en el valle, la montaña
en la pampa y en el mar.
Cada cual con sus trabajos,
con sus sueños cada cual.
Con la esperanza adelante,
con los recuerdos detrás
Saí da estância tão logo os galos abriram o bico.
Frio.
Fui indo, Vila Manoel de Freitas, Santiago, Jaguari, São Vicente, São Pedro. Parei para desaguar.
Santa Maria, São Sepé, tomei a 290 e parei na Vila Progresso. Comprei mel silvestre.
E fui indo e indo.
Em Butiá decidi ir por cima das pontes do Guaíba direto para a Free-Way. Avisei minha casa em P. Alegre . Liguei o piloto automático da Rexton em 110 km/h e foi um tapa. Ao entrar na estrada do Mar liguei para o restaurante Martins - 51 - 36892110 e encomendei um filé com bananas fritas.
Ao chegar pedi ao meu caseiro Mauri ir de moto pegar a bóia.
Sentei-me ao sol, no jardim, abri um Tannat, coloquei a Marlene Dietrich para cantar Frag nicht warum, só para eu sentir mais saudade de minha mãe.
Foram 700 kms de estrada. decidi dar um mergulho no mar. Cheguei perto, só de calção, molhei os pés.
Daí me lembrei que podia ter uma apoplexia e morrer desvalido, antes do tempo e deixei.
Frouxo!! me zombaram os biguás.
(Dedico essa crônica a todas as crianças de Unistalda que ainda não conhecem o mar; e a todas as crianças de Xangri La que ainda não conhecem Unistalda).