Vejamos antes o que nos mostra o Clic RBS de hoje:
História na Zona Sul
Palco da Revolução de 23, castelo de Pedras Altas é posto à venda
Por ser tombada pelo Estado, construção foi ofertada ao poder público antes de ser anunciada. Por enquanto, não há resposta sobre a aquisição
por Júlia Otero
O governo estadual ainda não se posiciona sobre a compra. O valor especulado pelo setor imobiliário é de que possa valer R$ 12 milhões Foto: Marcel Ávila / Especial
Um naco da história gaúcha está à venda. É um dos cenários dos chimangos e maragatos, onde foi assinado um acordo que pôs fim à Revolução de 1923. Um castelo imponente, estilo medieval, de 44 cômodos com 300 hectares, que parece deslocado da singela cidade onde se situa.
Fica em Pedras Altas, no sul do Estado, um município de quase 3 mil habitantes, onde só se chega depois de 30 quilômetros de estrada de chão batido, a principal avenida não tem mais de dois quilômetros e a economia gira ao redor do campo.
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DIGO EU, AGORA
Fala-se que querem 12 milhões.
É o seguinte: cada ano que passa vejo que os campeiros antigos ( não os peões, mas os proprietários), tinham razão em muitas coisas.
É duvidosa a idéia de, ao se adquirir uma gleba de campo, erguer-se uma sede suntuosa e cara.
Pela singela e prosaica razão de que nós, sim, temos o gosto e o capricho.
E os filhos? e as noras?
Eles, elas, nos ajudam a cuidar?
E quando morremos, vêm um gringo queimado de sol, com um boné de pano, mas cheio de dinheiro, e simplesmente diz:
- só me interesso no campo. Esse prédio aí não me serve de nada.
Uma das minhas fazendas tem uma sede maravilhosa.
Está fechada, quieta, abandonada.
É muito caro mantê-la.
Centralizei tudo numa sede só.
Sonhos não conseguem pagar os caseiros .Atrasa um dia o pagamento e a Justiça do trabalho te pega. É justo, tudo bem.
Triste, mas verdade.
a realidade é muita indelicada
Acho que ninguém vai pagar 12 milhões.
Só nós, talvez, o Estado.
Estes - a União, o Estado, os Municípios - esses não têm livro-caixa.
Tanto que passam dando festas.
Fica em Pedras Altas, no sul do Estado, um município de quase 3 mil habitantes, onde só se chega depois de 30 quilômetros de estrada de chão batido, a principal avenida não tem mais de dois quilômetros e a economia gira ao redor do campo.
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DIGO EU, AGORA
Fala-se que querem 12 milhões.
É o seguinte: cada ano que passa vejo que os campeiros antigos ( não os peões, mas os proprietários), tinham razão em muitas coisas.
É duvidosa a idéia de, ao se adquirir uma gleba de campo, erguer-se uma sede suntuosa e cara.
Pela singela e prosaica razão de que nós, sim, temos o gosto e o capricho.
E os filhos? e as noras?
Eles, elas, nos ajudam a cuidar?
E quando morremos, vêm um gringo queimado de sol, com um boné de pano, mas cheio de dinheiro, e simplesmente diz:
- só me interesso no campo. Esse prédio aí não me serve de nada.
Uma das minhas fazendas tem uma sede maravilhosa.
Está fechada, quieta, abandonada.
É muito caro mantê-la.
Centralizei tudo numa sede só.
Sonhos não conseguem pagar os caseiros .Atrasa um dia o pagamento e a Justiça do trabalho te pega. É justo, tudo bem.
Triste, mas verdade.
a realidade é muita indelicada
Acho que ninguém vai pagar 12 milhões.
Só nós, talvez, o Estado.
Estes - a União, o Estado, os Municípios - esses não têm livro-caixa.
Tanto que passam dando festas.