segunda-feira, 4 de maio de 2015

GASTANÇAS COM DINHEIRO PÚBLICO , O FALSO BRILHO DOS CARGOS COMISSIONADOS, E A FATAL ALTA DOS ALIMENTOS

Aproveitei  os belíssimos dias de chuva na estância para refletir.
Hoje é uma barbada trabalhar na área de serviços.
A bronca está na indústria, onde a voragem dos dias traz a obsolescência do parque fabril. E a cada tanto há que se adquirir novos equipamentos.
A  bronca está no campo: na pecuária e na lavoura.
Estamos afogados por um cipoal de vedações, algumas razoáveis; outras, não.
Hoje os peões, com justiça, querem conforto, ar condicionado, face book acessível por um roteador no galpão e bom salário. É certo e quem não paga direito está fora do mercado
Dá uma problema na inseminação ou no repasse dos touros, um monte de vacas vazias. E aí? Prejuízo.
Cai um raio, mata um monte de bois.O Poder Público não está nem aí. e com razão. Cada um que se vire.
Vai contar as ovelhas e se constata que  o sr. Abigeato ( crime insignificante) carneou umas vinte e não dá em nada.
Tudo isso é custo.
O trigal está lindo: dá uma chuva de granizo e se foi a colheita.
Agora corta para uma assessoria pública.
Os cargos em comissão se regalam. Não fizeram concurso e ganham  muito bem, muito mais que um peão de estância ou que um empregado da farmácia.
Os olhos dos jovens incautos se arregalam quando a Prefeitura de Vade Mecum promove festas, solta rojões, oferece salgadinhos e salgadões, tudo por conta minha e tua, caro leitor.
Raciocina a  menina e o menino: mas bah, a troco de que vou pegar sol e chuva trabalhando na iniciativa privada? tenho que me encostar.
Mas isso há de terminar, pois a porca não tem tetas suficientes.
Um dia o dinheiro vai acabar. E um dia todos irão compreender que fora da iniciativa privada não há alimentos.
Hoje eu penso que um quilo de boi vivo deveria valer 10 reais e não cinco.
É que o agronegócio da pecuária ainda não se organizou bem.
E nós todos temos que nos convencer do seguinte: o dinheiro público  não é propriedade da Dona Dilma, nem do Governador, nem do Prefeito para ele gastar no que quiser . O dinheiro público vem do imposto que está embutido no pão que o sr. compra; no leite que o sr. toma, na carne barata que a sra. adquire. E um alto percentual do seu salário  vai para o Tesouro Público.  E o sr. acha certo gastarem esse dinheiro em miçangas e espelhinhos?
Pense nisso amigo/amiga.