quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A CONFRARIA DE MÚTUO SOCORRO DO TETREX - PARA SALVAR OS COLEGAS DA GONORRÉIA

Agora que tenho mais tempo e não preciso mais viajar 2.500 kms por mês, vou colocando no papel, ops, no teclado, algumas reminiscências que, para minhas netas adolescentes, soarão inverídicas e estapafúrdias.
Quando fui, aos 17 anos, morar na casa do estudante de Santa Cruz, ali na Tomaz Flores, no Bom Fim, em P. Alegre, com mais uns trinta  ou quarenta colegas, ocupávamos três banheiros e moravam  até 4 caras no mesmo quarto.
Na época as gurias não "davam" de jeito nenhum. Só algum beijo furtivo.
E fazer o que com a tesão, fora a masturbação?
Transar com as prostitutas.
Sim , havia camisinha, mas eram apertadas,  não queriam desenrolar, arrancavam os pentelhos. Um horror.
A solução era, para alguns, transar sem camisinha.
De vez em quando um de nós,  ao segundo dia depois do idílio, sentia uma dor ao urinar e aí começava a excretar, pela uretra, matéria purulenta.
Gonorréia.
Todos nós uns pelados, sem dinheiro, comendo no Restaurante Universitário ali na J. Pessoa e levando os pãezinhos para o quarto.
A solução era fazer uma vaquinha e todos colaboravam para  comprar umas cartelas do " santo " tetrex ( tetraciclina). Pronto, em poucos dias, tudo OK.
Eu peguei uma gonorreia, mas fui ao médico .Depois disso fiquei com o cagaço firme na memória.
Imagine se na época houvesse a AIDS.