Bases do PDT reforçam tese da candidatura própria ao
governo.
Encontro final será dia 14 em Porto Alegre.
Os encontros regionais do PDT neste final de semana em
Santo Augusto, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, reafirmaram a
tendência dominante até aqui: o lançamento de candidatura própria ao governo do
Estado em 2014. Até o dia 14 o PDT finaliza o calendário de 38 encontros
regionais programados para definir a posição da legenda. No dia 10, em Canela,
serão concluídos os encontros do interior do Estado, e no dia 14, em Porto
Alegre, a última reunião das 38 iniciadas em abril vai concentrar as 10 zonais
do Diretório Metropolitano da Capital. Até o final de novembro, conforme
deliberação da executiva esta semana, uma pré-convenção estadual vai indicar os
rumos do PDT na eleição de 2014.
Candidatura e apoio a Tarso
Dentro do PDT, há quem entenda que,seja qual for a
decisão em relação a 2014, o apoio à atual gestão do governador Tarso Genro
(PT) não estaria em debate. A presença do PDT na base de apoio do governo é
considerada importante pelo próprio governador,depois que o PSB retirou-se do
governo e deixou de integrar a base de apoio na Assembléia Legislativa.
Base ameaçada
Além de ter perdido o apoio de três deputados do PSB,o
governo não conta com o apoio de dois
deputados do PTB: Marcelo Moraes,e Cássia Carpes. Este, no final de semana
filiou-se ao Solidariedade. Assim,crescem de importancia para o governo os votos fiéis do PCdoB e do
PRB – um voto cada – e os sete da bancada do PDT.
Recadastramento eleitoral
Começa hoje o recadastramento biométrico determinado pelo
Tribunal Superior Eleitoral nos municípios gaúchos de Silveira
Martins,Jacuizinho,Sério, Putinga e Nova Boa Vista. Estes municípios possuem
numero de eleitores muito próximo do numero de eleitores. Até o final deste
processo, 185 municípios do Rio Grande do Sul vão revisar os dados e coletar
foto e impressão digital dos eleitores para garantir um voto mais seguro.
Simon considera suspeito leilão de Libra O senador Pedro
Simon (PMDB) não usa meias palavras em relação ao leilão do Campo de Libra,
localizado na camada do Pré-Sal na Bacia de Santos: “o Congresso precisa
atentar para a realização de um leilão sob suspeita “. Ele sugere a suspensão
do leilão e chama a atenção para o fato de o Campo de Libra ter potencial de
reserva entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, o que poderia quase dobrar o
potencial do Brasil no setor. O senador aponta que o governo não realiza leilão
no setor desde 2008 e, de repente, “decide pisar no acelerador”. O momento, segundo
Simon, sugere que “seria prudente” o adiamento do leilão. Ele sugere a realização de uma audiência
pública ou uma sessão temática para discutir o assunto.