segunda-feira, 22 de agosto de 2016
UM FINAL FELIZ PARA UMA GUAXINHA
Deixa eu explicar que às vezes acontece de uma borrega de primeira cria sofrer no parto e rejeitar o cordeirinho. É o caso , então, de criar guaxo. Tem que ir dando mamadeira e cuidando até poder soltar no campo. Só que as pessoas acabam se afeiçoando ao guaxo que , quando passa de cordeiro para borrego, não necessita mais de cuidados especiais.
Pois não é que seu Claudionor que mora em Unistalda, com sua esposa, nos pediu, um ano atrás, uma guaxinha quando surgisse a ocasião.
Pois aconteceu que uma borrega pariu uma cordeirinha e a " enjeitou".
Levamos a guaxinha para seu Claudionor. Ele e a esposa a criaram com desvelo, ela entrava dentro de casa, até polenta comia. Só faltava dormir com o casal. O tempo passou . E chegou a hora de ela ser carneada ou solta no campo.
Que drama.
Hoje seu Claudionor veio aqui na fazenda, acompanhado do amigo Reginaldo Barbosa para devolver a tal guaxinha, hoje uma portentosa borrega. Ela vai namorar com um de nossos carneiros e será mamãe mais tarde.
E o que faço?
Dou outro guaxinho pro seu Claudionor criar?
Ou lhe dou o valor da borrega em dinheiro?