sábado, 10 de maio de 2014

MINHA SOLIDARIEDADE PARA UMA CLASSE ESPECIAL DE MÃES

Hoje, na maioria dos lares, tudo são flores, loas, homenagens, sorrisos, presentes.
Isso é lindo, necessário e justo.
Tive uma mãe, avós, mães de meus filhos, maravilhosas.
Não tenho do que me queixar.
Falhei em atenção vez que outra. Mas isso acontece.
No dia das mães me lembro muito daquelas que deixam seus filhos marmanjos dormindo e se vão, no frio, no sereno, no vento, às 3 da manhã, para conseguir uma ficha com o médico do SUS.
Daquelas que fazem fila na porta dos presídios para  visitarem seus filhos condenados ou  presos.
Das que, tendo chegado a hora doce de se aposentarem e gozarem a vida, são obrigadas a cuidar dos netos e ou ainda sustentarem filhos adultos.
De tantas outras, mas acho que também merecem um registro: das mães que criam seus filhos sozinhas, sem a presença do pai.
Nas reuniões com pais e professores, lá estão elas solitas. E aos domingos ainda têm que jogar futebol com seu guri. 
Finalmente , meu abraço àquelas que não dormem enquanto o filho ou a filha não voltam da balada....