quinta-feira, 13 de novembro de 2014

É AMANHÃ, 6a. FEIRA, 15,30, A SESSÃO DE AUTÓGRAFOS DO NOVO LIVRO DE FRANKLIN CUNHA


 
Tive a honra de  ser convidado para redigir a apresentação da obra:
 

"Leio Franklin Cunha de há muito. Tenho seus livros. Também sempre o leio quando, com bastante frequência, publica seus ensaios na imprensa. Fazendo-o sinto um prazer complexo, difuso e todo especial. Explico-me. É que Franklin Cunha, além de inteligente e brilhante, demonstra ser um enciclopedista na acepção louvável da palavra. Seus textos vertem a fina flor da matéria elaborada por horas e dias de leitura e estudo. Cintilam, aqui e ali, pepitas de  preciosidade, tanto das ciências exatas, como das ditas humanas. Isso me compraz nesses tempos de  trevas, simplificações e mediocridades.

Aquele que gosta de ler, aprender, estudar, informar-se, tem em Franklin Cunha um cúmplice, um camarada, um parceiro  mais experimentado e lúcido. Para o leitor menos afeito,o acadêmico Franklin é instigante e convida para um aprofundamento intelectual.

Nos presentes textos desvela-se a vasta área ou, para se usar um termo médico, o amplo espectro de conhecimento do escritor. Por sinal, sempre achei que nenhum setor da ciência  necessita, para sua exploração, da “ licença” curricular  legal ou regulamentar. Refiro-me a conhecer, especular, não a exercer o ofício.

Franklin adora nos levar a empoeiradas latitudes históricas, a venerandos escaninhos esquecidos, nos guiando gentilmente pelos milênios de saber acumulado. Isso só pode ser feito por quem foi às fontes, abeberou-se, digeriu e então , só então, expõe o resultado da reflexão.

Pinço alguns de seus escritos para dizer que me tocou a ternura com que narra a morte do bebê anencéfalo. Ri com Bacharel, o cavalo do Edgar( como deve estar fazendo Aureliano com o jumento Meritíssimo).  Ao dissertar sobre a necessidade de a mulher menstruar concluo que  Chico Buarque não reina sozinho  na arte de  conhecer bem a mulher. Ele tem um parceiro: o dr. Franklin Cunha.

Franklin não tem limites em sua curiosidade. Mas não se alça em devaneios utópicos e sem fundamento. Ao revés, baseia suas considerações e seus escritos depois de longo e maturado processo.

Sua pena é veloz e irrequieta, seu espírito não tem limites.

Sua forma é cuidada.

Daí ser raro prazer dar boas vindas a mais um feixe de trabalhos de alta valência intelectual."