quarta-feira, 20 de novembro de 2013

MAIL DO PROF. PADILLA DA UFRGS


Caro amigo:

 

Também tive o privilegio de ler o livro: A civilização do consumo em massa entre a flor e o parafuso de Simão Goldman (não Simon):

 

ENTRE A FLOR E O PARAFUSO.

 

Lá vão eles

Lá vão eles que somos nós

Marchando às pressas, empurrando

Nadando num mar de ansiedades sem uma triste bússola

Sem tempo para sorrir sem tempo para amar

Apenas tempo para correr

 

Escravos de outros escravos

Acorrentados por algemas psíquicas

Mais escravos que os escravos dos navios negreiros

Fiéis vassalos de uma nova ordem que só tem uma ordem

Correr, correr, correr

Atras de uma recompensa pré-fabricada

Sem tempo para pensar sem tempo para se situar

 

Neste universo de universos infinitos

Um homem só, sem tempo para parar, só tempo para correr

Um homem só, a correr, a correr, a correr

Entre as montanhas de concreto da cidade

 

Ande, pare, consuma... Ande, pare, consuma... Ande, pare, consuma...

Não há mais tempo para sonhar, não há mais tempo para dormir

E nos sonhos a ansiedade matar

Apenas sinais, sinais, sinais.

Ande... pare... ande... pare... Volkswagen... Coca-cola, www

Anda robô, anda robô

Entre a cultura massificada e rotulada

Tu és feliz, tu és feliz, tu és feliz

 

Tu vives na era tecnológica mas não tens tempo para sorrir

Não tens tempo para chorar

Apenas tempo para correr

Correr, correr correr

Fazer parte da coisificação humana

Numa natureza que se transformou

Num amontoado de alavancas, pregos e parafusos

Onde não há lugar para a flor

 

E passaram-se mil, cinco mil, trinta mil anos

Um dia um homem sereno, tranquilo

Leu sobre o século vinte e não acreditou que aquilo existiu

Acariciou a flor que estava ao seu lado

E que tinha o mesmo perfume de sempre

Beijou-a eternamente, sorriu

 

Simão Goldman 

 

 
A manipulação cada vez maior no Brasil.
 
A grande maioria de pessoas 
é bem intencionada
 e acredita
, boa parte do tempo, 
trilhar 0 caminho para um mundo melhor. 
Contudo, estão sendo cegamente conduzidas a uma escravidão. 
O povo tem sido 
manipulado a acreditar 
nas maiores mentiras.  U
ma pequena parcela de psicopato-aproveitadores, essas mentes criminosas, os sociopatolobistas, dos quais sempre registro serem o câncer que mata a liberdade na sociedade contemporânea, tomaram conta manipulando as pessoas para as manter numa disfarçada escravidão a serviço da concentração de riquezas!
 
Faz sentido?