Assim como muitos jornalistas que se arvoram em economistas, padres, tribunos da plebe, também eu, dado o princípio da isonomia, me arvoro em psicanalista.Com licença da minha querida Lais Legg.
E já vou dando o diagnóstico, considerando a anamnese que o cotidiano me subministra.
Tá todo mundo louco, oba!
Voltei 2a. feira da estância àS 5 DA MADRUGA. Sofri mais de 10 ultrapassagens por pontes, viadutos, locais de faixa amarela contínua. Pensei: sou eu um chato ou o Brasil tá louco?
Ouço o rádio: todos ufanos pois só 30 mortes no feriadão. Só?
Leio os jornais: um homem matou a mulher com um tacape; outro, fez isso ou aquilo; uma mãe substituta mata um menino, outra fez aquilo.
Eu sei que a maioria dos meus leitores já viajou para fora do Brasil.
Não conheci país mais perigoso que o nosso.
A maioria dos crimes resta insolúvel.
Voltando aos caras que me ultrapassaram no meio de pontes.
Eles querem se suicidar.Até aí , ótimo, um louco perigoso a menos. O pequeno problema é que eles levam junto para seu inferno sua própria família e o Ruyzão aqui, que tem muito caminho pela frente.
Gente: nós estamos doentes.
Mas, como se diz no Brasil, tudo bem...