quinta-feira, 30 de junho de 2016
MARISTELA GENRO GESSINGER LIBERADA PARA ENTRAR EM LICENÇA E CONCORRER A PREFEITA DE UNISTALDA RS
Maristela Genro Gessinger é assessora concursada do Tribunal de Justiça, filiou-se no prazo legal ao PMDB e é pré- candidata a Prefeita de Unistalda.
Teria que se licenciar do cargo a partir do dia 2 de julho para concorrer.
E esse direito foi assegurado na data de hoje por decisão liminar do eminente Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos.
Assim, sempre observando os mandamentos legais, Maristela vai se apresentar na Convenção do partido e, dentro do prazo de campanha, apresentará seus planos e suas propostas.
Na foto, Maristela com a pré-candidata a vice- prefeita, vereadora Regina .
quarta-feira, 29 de junho de 2016
DA ALEMANHA MEU FILHO O ENG. ARMANDO MANDA OBSERVAÇÕES
A Alemanha é um canteiro de obras.
Caminho por entre as ruas de Stuttgart, cidade que foi
completamente destruída na 2a grande guerra. Nem parece. A História está aqui,
para todos. Cidade moderna, cultural, vibrante, respeita e estuda o passado,
mas mira o futuro.
A quantidade de obras de infraestrutura chama a atenção de quem
passa. São novas estações, pontes, estradas, prédios. Disseram alguns amigos
que aqui residem há décadas, que o país todo está assim, um canteiro de obras.
Economia forte é isso aí. Os alemães sempre fizeram bem sua lição de casa.
terça-feira, 28 de junho de 2016
O GRANDE EQUÍVOCO DE QUERER SER CIDADE GRANDE
Esses colonões parrudos que derrotaram a orgulhosa Inglaterra são da Islândia, um país gelado, de só 300 mil habitantes. Terminado o jogo foram beijar suas esposas e brincar com seus filhos no gramado. Nada de parecerem marrentos: homens simples, afamiliados, cuidando de seus filhos. Que quadro lindo.
Corta para a cidade de Santa Maria, vindo de São Pedro.
Às margens da 287 precários abrigos são pequenos para tanta gente amontoada esperando o ônibus. Gente encolhida esperando para ir trabalhar enquanto a chuva guasqueia.
De ambos os lados casebres que vão sendo desapropriados para ao alargamento da via.
Atravessar todo esse trecho leva mais tempo do que se possa imaginar.
Não há a mínima dignidade, ao que vejo, para o transporte de pessoas que não tem carro.
E assim é nas nossas cidades médias. Bagunça urbana geral.
Em Santiago construíram um Forum novo longe da cidade. Tudo lindo, mas e o transporte dos desvalidos até lá?
Em Santa Cruz, minha terra natal, o Forum Trabalhista é longe e de difícil acesso aos pobres.
Hoje fui levar um violino para minha neta Clara em S. Leopoldo.A casa fica perto do Colégio Sinodal: quase todas hiper gradeadas. Sem carro, no way!
Até hoje não entendo a razão de o ser humano gostar de se amontoar.
As cidades grandes estão inviáveis para quase tudo. É gente demais, lixo demais, e se vê claramente a fadiga dos metais. Se é que me entendem.
sábado, 25 de junho de 2016
WOTHAN E O PADRE REUS ESTÃO OUVINDO MINHAS PRECES. COMEÇOU UMA CHUVINHA NA UNISTALDA
Como vocês sabem, um dos meus santos preferidos chama-se Wothan ( ou Ôdin). Ele é o cara. Chefe das Walküren ( as Walquírias, as lindas e peladas deusas que levam os soldados mortos em batalha para o Walhalla ( pronuncia-se Wal – hhhhalla e não valiala), no Walhalla não é como no Céu que vocês imaginam, ajoelhados todos, só rezando. Não. No Walhalla é tudo alegria, me entendem?
Outro santo é o Padre Reus ( pronuncia-se róis) se falar errado o nome dele, ele embrabece e é pior.
É que na Unistalda campeira estávamos um mês sem chuva.
Começou uma chuvinha.
Ate agora 18 mm o que é ouro puro. Ao menos dá para salvar por um tempo as pastagens
Ate agora 18 mm o que é ouro puro. Ao menos dá para salvar por um tempo as pastagens
sexta-feira, 24 de junho de 2016
SEU ADÃO, O REI DAS OVELHAS
Seu Adão Fagundes é o bruxo das ovelhas, o mago da Expointer. Ele tem um " hotel" de borregas, borregos, ovelhas e carneiros, oriundos de todo o Brasil, de diversas raças: Ideal, Corriedale, Ile de france etc.
Os criadores de ovinos que pretendem concorrer na Expointer, mas não querem montar uma estrutura pesada, recorrem ao seu Adão que tem um sítio em Santiago.
Seu Adão é temperamental, mas muito legal e cordial. Ele que escolhe os " candidatos" e leva para sua academia. Lá ele tem suas instalações. Trata os bichos pessoalmente, ensina-os a desfilar e caminhar, tira-lhes seus defeitos.
Na Expointer pode ser visto com seu boné, bombachas e alpargatas na área dos ovinos.
Nós da Pecuária Gessinger decidimos confiar nossos candidatos a campeões aos cuidados do seu Adão. Os demais são cuidados por nós nas nossas pastagens, mas não vão à Expointer.
Nas fotos , seu Adão com nossa borrega e um borrego.
Vamos ver se um ou os dois conseguem subir ao pódio, como vários que a Gessinger já conquistou.
Na parte dos ovinos quem comanda a batuta é dona Maristela. É dela a idéia de terceirizar essa parte da Expointer. É claro que com exemplares criados em nossa Cabanha. Sim, e temos um veterinário que é o responsável técnico. Mas nosso Tite é seu Adão.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
RECORRENDO AS PASTAGENS
O inverno está muito rigoroso e os campos nativos sofreram muito. Para o gado não sofrer, é importante se ter boas áreas de aveia e azevém no inverno.
Além das pastagens que tenho nas minhas propriedades, no ano passado arrendei umas áreas, por quatro meses no inverno desse ano, do dr. Marcelo Machado, cuja propriedade dista 30 kms. Levei umas 200 cabeças de caminhão para lá. Marcelo implantou as pastagens, adubou bem o solo e eu lhe repassei o pagamento em gado que ele engordou e já vendeu.
Ficou bom para mim, ficou bom para ele e ficou ótimo para os animais.
Além das pastagens que tenho nas minhas propriedades, no ano passado arrendei umas áreas, por quatro meses no inverno desse ano, do dr. Marcelo Machado, cuja propriedade dista 30 kms. Levei umas 200 cabeças de caminhão para lá. Marcelo implantou as pastagens, adubou bem o solo e eu lhe repassei o pagamento em gado que ele engordou e já vendeu.
Ficou bom para mim, ficou bom para ele e ficou ótimo para os animais.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
É O PROGRESSO....., OS CAVALOS PARA A LIDA O DIA SÃO RECULUTADOS DE MOTO
segunda-feira, 20 de junho de 2016
AINDA SOBRE A MORTE DOS MEUS AMIGOS -COM LICENÇA, OBRIGADO E DESCULPE
DR. HERMES DUTRA
DR. LUIZ AUGIUSTO BECK
Tenho seis netos. O mais velho
tem dez anos e o mais novo 18 meses. São as coisas mais lindas e reconfortantes
que tenho. Mas não abro mão. Quando dizem: Vô, me dá isso ou aquilo, dou logo,
só antes lembro “e cadê o por favor”?
Tens razão Ruy, esses amigos
morreram a muito tempo. Mas o que é pior, na minha opinião é que está se
consolidando uma posição, principalmente entre os mais jovens, de um vale tudo,
além da falta de respeito. Ninguém mais se acha na obrigação de ser cortês, dar
preferência a outrem. Esses dias dei carona para uma colega, trintona, e lá
pelas tantas diminui a velocidade para um ônibus entrar na nossa pista. Ele me
disse: porque fazes isso, esses motoristas de ônibus são tudo mal educados e
não dão colher de chá para ninguém. Respondi-lhe que não fazia pelo motorista,
mas sim pelos 50 e tantos passageiros que provavelmente ele conduzia. E
infelizmente a maioria pensa como ela.
Creio que o fulcro da questão
está na nossa indiferença. Aceitamos demais as coisas e o resultado é esse.
Esses dias conversava com um querido amigo e lá pelas tantas disse-lhe que eu
achava que nossa geração tinha fracassado (vou fazer 69 anos). Ele me olhou com
certa estranheza, mas ao fim e ao cabo concordou comigo. Podemos,
individualmente, ter mais ou menos(ou nenhuma) culpa nesse fracasso, mas que
fracassamos, fracassamos. Olhe o país que estamos entregando para nossos netos.
Nós aceitamos demais as coisas que fazem errado. Ainda hoje, ouvi que um juiz
mandou que grevistas saíssem da porta de um depósito de lixo, que impedia que
os caminhões saíssem com esse produto para lhes dar destino final. Fiquei
pensando: Ora, para um juiz ordenar, alguém certamente, através de advogado
entrou com uma ação para solicitar isso. Mas é o fim. Um problema de saneamento
e não agimos imediatamente. E achamos normal. A policia tinha que ir lá, de
oficio, expulsar essa gente e ainda levar para a policia civil para o
necessário inquérito e enquadramento. Invadem escolas (até o governador hoje no
Rádio disse que era ocupação) e fica por isso mesmo. E os pobres, como sempre,
tomando ferro, pois jamais vão recuperar o que deixaram de aprender. Se indo as
aulas já é difícil, imagine com essa ausência forçada de mais de trinta dias.
Minha esposa e eu durante todo o
mês de abril, passamos no Japão. Era um sonho antigo e fizemos a viagem
coincidir com o florescer das cerejeiras, o que tornou ainda mais linda nossa
viagem. Ao visitarmos um parque em Tóquio, vimos milhares, sim milhares, de
famílias fazendo piquenique. Abriam toalhas e/ou lençóis e ficavam ali a
conversar e esperar o tempo passar. Não se via qualquer lixo no chão.
Procurei uma lixeira para colocar um pedaço e papel e não encontrei.
Depois de duas horas andando pelo parque (não deu para conhece-lo por inteiro),
na saída, vimos três trabalhadores ao lado de grandes toneis (imensos) a
orientar onde colocar o lixo que cada um trazia ao fim do passeio. No outro dia
perguntei a guia da excursão, como é que a gente não via cestos para
recolhimento de lixo, ou eram muito raros, e não se via um único pedaço de
papel nas ruas. Ela com a maior tranquilidade me disse: Aqui cada um é
responsável pelo lixo que gera.
A questão então, caros
confrades, é uma só: EDUCAÇÃO. Enquanto não educarmos nossas crianças de forma
adequada, fazendo-as ver que não se deve fazer o mal, e que se fizeram sofrerão
punição, estaremos formando esses que você narrou.
Enquanto nossos adultos (eu
incluído) continuarem omissos, para não se incomodar, aceitando um monte
de erro do nosso próximo, as coisas continuarão como estão, com tendência
a piorar. Enquanto nossas leis, nossoa magistrados e muitos de nós, acharem que
alguém que rouba ou tem maconha só para consumo não deve ser preso, vamos
continuar piorando.
Católico praticante que sou, as vezes
me pergunto em oração: Mas meu Deus, não temos saída, será esse o futuro? O que
fazer ? Será que não fostes severo demais com nós brasileiros ? E parece que
ouço a resposta: Dei-lhes tudo que poderia dar a um homem e uma mulher para
serem felizes. Só Não posso interferir no direito que vocês têm de decidir
sobre o que é bom ou o que é ruim.
É isso. Mas tenhamos fé.
Hermes
............................................DR. LUIZ AUGIUSTO BECK
Para
mim, a quebra das relações e de um convívio social respeitoso, harmônico,
urbano e civilizado já se decretou há muito tempo, sob os olhares atônitos,
perplexos e impotentes do Poder Público e das Instituições que viram e deixaram
o “crime organizado” e o tráfico crescerem, sem reunirem forças, condições e
recursos para os enfrentar.
Os
presídios não recuperam ninguém e as escolas não mais cumprem seu papel. O caos
instaurou-se para ficar.
A
pobreza ramificou-se assustadoramente, morros e vilas estão infestados de
“moradias” e habitações sem dignidade. A dívida social é imensa. Já, nas
cidades, ao menos em nossa mui querida e valorosa Porto Alegre, os indigentes e
moradores de rua aumentam assustadoramente.
Hoje,
você sair com sua esposa, companheira ou namorada para jantar em um dos bons
restaurantes que ainda não fecharam é uma aventura, um risco e um ato de
coragem. Resta-nos a tal de “tele entrega”, quando queremos dar um alívio para
a patroa, na torcida de que o motoboy seja um trabalhador decente e do bem.
Enquanto
isso, a corrupção campeia solta em vários setores e segmentos da política e da
vida pública; classes, categorias, entidades e poderes constituídos fazem
greve, reivindicando aumentos e reajustes de um governo acuado, que atrasa e
parcela salários até de R$ 1.500,00, devendo cerca de 10 bilhões em precatórios
e com uma dívida para com a União em torno de 50 bilhões.
Já
quebrou, Ruy. Quem quiser se iludir e se enganar que o faça. Saudemos o
otimismo. Como teu amigo de adolescência, conterrâneo, louvo e te parabenizo
pelo “modus vivendi” que escolheste, buscando, predominantemente, a natureza, o
pampa, o verde, a vida saudável no campo junto aos animais e às pessoas
simples, da vida e da lida campeira, do trabalho árduo, que vivem dignamente,
ainda cultivando princípios e valores que nossos pais e mestres nos repassaram.
Presentemente, só nos resta rogar ao Supremo Arquiteto do Universo que
não sejamos os eleitos pela bandidagem. Estamos indefesos e sob risco até mesmo
nos condomínios de luxo.
.......................................
LISSI BENDER
! Comungo contigo tua tristeza diante da falência do
direito de manter janelas e portas abertas, do direito de caminhar
despreocupadamente à noite, do direito à vida segura. Nem mais água limpa
permitimos aos peixes, que se dirá da água que legaremos aos nossos filhos!
Quando falo dessas cousas, sempre há quem diga conformado: “ é assim em todo
mundo”. E eu me entristeço mais ainda porque conheci lugares em que as casas
não são muradas, as janelas e portas não estão gradeadas, em que as ruas
continuam sendo dos pedestres, mesmo de madrugada, e onde serpenteiam
córregos conduzindo água límpida. Percebo alguma preocupação para legarmos
um mundo melhor aos nossos filhos e netos, mas não percebo preocupação para
legarmos filhos melhores ao planeta e ao convívio social. Percebo que
estamos mais criando filhos do que educando filhos. Tenho para mim que é essa
crescente falta de compromisso dos pais para com a educação de seus rebentos e
o filamento da educação formal, que decretam o falecimento dos
"amigos" de que tu falas. Se não mais legarmos valores, não
mais ensinarmos consideração para como o outro, para o convívio atencioso
com o meio ambiente e em sociedade, estaremos promovendo uma sociedade de
lobos. E os lobos estão aí, mais e mais se proliferando em nosso país, e os
ditos ‘direitos humanos’ os acolhem sob o manto da compaixão - basta verificar
o tratamento dado aos parentes de bandidos em detrimento ao das famílias
das vítimas – Nesse sentido, um dito popular neerlandês adverte: “Misericórdia
para com os lobos é injustiça para com as ovelhas”.
Temo
que esse substrato social em formatação, gerador de lobos, possa, até mesmo,
silenciar os sinos.
UM REQUIEM DOLORIDO
Observo, contristado, impotente, o falecer de tanta coisa
bonita. As saídas à noite, voltando a pé. Os restaurantes das conversas até
madrugada sem medo de arrastão. As casas de praia sem cercas nem
muros. As pequenas cidades: da rua, das casas abertas, se podendo
ver as camas, os crucifixos, os rosários pendentes. A liberdade de
ir e vir está em concordata, agora incerta pelos bloqueios de vias por
inconformados com o contrato social, já que revogaram o pacto de nossas
inconformidades serem solvidas pelo Estado, que se encontra em pleno processo
de falência.
Até aí tudo claro. Só agora nos demos conta de
que, ao fim ao cabo, aquele arroio de onde bebíamos água com a concha das
mãos, é uma mentira que nossos filhos e netos levam como mero
folclore, pois não passa o tal regato de um tubulão de esgoto.
O mais grave, a mim ao menos parece, é o falecimento de
alguns grandes amigos de infância e que povoaram o lar onde fui criado:
os amigos” muito obrigado”, “ desculpe” e “ com licença”.
Pedem-me uma opinião urgente sobre um problema: respondo por
mail após ingente pesquisa. Mataram no caminho o meu amigo “ obrigado” .
Nenhum agradecimento.
Estou em plena palestra com alunos e sou interrompido por um
circunstante sem mais aquela. Nos programas de rádio e TV as pessoas se
aparteiam aos gritos e com um virulência espantosa. Mataram o “ com licença” .
Triste com tudo isso, decido afogar minhas mágoas com um
vinhote num atardecer de sábado. No estacionamento de um supermercado ,
conquanto tenha idade para estacionar na ala dos “ idosos”, vejo que musculosos
jovens e guapas garotas ocupam o lugar. Admito, comiserado, que devem estar em
estado de necessidade.Quem sabe se seus bebês não estão com falta da papinha
em vidros. Vaidoso que sou, nem por decreto estaciono na ala dos
velhinhos.
Como eu só queria uma garrafa de vinho e um pedaço de
queijo, dirijo-me à caixa de poucos volumes. Encontro um bi-trem na
minha frente.
Mataram o “ desculpe”.
Chamo um uber para me levar às exéquias destes meus três
amigos de infância. Sou barrado neste país de pseudo livre iniciativa por
agentes da lei.
Dobrem os sinos nesse requiem dolorido.
sábado, 18 de junho de 2016
AINDA O ' CARPE DIEM' - MAILS MARAVILHOSOS
DES, GUINTHER SPODE
"Carpe diem, quam minimum credula postero",
como escreveu Horácio, poeta da Roma antiga, antes de Cristo, em sua obra
literária "Odes".
"Aproveite o dia de hoje e confia o mínimo possível
no amanhã".
Não penso assim.
Claro que temos de aproveitar o presente e vivê-lo
intensamente, mas também temos de confiar e acreditar no futuro.
Talvez esta tenha sido uma das inúmeras mensagens que
Jesus nos deixou.
Um bom e abençoado fim de semana a todos.
Abraços.
Guinther
LISSI BENDER - DOUTORA PELA UNIVESIDADE DE TüBINGEN
Afirma a sabedoria popular – die Volksweisheit – , dass
das Leben ein Fluss ist, dass man nie zweimal in dasselbe Wasser taucht - que a vida é um rio, que nunca se mergulha duas vezes
numa mesma água - . As
pessoas mudam, os lugares mudam. Restaurantes mudam as cadeiras, o cozinheiro,
o garçon ou fecham. Mas há lugares aos quais nunca deixamos de sentir o desejo
de retornar e, de tanto os revivermos, revisitarmos, de tanto reencontrarmos as
flores que a cada estação são outras, passam a fazer parte de nós, tornam-se
nossa andere Heimat.
Em lugares de trabalho, na maioria das vezes, a
relação é profissional e quando esta se rompe, esvai-se o tênue fio que a
nutria. Já as amizades dependem, em muito, dos laços que as unem. Quando estes
se desfazem, amigos se voltam para outros amigos e não adianta querer
reavivá-los quando apenas ficaram presentes na memória.
No entanto, há um elemento perenizador na vida:
tudo quanto vivenciamos com a alma presente, tudo que toca
profundamente a alma, permanecerá indelevelmente presente em nós. São laços de
ternura perenes neste mundo em constante mudança. Estes, quando verdadeiros,
não haverá o que os possa extinguir e, sempre que almas ligadas por laços de
ternura se encontram, independente do tempo, vivenciarão o encanto que as une.
---------------------------------
DES. NERIO LETTI
Tem toda a razão o colega ilustre Des. aposentado Ruy
Armando Gessinger, conhece a vida e seus meandros, sabe por experiência
própria, pelo fato de ter passado e a vida lhe ensinado, os prazeres e os
azares. Nada pior, por exemplo, a um Juiz, que foi Juiz em certa Comarca
distante, quando ele, era jovem. Vinte anos depois, voltar à Comarca. Não deve
fazer isto. Que tristeza. Ainda mais para os lados do pampa do nosso RGS. A
cidade decaiu, não progrediu, pelo contrário regredidu. Os amgos se foram. O
trem não existe mais. A Estação Ferroviária está abandonada, cheia de capoeira
alta, o frigorífico, está fechado e não abatem mais bois, nem enlatam, na
entre-safra a famosa hervilha Coração de Manteiga e no brazão da cidade
campeira, consta o dístico, " capital da hervilha"...Veja só. Tudo
sumiu na voragem do tempo e no torvelinho econômico.
....
Entrementes,
voltando ao inicio, não é nada bom voltar às antigas cidades onde moramos. Dá
uma tristeza. Imaginem visitar Cacequi, sem o trem, sem a ferrovia, sem os
ferroviários, sem a sopa do meio-dia e o carreteiro, e a chegada e a saida dos
trens da VFRGS - fervilhando de cargas, de pessoas, de dinheiro. Era uma
lindeza. Hoje, é uma tristeza. Não há mais o apito do trem.
Nesta
dialética que estamos vivendo, e como dizia o José Paulo Bisol, gênio, da minha
geração - o magistrado, o filósofo, o poeta, o músico, o escritor, o
radialista que foi bom no rádio e na TV, no programa, da manhã,
- " Bom dia mano " - com a
Balala Campos, no TV Mulher - o Bisol era bom em tudo, inclusive jogou muito
bem futebol, como centro-avante ( se chamava center-forward) -
dos juvenís do Juventude, de sua terra natal, Caxias do Sul, nos tempos
de quem sustentava o Juventude era o famoso Alfredinho Jaconi - e daí o nome do
estádio do Juventude Alfredo Jaconi - Este Aflredinho Jaconi é uma
lenda em Caxias do Sul. Tinha um motociclo e arrecadava a turma jovens para
jogar nos "filhotes" do Juventude, no campo atual, que era a séde
campestre do refinado Clube Social Juventude da elite caxiense, Um luxo, no
centro da cidade até hoje. Cuidava da copa. Lavava as camisetas e o uniforme,
treinava o time, fazia de tudo, nos anos 40-50 - antes do
profissionalismo e dos empresários do futebol - e era empregado nos
grandes silos de cevada, ainda existentes, da Cervejaria Continental, cerveja
que marcou época. Um dia, foi tragado pela cevada, milhares de toneladas,
e morreu sufocado no meio dos grãos da cevada que era succionada pelo tubo para
ir para a produção da gostosa cerveja. Tragédia que comoveu Caxias do Sul.
Pois
bem, o Bisol, hoje, , recluso,no condominio do centro
de Osório, se meteu ou o meteram na Politica, foi Senador, Candidato a
Vice-Presidente com Lulla e renunciou, o grande Bisol, hoje, reside, perto da
Lagoa do Marcelino, onde tinha a estação ferroviária do trem que ligava Osório
a Palmares do Sul, nos caminhos do litoral para ir até Torres, pelas Lagoas, na
próspera navegaçáo fluvia, de então.
Diante
disso tudo, Bisol, diria, como sempre dizia dos empréstimos da Caixa Econômica
Estadual e que eram a tortura dos Juizes, que viviam dependurados, nos famosos
"papagaios" ( empréstmos) e das demoras da Justiça,
recursos e mais recursos. - "Vivemos no torvelinho
e na circularidade dialética dos recursos e dos "papagaios"" .
Portanto,
juntando o dito de Ruy Gessinger - " Aproveitem o dia"
e "façam a hora" com o dizer de Bisol, sobre a
dificuldade financeira dos Juizes e a lerdeza da Justiça - vamos
elevar um hino de fé e de esperança em nosso Brasil, gigante que dorme em
berço esplêndido, e não devemos nos abater, de forma alguma e enfrentar
as dificuldades com serenidade e naturalidade, pois, para tudo na vida, há uma
solução. Nem que venha do céu e do Espirito Santo. Como uma língua de
fogo,sobre nossas cabeças. E que num milagre transformou os apóstolos de homens
rudes e sem estudo, em sábios, filósofos e pregadores.
Por
isso proclamamos a um só tempo _ " Carpe Diem"
- Aproveitem o dia de sol, sem vento, pois a neblina
baixa, deste sábado, que encobre P. Alegre, quando subir vem o sol
que racha.
Nério
"dos Mondadori" Letti.
TUDO MUDA E É COMPLICADO VOLTAR AO PASSADO
Cada um com seus aprendizados.
Eu aprendi que não devo, em viagens distantes, a lugares de que gostei muito, retornar mais tarde.
Aquilo que nos encantou parece que ficou esmaecido, o garçon que atendia naquele bistrô não mais lá está, essas coisas.
Me lembro de um lugar onde trabalhei por um ano. Gostei muito. Ao sair,vários amigos me abraçaram e proclamaram:
- volta aqui sempre que quiseres, vai ser aquela festa.
Deixei passar uns três anos e um belo dia acordei e decidi.
- vou pra lá de surpresa.
Lá chegando fui ao meu ex local de trabalho.
- oi... o que está fazendo por aqui? E logo seguiam o que estavam fazendo.
E assim foi em outros dois locais.
Enfiei a viola no saco e retornei. Sem ressentimento, mas rindo da minha inocência.
O mesmo acontece com os queridos amigos de trinta anos atrás que nunca mais vimos.
No momento do encontro são aqueles relinchos e abraços. E a conversa continua a partir do momento em que parou, há trinta anos. Cinco minutos depois, terminadas as relembranças, o silêncio impera e as duas mentes elocubrando:
- mas bah, como envelheceu esse cara.
Por isso que os antigos, há milênios, advertiam:
- Carpe diem!
Eu aprendi que não devo, em viagens distantes, a lugares de que gostei muito, retornar mais tarde.
Aquilo que nos encantou parece que ficou esmaecido, o garçon que atendia naquele bistrô não mais lá está, essas coisas.
Me lembro de um lugar onde trabalhei por um ano. Gostei muito. Ao sair,vários amigos me abraçaram e proclamaram:
- volta aqui sempre que quiseres, vai ser aquela festa.
Deixei passar uns três anos e um belo dia acordei e decidi.
- vou pra lá de surpresa.
Lá chegando fui ao meu ex local de trabalho.
- oi... o que está fazendo por aqui? E logo seguiam o que estavam fazendo.
E assim foi em outros dois locais.
Enfiei a viola no saco e retornei. Sem ressentimento, mas rindo da minha inocência.
O mesmo acontece com os queridos amigos de trinta anos atrás que nunca mais vimos.
No momento do encontro são aqueles relinchos e abraços. E a conversa continua a partir do momento em que parou, há trinta anos. Cinco minutos depois, terminadas as relembranças, o silêncio impera e as duas mentes elocubrando:
- mas bah, como envelheceu esse cara.
Por isso que os antigos, há milênios, advertiam:
- Carpe diem!
quarta-feira, 15 de junho de 2016
ZERO HORA PUBLICA ARTIGO MEU
15 de junho de 2016 | N° 18556
Muitos que jamais chegaram nem perto do que, antes de nós, filósofos escreveram, intuitivamente “redescobrem” a pólvora e a roda. E exaltam como sua a boa nova, sob aplausos frenéticos de legiões embevecidas. A cada geração, desenterram-se novidades e paradigmas.
As ciências exatas não sofrem tanto, pois poucos hão de bradar pela volta da régua de cálculo. Isso em termos, pois a medicina clássica e científica sofre com os escancarados “consultórios” de operações de esôfago ditas “espaciais”.
Chego a pensar que a História não exerce papel relevante.
Mas aonde quero chegar é o seguinte: cheguei a ponderar que “somos todos” culpados por essa comédia bufa que se encena em todos os palcos políticos, inclusive em alguns tribunais e foros. Nós escolhemos, recrutamos, elegemos aqueles que se parecem conosco. Sim, nós é que escolhemos os que adoram burlar os cofres públicos.
Pior é nalgumas cidades em que o prefeito gasta os tubos com shows, diárias, saturnálias. E ainda há quem apoie isso. Acorda, povo! Culpado maior do que o detonador de caixas de banco (quando o dinheiro é particular) é o que desvia dinheiro público, proveniente de tributos. Não se iluda tia, vovô: o senhor, a senhora, quando compra um refri ou um pão, está pagando imposto.
“Somos todos” contra “isso que está aí”, mas “todos somos” candidatos a um carguinho em comissão. Ou a uma dispensazinha sacana de licitação... Ou a um concurso público de cartas marcadas.
Ou ao uso da máquina pública para fins eleitoreiros.
Será que é assim mesmo?
É, mas vou aceitar o dinheirinho porque preciso.
Então, talvez seja melhor prostituir-se, que daí rende o ano inteiro.
É hora de dizer um basta para alguns costumes arraigados e culturais apodrecidos.
Calados e inertes, seremos todos culpados.
Ou não?
Advogado e produtor rural*
ARTIGOS
OS CULPADOS SÃO SEMPRE OS OUTROS?, por RUY GESSINGER*
As ciências exatas não sofrem tanto, pois poucos hão de bradar pela volta da régua de cálculo. Isso em termos, pois a medicina clássica e científica sofre com os escancarados “consultórios” de operações de esôfago ditas “espaciais”.
Chego a pensar que a História não exerce papel relevante.
Mas aonde quero chegar é o seguinte: cheguei a ponderar que “somos todos” culpados por essa comédia bufa que se encena em todos os palcos políticos, inclusive em alguns tribunais e foros. Nós escolhemos, recrutamos, elegemos aqueles que se parecem conosco. Sim, nós é que escolhemos os que adoram burlar os cofres públicos.
Pior é nalgumas cidades em que o prefeito gasta os tubos com shows, diárias, saturnálias. E ainda há quem apoie isso. Acorda, povo! Culpado maior do que o detonador de caixas de banco (quando o dinheiro é particular) é o que desvia dinheiro público, proveniente de tributos. Não se iluda tia, vovô: o senhor, a senhora, quando compra um refri ou um pão, está pagando imposto.
“Somos todos” contra “isso que está aí”, mas “todos somos” candidatos a um carguinho em comissão. Ou a uma dispensazinha sacana de licitação... Ou a um concurso público de cartas marcadas.
Ou ao uso da máquina pública para fins eleitoreiros.
Será que é assim mesmo?
É, mas vou aceitar o dinheirinho porque preciso.
Então, talvez seja melhor prostituir-se, que daí rende o ano inteiro.
É hora de dizer um basta para alguns costumes arraigados e culturais apodrecidos.
Calados e inertes, seremos todos culpados.
Ou não?
Advogado e produtor rural*
terça-feira, 14 de junho de 2016
MINHAS MÚSICAS - MAIL DE UM LEITOR DISTANTE
Antes de publicar o mail, gostaria de dizer aos amigos que fiquem à vontade para baixar as obras ou as colocar em CDs, o importante é difundir o que se fez com tanto amor.
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Mail recebido:
Boa noite, Dr. Ruy.
Especial o compartilhamento da sua obra, confesso que à
época, talvez por ser o último ano
de graduação, não lembrava do lançamento do CD.
Fiz um exercício de escuta e tentei "acertar" o
nome dos intérpretes, enquanto estudando
'controle de constitucionalidade' (foto).
Se não fosse exceder no pedido, vale uma foto da contracapa,
com o nome dos temas,
exemplo o excelente chamamé "cavalo de patrão",
que tive de 'apelidar' assim, já que
desconheço o nome real do tema.
Nessa primeira audição, lembrei algumas sentenças de Glênio
Fagundes:
"O que mata a sede é a água e não o copo"
"O difícil é fazer o simples"
"O que é bom já nasce com ponta"
"Bom na gaveta não adianta nada"
Um abraço missioneiro desde Santa Rosa,
De seu leitor,
Rafael Saratt Pereverzieff
segunda-feira, 13 de junho de 2016
PARTE DE MINHAS COMPOSIÇÕES E MÚSICAS.
Clique no link abaixo para escutar:
https://soundcloud.com/user-408214551/sets/pampa-sons-e-relfexoes
domingo, 12 de junho de 2016
NO DIA DOS NAMORADOS, UM BEIJO DE GRATIDÃO ETERNA AOS MEUS VIOLINOS
:
Quando vim de Santa Cruz para estudar na UFRGS em P. Alegre, fui morar na Tomás Flores, no Bom Fim, na Casa do Estudante de Santa Cruz. Éramos em quatro num só quarto. Havia uns 40 na casa. Só dois banheiros e uma geladeira velha.
O Direito na UFRGS era por ano, não por semestre nem por matéria. Cada ano tinha uma sala e a turma ia ficando junta até a formatura.
Daí as amizades que duram até hoje.
Meu problema inicial de arrumar namorada era a falta de dinheiro, não tinha um Fuca, nem Gordini nem Dauphine. Só os muito ricos tinham carro.
Mas eu tinha um trunfo demolidor.
Meu violino, que minha mãe comprou para mim no Bazar Rech, tomando o dinheiro a força do meu pai. Era um Gianini que tenho até hoje e que faz companhia a outros seis, um dos quais um Yamaha eletrônico, os outros são alemães.
Quando alguma colega fazia uma festinha na garage da casa de seus pais eu levava meu violino e ficava na minha. Deixava os riquinhos assediarem as meninas e ficava nos salgadinhos e nos gin fiz.
Até que uma se aprochegava e perguntava:
- isso é um estojo de violino? Posso olhar?
- olhar pode, pegar não.
- Nossa, só quatro cordas.. sem marcação das notas como o violão..
- sim, o violino é afinado em sol, re, la e mi. Intervalo de quinta.
- Toca uma música pra mim?
- não dá, tem muito barulho. Só bem no fim da festa. Isso se tu ficares comigo aqui.
- só se tu prometer tocar " tender is the night",
- Sim, e todas as francesas e italianas que quiseres.
- bah, quero o " volare".
- só se me deres um beijinho...
Pronto!
Quando vim de Santa Cruz para estudar na UFRGS em P. Alegre, fui morar na Tomás Flores, no Bom Fim, na Casa do Estudante de Santa Cruz. Éramos em quatro num só quarto. Havia uns 40 na casa. Só dois banheiros e uma geladeira velha.
O Direito na UFRGS era por ano, não por semestre nem por matéria. Cada ano tinha uma sala e a turma ia ficando junta até a formatura.
Daí as amizades que duram até hoje.
Meu problema inicial de arrumar namorada era a falta de dinheiro, não tinha um Fuca, nem Gordini nem Dauphine. Só os muito ricos tinham carro.
Mas eu tinha um trunfo demolidor.
Meu violino, que minha mãe comprou para mim no Bazar Rech, tomando o dinheiro a força do meu pai. Era um Gianini que tenho até hoje e que faz companhia a outros seis, um dos quais um Yamaha eletrônico, os outros são alemães.
Quando alguma colega fazia uma festinha na garage da casa de seus pais eu levava meu violino e ficava na minha. Deixava os riquinhos assediarem as meninas e ficava nos salgadinhos e nos gin fiz.
Até que uma se aprochegava e perguntava:
- isso é um estojo de violino? Posso olhar?
- olhar pode, pegar não.
- Nossa, só quatro cordas.. sem marcação das notas como o violão..
- sim, o violino é afinado em sol, re, la e mi. Intervalo de quinta.
- Toca uma música pra mim?
- não dá, tem muito barulho. Só bem no fim da festa. Isso se tu ficares comigo aqui.
- só se tu prometer tocar " tender is the night",
- Sim, e todas as francesas e italianas que quiseres.
- bah, quero o " volare".
- só se me deres um beijinho...
Pronto!
sábado, 11 de junho de 2016
SOMOS TODOS ? MAIL DO COMUNICADOR DOROTEO FAGUNDES
Muito bem Ruy é isso mesmo, e os piores dessa Opera, se é que
existem piores, são os “financiadores de campanha”, que em verdade são
investidores na roleta programada.
Porém, de nós sermos os culpados por eleger gente tão desqualificada, que em tese são
o espelho social, discordo, pois os que ai estão se candidatando há décadas e
por conta própria, são os mesmos e eu não os escolhi candidatos a nada.
Eis a questão!
Vivemos a ditadura dos partidos que tem seus donos, e nos
empurram em nome da democracia, só almas viciadas aos postos que deveria ser
eleitos, monges, filósofos, gentes comprometidos com as gentes, com o Estado,
pessoas desprendidas do vil metal.
Está na hora do STE impor uma regra aos partidos exercerem a
democracia direta, tipo eleições para presidente nos EUA ou seja, quem decide
quem vai concorrer é a maioria partidária e não a mesa diretora manipulando as
regras.
Uma cidade aqui da volta, convocou uma reunião para escolha de
seus candidatos à prefeitura e a câmara as próximas eleições, publicando a
convocação no jornal da cidade dia 22 de dezembro para reunião no dia 25,
no dia de Natal? Não precisar ser gênio para entender que só meia dúzia foram
decidir “democraticamente” os rumos partidários! Está aí o golpe, quanto menor o
quórum, mais fácil a manipulação.
Nisso reside a fragilidade desse sistema dito democrático, são
partidos de fachada, o Tribunal Eleitoral acredita que empenhando todo seu
talento ao controle das eleições em geral no seu último estágio, está garantindo
a qüerada.
Ledo engano, devia sim o TRE efetuar um criterioso controle nas
bases ou seja, partido credenciado, é aquele que realmente a maioria de seus
filiados, participam das decisões, do contrário é falácia, logo quem se filia a
um partido teria que ter a obrigação cívica de comparecer ás reuniões
convocadas, para garantir que os candidatos a candidato, fossem
democraticamente escolhidos por maioria filiada, assim se romperia o compadrio,
as dinastias, e a sociedade poderia ser responsabilizada pelos seus
representantes.
Antes disso acontecer, vai continuar sendo esse quadro, gente
torta nos lugares retos ou gentes erradas nos lugares certos!
Lembro-me bem, em todos que votei até hoje, ninguém me
perguntou se os queria ver candidato? Daí sempre escolhi o menos pior!
Eis a revolução (terminar com nominatas impostas,
antidemocráticas) precisamos fazer neste país, que todo cidadão tenha o direito
facultativo de votar, porém ter a obrigação cívica de indicar os
candidatos à eleição, daí sim teremos no poder o espelho da sociedade,
antes disso é injusto culpar o povo.
Da forma vigente eu, tu e a sociedade não temos culpa pelo o que
está ai, que sem a radical mudança de costume, se manterá até o fim do mundo!
Forte Abraço!
Dorotéo
sexta-feira, 10 de junho de 2016
SOMOS TODOS... SOMOS TODOS PAPAGAIOS REPETIDORES DE FALAS E FALÁCIAS? Somos todos culpados ou não?
O “ somos todos”me parece de má inspiração, assim como os
anúncios em rs. 2,99, rs. 39.999,00, ou o uso doentio do “ com certeza”.
“Somos todos ” analistas, juristas, médicos,
engenheiros, nutricionistas.
Muitos que jamais chegaram nem perto do que , antes de nós,
filósofos escreveram, intuitivamente “ redescobrem” a pólvora e a roda. E
exaltam como sua a boa nova, sob aplausos frenéticos de legiões
embevecidas. A cada geração se desenterram
novidades e paradigmas.
As ciências exatas não sofrem tanto, pois poucos hão de
bradar pela volta da régua de cálculo. Isso em termos, pois a Medicina clássica
e científica, sofre com os escancarados “ consultórios” de operações de esôfago
ditas “espaciais”.
Mas onde quero chegar é ao seguinte: cheguei a pensar
que “somos todos” culpados por essa comédia bufa que se
encena em todos os palcos políticos, inclusive em alguns tribunais e foros. A
final, guanxuma não dá rosas. Nós escolhemos, recrutamos, elegemos aqueles que
se parecem conosco. Sim, nós é que escolhemos os que adoram roubar.
Pior é nalgumas cidades em que o Prefeito gasta os tubos com shows, diárias, saturnálias. E ainda há quem apoie isso. Acorda povo! maior ladrão que o que detona caixas de banco ( quando o dinheiro é particular) é o que desvia dinheiro público, que é dinheiro de impostos. Não se iluda tia, vovô: o senhor , a senhora quando compra um refri ou um pão, está pagando imposto.
“ Somos todos” contra " isso que está aí", mas “ todos somos” candidatos a um carguinho em
comissão. Ou a uma dispensazinha sacana de licitação....Ou a um concurso público de cartas marcadas.
Ou ao uso do maquina pública para fins eleitoreiros.
Será que é assim mesmo?
Será que é assim mesmo?
É, mas vou aceitar o dinheirinho porque preciso.
Então talvez seja melhor se prostituir que daí rende o ano inteiro.
É hora de dizer um basta para alguns costumes arraigados e culturais apodrecidos.
Chega!