Pessoal !
Estou horrorizado com o que eu vejo pela
TV e ouço nos rádios (olha o pleonasmo!!!!). Como fiz uma pequena
cirurgia e vou ficar de molho até o fim de semana, posso me dar ao luxo de,
mesmo sem estar em greve, não comparecer ao local do labor diário. Mas o que
vejo é uma barbaridade.
Uma senhora de Sapiranga quase aos prantos, parada na BR 116,
com uma criança e uma mala, desesperada porque tem de chegar ao aeroporto até
as dez horas para tomar um avião para Belém, está trancada na estrada,
como tantos outros milhares. Será que essa corja que está invadindo ruas e
estradas não se dá conta do mal que está fazendo para essas pobres
pessoas ? Aonde vamos PARAR ? Acho que o caso já ultrapassou muito o razoável
e é chegada hora de providências mais enérgicas. Não precisa
medidas autoritárias. Basta um juiz macho que determine a imediata de
prisão e recolhimento ao presidio central de todos os que estão trancando ruas
e estradas, deixa-los lá pelo menos por uma noite que, garanto, em poucas horas
se restaura a normalidade. E tem que ser um juiz, pois esperar que esse
governicho faça alguma coisa é pedir demais. Onde fica o direito de ir e vir de
cada um ?A quem compete a defesa desse direito. E quando o estado se
omite o que podemos ou devemos fazer ? Ou será, como disse um dos confrades, é
conspiração para medidas autoritárias ?
Pô, será que não dá para fazer uma protesto ou mesmo uma greve
sem ferir os direitos dos outros ?Claro que dá. Mas a escumalha já se acostumou
a fazer o que quer, sabendo que nada vai lhes acontecer. Me somo aos
indignados.
Desculpem a linguagem, mas do jeito que está.....
Abrs
Hermes Dutra
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Cheguei perto para verificar do que se tratava,e confirmei o que eu ouvia dizer: eram os manifestantes "terceirizados" pelas centrais sindicais, recebendo dos "mobilizadores" seu pagamento - alguns 20, outros recebiam trinta pilas - e devolviam um boné e uma camiseta laranja. De uma central sindical muito conhecida (e muito rica,como todas,aliás).
Esse é o sindicalismo destes tempos: as centrais riquíssimas, dando-se ao luxo de terceirizar a militância, enquanto seus caciques desfrutam de bons hotéis e bons restaurantes, articulando jogadas pode possam investir o pesado orçamento das suas entidades.
Trancam ruas, desqualificam serviços e instituições, até porque nada lhes afeta.
Estão dispensados inclusive de fiscalização pelas instituições fiscalizadoras publicas.
O resto da população,que se lixe...
Flavio Pereira