Compartilho
contigo minha determinação por não entrar em manadas, para não ser tangida
feito boi que se deixa conduzir servindo a interesses escusos
(principalmente políticos e mercadológicos) para ser massa de manobra e
ser servo do sistema. Exatamente por isso, divorciei-me da televisão que
serve por excelência à formatação de manadas.
Também não festejo aniversário e tenho aversão ao canto com palminhas. Mas, celebro meu aniversário. Celebrar é diferente de festejar. Para celebrar eu não preciso fazer festa. Posso celebrar em silêncio, em comunhão comigo mesma, em gratidão pela vida. É um momento para verter um olhar para a minha trajetória de vida pregressa, contemplar minha existência, meu fazer, meu modo de ser, meus sonhos. Posso fazer isso em absoluto silêncio ou na companhia de uma música suave, de um espumante, de alguém especial. A vida merece ser celebrada, ela é única, é dádiva divina.