Claro que orientados por altos jurisfilósofos, temendo a " indústria do dano moral" as redações esmeram-se em dizer que o cara chamado João da Silva ( para dar um nome pouco conhecido), filmado quando esganava sua mulher, é o suspeito de tentar esganar sua suposta mulher; o suspeito não foi preso e a alegada Polícia dá buscas no suposto local.
Tá, agora senta aí e me escuta.
Vamos que eu coloque no blog assim:
" Hoje de manhãzita o suposto Ruy Gessinger, com aparentes sintomas de drogadição, teria invadido o estabelecimento comercial, que seria o Tia Carmen e, de lança em riste, teria supostamente atentado contra as alegadas meninas que, ao que se supõe, frequentam aquele local, alegadamente esperando pessoas que lhes paguem supostas bebidas, ao que tudo indica alcoólicas. O possível produtor rural e sedizente músico teria, sozinho, posto em fuga homens aparentemente policiais que o iriam levar à Delegacia!"
Pergunto: esse texto , cheio de condicionais ( ou futuros do pretérito) não está igual denegrindo a imagem do seu Ruy como se fosse versado em linguagem límpida e direta?
Que bobagem esse mêdodo!
Escrevam em linguagem direta e aguentam o tirão.
Se não tiverem confirmação, não publiquem.
Simples assim.
É só lerem o Nelson Hungria: uma injúria ou difamação pode ser proferida por mera pergunta.