Inicio com versos de Hernan Figueroa Reyes
A mis amigos dedico esta zamba
En ella siempre me recordaran
Unos con penas dentro del alma
Otros soñando con mi guitarrear
En ellos supe encontrar un consejo
En ellos supe encontrar un querer
Por eso a todos, aquí les digo
Nunca un amigo debemos perder
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Ontem foi o dia do amigo, mais uma data que inventaram.
Aproveitei para refletir sobre as amizades.
Sou contra o adágio segundo o qual os amigos mal se contam nos dedos de uma mão.
Para mim isso não é verdade.
Tenho amigos queridos de infância, de juventude, da fase adulta, de tantas épocas e locais onde trabalhei e vivi .
Concordo com o filósofo Paulo Nicola quando diz: aquele amigo com qual é bom pescar, não necessariamente será bom para se aconselhar sobre negócios e por aí vai.
Mas a gente tem que deixar os amigos soltos como pássaros da floresta; não os patrulhar, não os querer só para si.
Olhando hoje para trás chego a me apavorar: o que teria sido de mim sem meus amigos?
Nunca vou esquecer mil cenas de provas de amizades que vivi. Escolho uma.
Recebi a notícia de que um amigo, hoje já falecido, perdera seu filho adolescente. Fui ao velório e quando o encontrei só me abracei nele e lhe disse afogado em lágrimas:
- Palito, não sei o que te dizer...
Ele me respondeu:
- só me abraça e chora comigo.