sexta-feira, 13 de junho de 2014

COMO VI O JOGO CONTRA A CROÁCIA

Onde me encontro escondido fez calor e sol todo o dia. Caminhei, joguei tênis.
Almocei peixe com saladas , liguei no canal 481 da Sky ( música clássica) e nanei suavemente. Já eram 16,40, quando despertei.
Mudei para um canal de futebol e ué?
- não vai ter o espetáculo de abertura, com mulheres peladas?
O campo de futebol estava vazio.
Deduzi que já tinha terminado.  Depois me contaram que tinha até gauchinhos dançando o pau de fita.
Bah! perdi essa.
Tive ânsias de vômito ( não foi o peixinho) ao  ver e ouvir o Galvão e seus comparsas, dizendo que ia ser de 5x0 e tal, que  nosso time é o máximo e sempre o jargão - " eles são ingênuos".
Uma pausa.
Não sei se vocês sabem, mas dizem que eu fui um dos maiores e melhores zagueiros que já jogou  pela Ajuris.  Deve ser verdade, pois até o des. Marchionatti, que penso ter sido  melhor que eu, disse, em plenoTribunal que " o Ruyzão foi um baita zagueiro".
Mas a verdade é que eu tinha altura, força física e , pasmem, relativamentre inteligente, pois usava os olhos mais que os pés, se é que me entendem.
Quer dizer,nem a zaga da Pecuária Gessinger tomaria aquele gol da Croácia.Zagueiro não tira o pé, zagueiro não aceita convite para dançar, nem se vira de bunda na hora em que  cruzam a bola.
O pênalti foi roubado.
E os outros dois gols o Rudolf, meu filho, defenderia.
No mais, tudo lindíssimo, bom e justo, no dizer de Galvão e seus chapas brancas.
Mas como é a Globo que pauta nossas falas e até nos está ensinando usar o "você", quem sou eu para contrariar...