domingo, 31 de julho de 2016

UNISTALDA -PARCERIA E SERIEDADE : QUE COISA LINDA

Recebi dos produtores rurais unistaldenses  Marcelo e Tamara Machado uma mensagem acompanhada de fotos.
Celebrei um negócio interessante com eles. Após eles colherem a soja, plantaram pastagens de aveia e azevém e eu arrendei deles essas pastagens por 4 meses, agora no  rigor do inverno. Paguei antecipado em gado magro. Jamais faria esse negócio se não soubesse que eram gente séria.
Funcionou bem .
eis a mensagem:

Gostariamos de agradecer a Pecuária e Cabanha Gessinger na pessoa do Dr. Ruy Gessinger pela confiança em trazer seus animais para nossas pastagens, valorizando assim nosso trabalho com seus excelentes bovinos Angus e Brangus e também Cavalos Crioulos!!! Não poderiamos também deixar de agradecer aos amigos Luiz Cesar e Luciano Martins pelo apoio na realização de nosso negócio e também parabenizá-los pela competência na condução dessa Cabanha a qual distribui genética de alta qualidade por todo o nosso Rio Grande do Sul. 
Um forte abraço dos amigos Marcelo e Tamara Machado!!!
Olhem as fotos:
 









UM AMANHECER QUIETO, TÉPIDO, COM VENTO NORTE



A estância amanheceu quieta. Os cuscos, sempre tão buliçosos,  enrodilhados na própria cauda. Apenas as seriemas gargalham pelos campos, prenunciando chuva. Os demais pássaros, recolhidos nesse estranho silêncio.
Vento norte, falsamente cálido.
Os peões , de folga, fiquei eu casereando.
Eu e meus pensamentos.
Nem a companhia de Beethoven quero agora.
Só o silêncio e os pensamentos.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

RESPONDENDO

Me perguntam por que estou batendo tanto nas maracutaias. E qual a razão de eu não usufruir de um belo descanso onde eu quiser. E ficar quieto no meu canto.
Começo respondendo que não gosto de descansar.
Trabalho desde os 12 anos e nunca parei. Não gosto de tirar muitas férias. Prefiro pequenos intervalos. Minha comida é arroz, feijão e carne ou galinhada.
Sinceridade?
Nosso país e algumas regiões do nosso Estado estão mal, num atraso, graças à demagogia .
É roubo e roubo.
O negócio de jeitinho, de levar vantagem em tudo.
Tenho pavor disso, como tenho restrições aos administradores públicos gastadores irresponsáveis.
Isso não funciona.
Mas o povo humilde, sem eira nem beira , é acossado por favorzinhos desses bandidos. Alguns poucos, desesperados - o que é compreensível - aceitam os ossos que esses canalhas lhes atiram, com o dinheiro público. Principalmente no período eleitoral.
Há quinhentos anos se fala que o Brasil é o país do futuro. Só que esse futuro nunca chega.
Chegará quando a honestidade e a probidade dominarem. Ou já não deu para ver que estamos crescendo para baixo como rabo de cavalo?
Minha riqueza é o legado que meus pais e avós me legaram.
Dinheiro até os traficantes têm, até os que desviam dinheiro público.
Felicidade é ser reconhecido   como pessoa de bem.
Está respondido?

quarta-feira, 27 de julho de 2016

ATENÇÃO! O PATRIMÔNIO PESSOAL DO GESTOR PÚBLICO, QUE MALVERSA DINHEIRO PÚBLICO, NÃO ESCAPA DE POSTERIOR EXECUÇÃO

É impressionante.
No estertor da iminente derrota há quem se aproveite dos últimos dias à testa da administração para terminar de quebrar o ente público que diz  governar.
Pau e pau no dinheiro de todos nós.
Conheço um que considero gente boa. Mas uma  que ele nomeou e a quem entregou o leme do barco está rodando a baiana.
 E dê-lhe irregularidades em cima de irregularidades.
Claro que a nova Administração a ser eleita vai pedir uma auditoria completa, de cabo a rabo.
E , além da funcionária não concursada  ímproba contumaz ou de quem  conivente, vai marchar o ordenador da despesa ( o que detém o domínio do fato, ainda mais em Município pequeno).
É uma pena, mas tem gente que corre o risco de ver seu patrimônio sumir.
Quem viver, verá!
Detalhe: não é só o Tribunal de Contas que existe, também está muito ativo o Ministério Público na Procuradoria dos Prefeitos, que é constituído de Procuradores concursados, profissionais e com eles não tem moleza.
Nem leros de influência política.
Em próxima post explicarei os riscos da co-autoria criminal. Quem de qualquer modo participa de desvios ou malversação de dinheiro público, também responde pelo crime .Como sabe que é crime , não adianta alegar que estava cumprindo ordens. 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

VICE PRESIDENTE DA REDE PAMPA, PAULO SÉRGIO PINTO, ENVIA MAIL DE SAUDAÇÃO A MARISTELA


 
Grande Maristela,

 

O lema não poderia ser mais adequado: Mudança, Seriedade e Desenvolvimento e é tudo o que precisamos em cada casa, em cada empresa, em cada município, em cada Estado e em cada País (em especial no nosso).

 

O momento não é só das mulheres, mas dos competentes e, em especial, das mulheres competentes. Conhecemos a Maristela que é uma pessoa séria, apropriada para as mudanças e focada no desenvolvimento. Estamos contigo neste momento e em todos os momentos. Conte com teus amigos aqui, que não podem contribuir com o voto, mas podem contribuir com o depoimento entusiasmado de quem te conhece e que avaliza qualquer ação que partir de tua linda família, inclusive neste projeto de liderança política que passas a exercer e na escala para a prefeitura de Unistalda, cidade que por certo terá a felicidade de faze-la prefeita ao lado da Vice Regina Maretoli..

 

Grande abraço,

 

Dos teus amigos e fãs,

 

Paulo Sérgio, Aurinha e Anna Paula

domingo, 24 de julho de 2016

CONVENÇÃO DO PMDB DE UNISTALDA - UM ARRASO

Cerca de 600 pessoas compareceram. Entusiasmo contagiante.
Indico o blog do dr. Júlio Prates , que se emocionou às lágrimas, para terem uma idéia.
http://julioprates.blogspot.com.br/2016/07/convencao-do-pmdb-de-unistalda.html
O lema da chapa é
MUDANÇA, SERIEDADE E DESENVOLVIMENTO.
Chegou a hora  de sangue novo e de novas propostas! Os que se encastelaram no Poder e pouco fizeram, agora vão descansar e deixar assumir quem tem vontade e gana de trabalhar. Tudo com transparência e seriedade.
Maristela Gessinger - para prefeita
Regina Maretoli  - vice prefeita.
Amanhã darei a a relação dos candidatos a vereadores do PMDB, que constituirão a maioria da próxima legislatura.







sábado, 23 de julho de 2016

GENTE SÉRIA ENTRANDO NA POLÍTICA - COMENTÁRIOS

ROSANE DE OLIVEIRA - JORNALISTA RBS


Precisamos de gente qualificada na política. Parabéns, Maristela, por não se omitir. Eu que sou contra as cotas, saúdo essa dupla de mulheres corajosas. O depoimento do dr. Spode é uma credencial e tanto.

Acostume-se, Ruy, a ser chamado de primeiro-cavalheiro de Unistalda.

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MARTINHO SCHUH


Linda mensagem e importante o alerta.

Me fez lembrar o saudoso ex prefeito de Santa Cruz, Edmundo Hoppe, que certamente o Sr. conheceu.

Diante da bronca dos seus  filhos e amigos destes, que criticavam a inclusão/participação de muitas pessoas sem qualificação/escrúpulo  na política, alertou que  este fato somente ocorria (e) em vista de pessoas ditas de bem não participarem.

Especificamente no caso dos seus filhos que logicamente teriam todo o apoio dele, grande prefeito.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

UNISTALDA E MARISTELA - COMOVENTE MENSAGEM DO DESEMBARGADOR GUINTHER SPODE DO TJ - RS




Prezado amigo Ruy, querida Maristela:

Votos de que tudo corra a contento na convenção e que a Maristela e a Regina tenham pleno êxito nesta empreitada.

A Regina não conheço, mas a Maristela, servidora da justiça concursada, trabalha como minha assessora no Tribunal de Justiça há muitos anos. Já estou no Tribunal há 18 anos e desde os primeiros ela está comigo.

Afora sua inconteste capacidade de trabalho, liderança, competência e disposição permanente para encarar os novos compromissos e desafios, trata-se de pessoa querida a quem desejo sempre que o melhor aconteça.

Mesmo que sua eleição venha a significar enorme perda para a equipe do meu gabinete e para o próprio Tribunal, entendo que dará excelente contribuição para a sua comunidade. Servirá também de exemplo.

Sou daqueles que acredito na política como meio de melhorar o mundo ao nosso redor e isto somente se torna possível se pessoas de bem dela participem, dêem sua contribuição.

Vejo na atitude da Maristela muita coragem e desprendimento, mais uma razão para admirá-la ainda mais.

Criticar e colocar tudo na vala comum, generalizando tudo e todos, é mais fácil.

Se mais pessoas de bem arregaçassem as mangas e se propusessem a contribuir na vida política de nosso país, não como profissão, mas com o pensamento efetivamente voltado ao bem comum, as coisas tomariam outro rumo.

É isto que espero e vejo a atitude da Maristela como emblemática neste sentido.

Gosto muito de uma frase dita por Kennedy: Não se deve perguntar o que o país pode fazer por mim, mas sim o que eu posso fazer pelo meu país.

Parabéns e sucesso!


DOMINGO A CONVENÇÃO DO PMDB DE UNISTALDA


Iniciar-se-á às 10 horas da manhã, de domingo, dia 24, na Sede da Associação dos Funcionários Municipais. Todas as pessoas  serão bem vindas, independentemente de coloração partidária.
Na ocasião serão apresentadas as candidaturas a vereador e a prefeito e vice.
Na foto as pré-candidatas a Prefeita, Maristela Genro Gessinger, e vice Vereadora Regina Maretoli.
Maristela é natural Santiago, formada em Direito pela Unisinos, Assessora Concursada do TJ-Rs.
Foi Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ile de France e integrou a Diretoria da Associação Nacional dos Criadores de Ovinos.
É sócia Proprietária da Pecuária Gessinger, com sede de Unistalda, que se dedica ao gado de corte, genética de angus e brangus, ovinos Ile de france e cavalos crioulos.
Regina foi integrante do Conselho Tutelar, é  vereadora em Unistalda e Presidente do PMDB do Município.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O BLOQUEIO DO WHATTS E DAS ESTRADAS - SIMILITUDES



 

Fui juiz muito jovem e o que me ajudou foi ler um dispositivo da Lei Fundamental alemã que rezava ser a sentença do juiz prolatada IN NAMEN DES VOLKES ( em nome do povo). O legislador quis relembrar ao juiz que seu poder advém do povo e, portanto,o julgador  não pode ser um déspota.

O Brasil sofre com alguns graves equívocos. Dentre eles está o cada vez mais frequente  bloqueio de vias públicas. Quem é apenado gravemente? Os dirigentes e seus helicópteros? Não, o povo humilde  que não pode chegar ao trabalho. Os manifestantes, conquanto possam tem razão nos seus anseios, atropelam, impacientes, todo o ordenamento jurídico.

De há muito se constata um exagerado ativismo judiciário aqui e acolá. Sempre houve um que outro juiz justiceiro. Mas agora começo a me preocupar com a excessiva intromissão do juiz na Administração do Executivo, por exemplo.  Talvez, pela pilha de processos, alguns não tenham tido tempo de ler sobre “ a lógica do razoável” na interpretação do Direito.

Mas essa do Whatts causa danos à imagem do Brasil. Pergunto-me: não haveria outros meios,além deste  que redunda em  prejudicar milhões que têm um serviço bom e gratuito, para resolver o problema. Multa diária, por exemplo. Ninguém gosta de que mexam nos seus bolsos. Alegam , segundo leio, os donos do aplicativo, que não têm como cumprir a ordem judicial.  De novo parece que alguns não estudaram o bom e velho Direito Romano:” ad impossibilia, nemo tenetur”, ninguém é obrigado ao impossível.

 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

DIA DO AMIGO - REFLEXÕES

Devo muito, devo demais a meus amigos.
Penso que o primordial é que NUNCA SE DEVE PERDER UM AMIGO.
Se alguém te sacaneou, então ele não era teu amigo. Mas não fala mal dele, nem de mal nem de bem. Deixa rolar, pode ser que mais na frente ocorra uma reconciliação ou se descubra que " a coisa não foi bem assim".
O grande filósofo santiaguense Pablyto Nicola me ensinou que o amigo para pescar talvez não seja o conselheiro ideal para teu investimento de um milhão de piastras em Miami.
E desconfia daquele amigo cuja esposa não gosta de ti.
É bom ser compreensivo com aquele que se afasta de ti.  Só costeleia e deixa que corra.  Quando ele cansar e se voltar, sem cobranças, segue o papo de onde terminou.
Se ele , teu amigo, te disser que estás gordo, retruca na hora alertando para as caspas dele que estão sobre ombro do casaco e as manchas de ovo na gravata. Na hora! mete a faca no mol da barriga. Assim não ficas remoendo por séculos o desaforo.
A amizade não é salvo conduto para falta de educação.
Se teu amigo se separar da mulher, fica do lado dele. Não dá uma de mediador que pode dar zebra.
É meu parecer, " sub censura".
Um abraço a todos meus leitores.

terça-feira, 19 de julho de 2016

DISCURSO DE LISSI BENDER AO RECEBER MERECIDA COMENDA. BELO RESUMO DA AGONIA E DA AGORA PAULATINA RESSUREIÇÃO DA LINGUA ALEMÃ NO SUL DO BRASIL

Foto de Lissi Bender.
 
Liebe Freunde der deutschen Sprache und Kultur deutscher Herkunft! Estimados amigos da língua alemã e da cultura de origem germânica!

A língua alemã já me foi entregue no berço. Meus antepassados faleceram sem nunca ter falado outro idioma, e posso lhes assegurar, eram bons brasileiros. Em minha infância a língua alemã fazia parte de forma tão natural, como o ar que respirava. Somente adolescente, quando comecei a frequentar o colégio “lá fora”- na cidade - que me deparei com um fato novo: no espaço educacional eu era duplamente discriminada: eu era colona (vinha do interior) e era grossa (porque falava alemão e não dominava o português). Somente, mais tarde, já na Universidade Federal de Santa Maria, meus conhecimentos linguísticos foram valorizados. Enquanto monitora, comecei a dar aulas de alemão na universidade, em substituição à professora que fora estudar na Alemanha. Fiz curso de formação de professor no Goethe Institut de Belo Horizonte e fui também convidada a dar aula no Centro Cultural de Santa Maria. Mais tarde lecionei alemão na Pontifícia Universidade Católica de Pelotas. Minha graduação em língua alemã foi efetivada no IFPLA da UNISINOS, onde também participei da primeira turma do curso de Pós-Graduação em Língua Alemã.

Tanto em Santa Maria, quanto em Pelotas as salas sempre estiveram lotadas de pessoas interessadas em aprender alemão. No entanto, quando voltei a morar em Santa Cruz, meados anos 80, deparei-me com falta de interesse pelo idioma. Desde então não mais parei de investigar esta realidade. Para me aperfeiçoar, estudei literatura e cultura alemã na universidade Albert Ludwig de Freiburg. Para entender melhor minha região, sua história e dinâmica, fiz mestrado em Desenvolvimento Regional, na área Sociocultural. Em meu afã de querer conhecer mais, de entender melhor a realidade histórica, social, cultural de Santa Cruz fiz pesquisas. Em uma de minhas leituras me deparei com um texto do professor Theo Kleine em que promovia uma reflexão sobre significado da língua alemã presente em nosso Rio Grande. Theo Kleine foi o fundador da Casa da Juventude de Gramado e ativo participante  do Centro Cultural 25 de Julho que ora aqui nos abriga. Dizia ele „Die Sprache ist eben mehr als nur ein Verständigungsmittel unter den Menschen“. Isto é, que “a língua é muito mais do que um meio de comunicação entre pessoas”; e fundamentava que na língua se tecem e efetuam formas de vida forjadas durante séculos, e que a perda de uma língua significa perda de substância espiritual e intelectual; que quando uma perda acontece de uma geração para a outra, se instala no lugar do que foi perdido um empobrecimento espiritual e intelectual que, muitas vezes, nem é percebido pela pessoa atingida, mas que, com frequência, é motivo de desenvolvimentos desfavoráveis.

Estas palavras de Theo Kleine me levaram a querer entender mais e melhor o significado da língua alemã para Santa Cruz e para os seus falantes. Afinal, por que manter viva a língua alemã em Santa Cruz? Ela faz parte da identidade dos falantes? Ela faz parte da identidade de Santa Cruz? Estas questões eu persegui em meus estudos de doutorado na Universidade Eberhard-Karls de Tübingen, na Alemanha onde estudei e analisei a situação da língua alemã presente em Santa Cruz.

Para chamar atenção sobre a condição bilíngue de Santa Cruz, comecei a escrever crônicas, publiquei mais de cem, publiquei livros de receitas bilíngues, afinal  ... é pelo estômago que se conquista os comensais, pensei. Eu queria apresentar nesses livros algo especial que Santa Cruz tem para servir à mesa, a língua alemã.

Para que as pessoas percebessem o imenso valor imbricado no fato de serem bilíngues, iniciei na Universidade de Santa Cruz, encontros culturais em idioma alemão em 2009. Até final de 2010 havíamos promovido 32 encontros, ofertados gratuitamente à comunidade, que foram muito bem frequentados.

De 2011 a 2014 trabalhei no projeto de pesquisa, memória viva que resultou no livro Spurensuche – Rastros da presença da língua alemã em Santa Cruz, uma forma de fixar um pouquinho desse patrimônio imaterial de Santa Cruz em livro e, assim, chamar atenção para esta presença. Em 2014 foi iniciado o projeto de extensão Cultivar Idioma & Vivenciar Cultura com dois enfoques: o primeiro é o Stammtisch Deutsch, que são encontros temáticos culturais em língua alemã o segundo é o passado presente por meio de sabores, saberes e da memória. Este projeto conta com a monitoria da acadêmica Raphaela Hagemann, nossa Miss Santa Cruz aqui presente. Danke Raphaela. Já realizamos 24 encontros e estamos coletando receitas e histórias para o próximo livro. Cabe ainda colocar que há 14 anos sou comentarista cultural do programa A Hora Alemã Intercomunitária de do Programa Deutsche Musik da Radio Santa Cruz.

Senhoras e senhores, estamos aqui reunidos para celebrar a imigração alemã no Rio Grande do Sul, o legado da tradição do associativismo e  a herança linguística, ambos parte do patrimônio imaterial transmitido por nossos ancestrais.

Neste sentido gostaria de relembrar um pensamento do famoso psicanalísta Carl Gustav Jung psiquiatra e psicanalista suíço, um dos maiores estudiosos da vida interior do homem. 

“Pensar que o homem nasceu sem uma história dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente anormal, porque o homem não nasceu da noite para o dia. Nasceu num contexto histórico específico, com qualidades históricas específicas e, só é completo, quando tem relação com essas coisas. Se um indivíduo cresce sem ligação com o passado, é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e tentasse perceber
o mundo exterior com exatidão. Isto é o mesmo que mutilá-lo.”, conclui Jung.

Fomentar a relação atenciosa com o passado é compromisso das famílias e das escolas. Também as diferentes línguas do Brasil devem ser fomentadas pelas escolas brasileiras. Cabe aqui lembrar que o Brasil é um dos países mais ricos do mundo em diversidade linguística. Aqui são faladas em torno de 200 línguas que suportam uma imensa diversidade cultural. Em cada região em que existe uma língua regional, esta deveria receber o status de “língua regional” e fazer parte do currículo das escolas. Escola é o locus de aprendizado de valores. Lá a criança aprende a valorizar o patrimônio imaterial da comunidade em que sua escola está inserida. Se a escola falhar neste sentido, estará colaborando para que a cultura de sua comunidade seja depreciada. No caso da região de Santa Cruz, a língua alemã existente precisa receber maior apoio da comunidade representativa para o seu fomento e cultivo. Ela é um elemento que distingue a comunidade, ela faz parte da identidade regional e da identidade dos falantes. Além disso, por meio da preservação e do cultivo da língua, podemos alavancar desenvolvimento, cultural, social, econômico, intelectual e turístico para toda a coletividade.

Com relação ao plurilinguíssimo existente no Brasil e ao bilinguismo existente em diferentes regiões do Rio Grande e, para finalizar, quero ainda lhes apresentar uma fala do professor de filologia  românica da Universidade de Zurique na Suíça, Georg Bossong:

“Ideal wäre eine Welt der generalisierten Mehrsprachigkeit” – Diz ele: “talvez seja uma utopia, mas deve ser permitido, conceber uma utopia assim: ideal seria um mundo com plurilinguismo generalizado, em que tanto as necessidades da eficiência comunicativa fossem consideradas, quanto às necessidades da identidade dos falantes; ideal seria um mundo, em que cada indivíduo tivesse direito de escolha, de, sem repressão e sem obrigação poder falar livremente a língua que lhe parece adequada para  cada situação. Ideal seria um mundo de igualdade em liberdade.“

O prêmio que ora me é conferido não é somente para mim. Este prêmio eu dedico à minha universidade UNISC que apoia meu fazer pelo idioma e pela cultura de origem alemã. Esta premiação valoriza a presença da língua alemã na região de Santa Cruz e a dedico a todos que se empenham por ela, a todos que a falam e que aqui estão representados em cada um de vocês, que vieram e prestigiam este evento.

Herzlichen Dank für Ihre Aufmerksamkeit! Muito obrigada por sua atenção!

 

BELO ARTIGO DE PABLYTO NICOLA EM ZH DE HOJE

A soja e o custo de produção

Para a maioria dos produtores passou “a lo largo” a hora de fixar os custos da lavoura para a próxima safra e garantir um resultado satisfatório. Certamente os mais capitalizados já o fizeram.

No Rio Grande do Sul, quem produz soja com produtividade similar à média do Estado, aferida nos três últimos anos (47,32 sacas por hectare), e paga arrendamento equivalente a 12 sacas por hectare ao ano, o custo para produzir uma saca de soja é de R$ 70,39.

O preço estabelecido pela Cooperativa Agrícola de Tupanciretã (Agropan), por exemplo, para contratos futuros – maio de 2017 foi de R$ 80,00 a saca de soja, o que resulta para o pequeno e médio produtor um lucro bruto 13,65% sobre o faturamento. Historicamente foi de 27%, o dobro da lucratividade de hoje.

O índice que desenvolvi como referência ao preço da soja, indica uma sobrevalorização de 6% no preço atual. A tendência da soja é recuar e estabilizar-se em R$ 74,26. Para um custo de R$ 70,39? Complicado.

Com a redução na margem de lucro, mais do que nunca deveremos estar atentos à venda de nossa produção. Perspectivas de redução de estoques elevam significativamente o preço por algum período. É onde uma boa gestão pode identificar esses momentos e melhorar a lucratividade.

Preocupam as previsões que indicam precipitações de chuva abaixo da média para a próxima safra. Baixa lucratividade e alto risco não deveriam andar juntos, ainda mais na agricultura.

Outro fator a ser levado em conta em época de vacas magras é o custo de subutilização do maquinário. Em áreas plantadas menores de 400 hectares, o custo vai aumentando significativamente. Valor invisível, pesado demais para atividades de baixa lucratividade. Que o digam os profissionais da indústria. É o pesadelo em épocas de crise.

Na média, a soja sempre foi uma atividade excepcionalmente lucrativa e certamente continuará a ser lucrativa, porém com margens bem menores, mas para tanto se faz necessário uma gestão financeira um pouco mais técnica e um pouco menos intuitiva.

Mais do que nunca uma rotina bem definida para a aquisição de insumos e para a comercialização da safra se faz necessário.

Grandes mudanças na economia exigem grandes mudanças na gestão financeira e uma reavaliação de procedimentos. Houve épocas em que a paridade entre o saco de adubo e a saca de soja determinava o momento ideal para a compra desse insumo. Foram épocas em que os fungicidas, mão de obra com seus encargos e os juros altos não representavam tanto no custo da lavoura.

É, foram grandes as mudanças.

PAULO NICOLA - AGROPECUARISTA E ENGENHEIRO CIVIL, DIRETOR DA NICOLA E FERNANDES

domingo, 17 de julho de 2016

GENTE JOVEM NA LAVOURA E NA PECUÁRIA - ISSO É MUITO BOM


Quando entrei na Pecuária, 20 anos atrás, as práticas eram conservadoras na maioria dos estabelecimentos. Muita gente misturava gado de corte com leiteiro, não havia uma seleção,  demoravam a " terminar" o boi, faziam todos os ciclos mesmo seu campo não tendo a vocação para tanto. Essas coisas.
Com a gradativa assunção dos jovens nos negócios dos pais, jovens esses que tinham amor à terra, mas se apropriaram de novas tecnologias e estudaram em escolas agrícolas ou faculdades, deu-se uma revolução.
Tempos atrás a questão do pagamento era crucial, o vendedor ficava sem nada na mão e seus animais embarcavam e se iam, sem que o vendedor tivesse a certeza de ser pago.
Sexta-feira vendi umas vacas falhadas. Explico aos citadinos que se a fêmea foi inseminada e ou ficou com o repasse do touro e não emprenhou, é problemático ficar com ela por  mais quase um ano; e se ela falhar de novo? Daí porque, se o aparelho de ultrassom não acusar prenhez, ela vai ser descartada e irá para a engorda ( toque manual é coisa do passado).
Pois bem, um jovem que veio de Tupã e arrendou um campo aqui em Unistalda me mandou um Watts perguntando se eu queria vender vacas falhadas, de que raça eram e que peso médio tinham. Mandei fotos delas, pesei , fiz a média, disse o preço que queria, expliquei que meu gado só sai carregado depois de o dinheiro entrar na minha conta ( salvo para os que conheço), tudo por Watts app.
O rapaz veio olhar, gostou, pesamos, fez um TED na hora, olhei que tinha entrado o dinheiro, foram tiradas as Guias e lá se foi o bicharedo.
O mundo da iniciativa privada é um; o de outros setores, inclusive o público no seu geral, é outro.
É outro, se é que me entendem.
E isso tem que mudar.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

TERCEIRO SEMINÁRIO ' A VOZ DO CAMPO '.


 3º Seminário A Voz do Campo

 

 

O  Hotel Wish Serrano em Gramado, na serra gaúcha sediará dias 11,12 e 13 de agosto  o 3º Seminário A Voz do Campo, um dos maiores eventos do agronegócio, que vai reunir produtores rurais, especialistas, empresários e profissionais do setor agropecuário do Brasil.

   O evento terá a participação de palestrantes renomados como Dirceu Gassen, Carlos Forcelini,  Cilotér Iribarren, Rodrigo Vilaça, Jornalista João Batista Olivi do Canal Rural, Antonio Sartori diretor da Brasoja Agro, Maurício Lopes presidente da Embrapa, Paulo Hermann presidente da John Deere , Miguel Daoud, Gustavo Junqueira presidente da Sociedade Rural brasileira, Francisco Vila diretor da SRB e Valdir Bündchen empresário.

    Destaque para o Painel que vai discutir o tema conservação de solos com Ernani Polo Secretário de Agricultura do RS, Arnando jardim secretário de agricultura de São Paulo e Norberto Ortigara secretário de agricultura do Paraná. 

     O  Painel Y  vai reunir jovens de diversos estados do Brasil pra discutir o futuro do agro no sábado dia 13  de agosto na parte da manhã. Na sexta feira dia 12 haverá um show musical com César Oliveira e Rogério Melo.

      Diversas autoridades do Brasil estão confirmando presença como José Ivo Sartori  governador do RS, José Cairolli vice governador, Marcos Peixoto presidente do TCE, Augusto Nardes Ministro do TCU,  Cida Borguetti vice governadora do Paraná e os senadores Ronaldo Caiado, Álvaro Dias e Ana Amélia Lemos, deputados, secretários de estado, além de lideranças do agronegócio do Brasil.

        O evento é uma realização do Programa A Voz do Campo e tem o apoio do Clube Amigos da Terra de Palmeira das Missões, Embrapa, Apassul (Associação dos produtores e comerciantes de  sementes e mudas  do RS ) ABIEC (Associação brasileira da Indústria da Carne), SRB (Sociedade Rural Brasileira) e UDR (União Democrática Ruralista). Diversas empresas  estão patrocinando o evento.

         A comissão de apoio e organização é composta dos produtores rurais e empresários Luiz Minozzo (Santiago), Caio Nemitz (Manoel Viana), Valdecir Sovernigo (Jataí GO), João Marcelo Dumoncel (Empresa 3 Tentos), Martiniano Costa Beber (Grupo Costa Beber de Palmeira das Missões), Marília Terra Lopes (Barra do Ribeiro) e Humberto Falcão (sementes Falcão de Passo Fundo).

        De acordo com Marcelo Brum coordenador geral, a expectativa  é grande para mais um seminário, que terá a participação de pessoas de vários estados do Brasil.

      

    Mais  informações - http://www.avozdocampo.com.br/seminario/

 

 

Marcelo Brum

Programa A Voz do  Campo

Rua Luiz Durgante, 828 – Guabiroba

Santiago - RS

CEP: 97700-000

Fone: (55) 3251-0241

Celular: (55) 9618-4912

terça-feira, 12 de julho de 2016

CORTE DE GRAMA ECOLÓGICO E O FUTIRURAL NA ESTÂNCIA




Com a chegada de Rudolf para passar uns dias na fazenda,voltaram a se mexer os aguapés do futebol rural. Hoje consertamos as telas e as redes das goleiras do Monumental Estádio Rural Paulo Sérgio Pinto . Há muito tempo sem uso, aproveitamos, como se vê "cortadores de grama" bem modernos.
Nossas regras do Futirural baseiam-se na ética : cada um acusa-se quando fizer falta; não pode dar carrinho; falta feia implica a saída do atleta por cinco minutos; quem não tem tênis ou chuteira joga de botas mesmo.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

MEUS PONCHOS CAMPOMAR ME SALVARAM HOJE DE MADRUGADA




Ontem anoiteceu de maneira estranha. Uma bruma no ar, nada de vento, silêncio, os miasmas paraditos.
Como está nas fotos.
O dr. Prates deu um chego aqui na estância que ele teima em chamar de Cabanha Gessinger (como se não tivéssemos gado geral, heheh) .Trouxe sua filhota Nina que só faltou recitar o poema I Juca Pirama.Ela canta e recita longos poemas. Que guria diferenciada. Tanto, que lhe disse: vou tocar violino para ti; vais ouvir quieta ou falar no meio como alguns adultos?
Ao final de minha apresentação ela me deu sua opinião: tu toca bem!
Júlio não bebeu nada de álcool e se foi levar a criazinha para Maçambara.
Às nove da noite fomos todos dormir.
:Maristela e Rudolf tinham guardado seus carros no galpão dos tratores e máquinas. E eu deixei minha nave ao relento no pátio.
Às 1,30 da madrugada deu um trovão medonho e começou uma chuva de pedras cada vez mais ensurdecedora. Vocês não imaginam o que é esse barulho. Dá um pânico.
Pulei da cama só de short, sem camiseta, dei de mão nos meus dois ponchos  Campomar, carnal vermelho, uruguaios e com eles  cobri minha adorada caminhonete, sob os gritos gerais que corresse de volta para dentro, pena de me atingir um raio.
Pensei, Wothan há de me proteger, mas não quero perder minha rica tracionada, que me leva e traz com segurança.
E as pedras batendo na minha cabeça e os coriscos iluminando tetricamente tudo em volta.
Corri de volta já com uma hipotermia, após ter coberto a minha SUV.
Mas logo me recuperei. Não é fácil de derrubar o filho da dona Ludmila.
Nas fotos os  dois ponchos salvadores secando ao sol.

domingo, 10 de julho de 2016

CASEREANDO OU A LEI DO OLHO DO DONO E SEUS COROLÁRIOS

Com vários eventos festivos em Unistalda, festa da tropilha Gaviona, cavalgada do Lenço Perfumado, etc, coube-me ser o caseiro da fazenda, junto com minha mulher.
Aproveito essas oportunidades em que se fica solito com Deus, para por em prática algumas das regras mais certas que correm pela campanha.
A Lei do OLHO DO DONO E SEUS COROLÁRIOS.
O olho do dono engorda o boi: isso é mais velho do que homem mijar para a frente.
Há que se atentar para os corolários, ou parágrafos e sub itens dessa lei.
Quando o dono casereia é hora de ver detalhes.
Com efeito, só o dono vê aquela ferrugem começando, o pneu do trator murcho, a falta de graxa na peça, a torneira pingando, a luz acesa de dia, a bota molhada e suja ao relento, a trama quebrada, a bolsa de adubo esvoaçando, a seringa de vacinar abandonada na passarela da mangueira e por aí vai.
Não que aqui aconteça, longe disso.
Mas sempre há coisas que podem ser melhoradas.
E tem que escrever as observações  no diário  da fazenda, fazer o responsável dar o visto e cobrar na volta, item por item.
Enquanto isso, curtam algumas fotos de meu passeio matinal.
Detalhe da perdiz que não tem mais medo de humanos.




sábado, 9 de julho de 2016

UNISTALDA - A SIMPLICIDADE DE UM DIA DE CHUVA NA NOSSA ESTÂNCIA

A única diferença que nos separa, aqui nas lonjuras pampeanas, das cidades, é a paz, a natureza em sua verdade, a lida que não para, a comunhão entre todos.
Temos internet, TV por assinatura, todos os confortos, mas sem o barulho e o crime.
E vamos na nossa comidinha caseira , na qual Maristela é imbatível.





quinta-feira, 7 de julho de 2016

ALGUMAS FRASES DO FILÓSOFO GEORGE STEINER

Existe uma gigantesca abdicação da política. A política tem perdido terreno no mundo todo, as pessoas já não acreditam nela, e isso é muito perigoso. É Aristóteles quem diz: “Se você não quer entrar na política, na ágora pública, e prefere ficar em sua vida privada, então não venha se queixar depois de que são os bandidos que governam”.
 
. Vivemos uma grande época de poesia, especialmente entre os jovens. E escute uma coisa: muito lentamente, os meios eletrônicos estão começando a retroceder. O livro tradicional retorna, as pessoas o preferem aokindle... Preferem pegar um bom livro de poesia em papel, tocá-lo, cheirá-lo, lê-lo. Mas há algo que me preocupa: os jovens já não têm tempo... De ter tempo. Nunca a aceleração quase mecânica das rotinas vitais tem sido tão forte como hoje. E é preciso ter tempo para buscar tempo. E outra coisa: não há que ter medo do silêncio. O medo das crianças ao silêncio me dá medo. Apenas o silêncio nos ensina a encontrar o essencial em nós.
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O erro é o ponto de partida da criação. Se temos medo de cometer erros, nunca podemos assumir os grandes desafios, os riscos. É que o erro retornará? É possível, é possível, existem alguns sinais. Mas ser jovem hoje em dia não é fácil.

 

O que estamos deixando a eles? Nada. Incluindo a Europa, que já não tem mais nada para lhes oferecer. O dinheiro nunca falou tão alto quanto agora. O cheiro do dinheiro nos sufoca, e isso não tem nada a ver com o capitalismo ou o marxismo. Quando eu estudava, as pessoas queriam ser membros do Parlamento, funcionários públicos, professores... Hoje mesmo a criança cheira o dinheiro, e o único objetivo já parece querer ser rico. E a isso se soma o enorme desprezo dos políticos em relação aos que não têm dinheiro.

 
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quarta-feira, 6 de julho de 2016

MEU FILHO, ENG. ARMANDO, ESTÁ SE MUDANDO PARA A ALEMANHA

Vai trabalhar como engenheiro numa empresa em Baden Baden.
Ainda bem que ele teve noções de alemão no Colégio Sinodal, é fluente em inglês.
O que ele descreve no seu blog é algo surreal.
Por isso que eu sustento que o Direito só funciona se a absoluta maioria da população for decente.

Carros elétricos: uma realidade, não tem volta

Fui a um encontro social esses dias aqui na Alemanha, em que alguém falou "em cinco anos, 80% da frota do país será de automóveis elétricos ou ao menos híbridos". Bem possível, a julgar pela quantidade de carros elétricos atualmente nas ruas.

Principalmente a empresa alemã "car2go", uma subsidiária da Daimler, apostou pesado nos carrinhos Smart Fortwo elétricos para fazer funcionar seu negócio de locação de autos sem escritório. Funciona assim: instalas um app no celular, fazes um registro e depositas 9 Euros de crédito inicial. Podes então, pelo aplicativo, localizar um carro que esteja estacionado e disponível nas tuas proximidades. Encontrado o carro, um comando remoto lhe abre as portas e o habilita a rodar. Depois de dirigir, é só estacionar o veículo na rua mesmo, para que outro usuário o possa utilizar. O tempo de uso é debitado da tua conta, que está ligada a algum meio de pagamento (cartão de crédito, PayPal e outros).

Simples assim. Para reabastecer, tem tomadas elétricas em vários locais da cidade.

Funcionaria no Brasil? Responda quem puder.