Esses dias eu falava, numa de minhas posts, sobre o problema de o pecuarista ter estoque vivo. E é assim mesmo. Hoje saí cedo para uma ronda, muita neblina e nos chamou a atenção um terneiro chamando pela mãe, perto de um alambrado. Logo em seguida divisamos sua jovem mãe morta. O que teria sido? Cobra, raio, mal súbito? Cobra não, pois de sua ventas não saiu sangue, nem há inchaço num lugar específico da picada. Raio não, pois ontem não houve tempestade. Vamos esperar nosso veterinário e fazer uma autópsia.
Na nossa região ocorrem muitas mortes por raio e por picada de serpentes. É do negócio, não há muito que fazer. Também há alguns - poucos agora - criadores que se descuidam no inverno, não cuidam do estado nutricional de seu gado, e no rigor das invernias têm perdas.
No caso que ora narro, o terneiro já está crescidinho, vai para a pastagem e vai se criar. Qual o prejuízo que tive com esse óbito? No mínimo uns 2 mil reais. Ainda está na quota.