielly embestou de nos convidar para jantar uma lagosta à thermidor lá no tal do Bali. Chegamos, e – hosanna nas alturas!- havia um conjunto que tocava suavemente música romântica. Casais dançavam.
Maristela arrastou-me para a pista e Shanielly ficou secando um cara que estava com um amigo na mesa ao lado, ela mal se sofrendo com seus 30 anos e hormônios em plena ebulição.
O que ela achara interessante era um gordinho.
– vou tirar o gordinho para dançar, gemeu Shanielly.
Mas o rapaz estava animadíssimo no papo com seu parceiro de mesa e nem as horas para nossa sequiosa amiga.
Terminamos a janta, a guria quis dançar só uma comigo, respondi-lhe que corria o risco de alguém tirar Maristela e declinei. Pagamos e fomos saindo por aquele passarela de madeira. Perto do estacionamento deu um treco na Shanielly, que jogou fora as duas sandálias de saltinho e voltou correndo qual uma novilha zebua:
– vou dançarr com o gordinho, gritou num espasmo.
Eu abria o carro, pensando em qual motel eles iriam depois, quando ela voltou cabisbaixa:
-Brincadeira! o gordinho estava dançando com o amigo dele e o pior, sniff, de rosto colado….
O Bali Hai é um restaurante tudo de bom, praticamente dentro do mar, na praia de Atlântida. Charmoso e poético.
Pois Maristela e eu recebemos a visita de uma amiga que, recém separada, vinha buscar um colinho. Caiu a noite e Shanielly embestou de nos convidar para jantar uma lagosta à thermidor lá no tal do Bali. Chegamos, e – hosanna nas alturas!- havia um conjunto que tocava suavemente música romântica. Casais dançavam.
Maristela arrastou-me para a pista e Shanielly ficou secando um cara que estava com um amigo na mesa ao lado, ela mal se sofrendo com seus 30 anos e hormônios em plena ebulição.
O que ela achara interessante era um gordinho.
– vou tirar o gordinho para dançar, gemeu Shanielly.
Mas o rapaz estava animadíssimo no papo com seu parceiro de mesa e nem as horas para nossa sequiosa amiga.
Terminamos a janta, a guria quis dançar só uma comigo, respondi-lhe que corria o risco de alguém tirar Maristela e declinei. Pagamos e fomos saindo por aquele passarela de madeira. Perto do estacionamento deu um treco na Shanielly, que jogou fora as duas sandálias de saltinho e voltou correndo qual uma novilha zebua:
– vou dançarr com o gordinho, gritou num espasmo.
Eu abria o carro, pensando em qual motel eles iriam depois, quando ela voltou cabisbaixa:
-Brincadeira! o gordinho estava dançando com o amigo dele e o pior, sniff, de rosto colado….